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Desafio De Aprendizagem

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Por:   •  22/11/2013  •  3.202 Palavras (13 Páginas)  •  250 Visualizações

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1. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

A obra trata do estudo que rege a vida cotidiana que é objeto de interpretação, essa realidade social da vida cotidiana é dividida entre um indivíduo e outro, num sistema de relação entre homens que lhe conferem significado e sentido, o método usado é a análise fenomenológica, ou seja. Essa situação é a que consegue reproduzir situações que acontecem no momento da interação de um individuo.

Não se pode esconder as interpretações, os gestos, e movimentos faciais no momento de uma conversa. Para essa interação é preciso de um sistema de sinais, que é a linguagem que é essencial para entender a realidade. Na vida cotidiana a linguagem é exigidaao máximo diferentemente de outras realidades, como a linguagem artística.

O homem é introduzido na realidade da vida cotidiana com conceitos pré-estabelecidos pela sociedade em que nos encontramos. A realidade da vida cotidiana é expressa e representada por sinais e pela linguagem. Isto é fundamental para que ocorra o fato de transmitir o conhecimento. Além da interação direta existem outras influenciadas por fatores como o tempo, que exigem outra forma de transmissão. É ai que surge a linguagem e os sinais. Temos a linguagem simbólica que é capaz de transcender a realidade, por isso é um de seus componentes essenciais. A linguagem cara a cara é a mais eficiente. A vida cotidiana divide-se em atividades rotineiras e em atividades problemáticas. Sendo que essa de desconstrói a partir da existência de um problema.

O tempo já existe antes do homem entrar na realidade cotidiana e continuará existindo depois de sua morte. Essa estrutura de tempo de uma sociedade é complexa e influencia diretamente na consciência dos indivíduos, sendo assim repressiva. E essa estrutura temporal fornece a estrutura de tempo e espaço que vai influenciar o indivíduo no mundo.

O homem através de sua condição racional, não tem um ambiente ou meio pré-definido biologicamente, diferentemente dos outros animais que não são racionais e que têm um habitat previamente definido. O homem vai sendo educado de acordo com seu ambiente social. As condições ao qual o homem e submetido não são causas naturais sendo estas regras estabelecidaspelo próprio individuo dentro de uma sociedade e é produto de atividades humanas.

Com o passar do tempo o individuo se habitua devido a experiências passadas e percebem que podem aperfeiçoar o tempo que em certas decisões se tornaram habituais. O hábito faz com que o indivíduo em certas ocasiões gaste menos energia com suas decisões, pois estas fazem parte do habito, ou seja, do cotidiano. A institucionalização surge como uma comodidade para o homem não ter que repensar todas as decisões habituais.

Toda institucionalização tem uma história e não pode ser compreendida sem a compreensão da história Essa associação surge a partir dos diferentes tipos das ações habituais. A historicidade é fundamental para essa transformação em instituição tipificada e não podem ser criadas instantaneamente, elas são produtos de uma história. As instituições regulam a conduta humana e são independentes dos indivíduos. Isto é, significa que ele foi submetido a um controle social. Quando um indivíduo se integra a sociedade este já encontra regras e instituições estabelecidas ao longo da historia humana.

A transformação em realidade do subjetivo em objetivo está à disposição das pessoas para que estas sejam assimiladas e compreendidas. É o sujeito assimilando a realidade segundo suas interpretações e suas conclusões, decorrentes de suas particularidades. Deste fato forma-se um universo simbólico, a identidade subjetiva e o acervo social do conhecimento. Todo pensamento que os indivíduos possuem reflete o que está inserido na sociedade.

Aquilo que as pessoas acreditam que sua identidade particular nada mais é do que o resultado do relacionamento delas com o mundo objetivado. O individuo tem por objetivo ser condicionado na sociedade, pelos seus atos e valores. Se o indivíduo participa do processo de interiorização, subjetivação, objetivação, sente-se participante da sociedade e forma e transforma a sociedade subjetiva.

A socialização secundária é um processo que introduz o individuo socializado em novas escalas da sociedade. Esta situação acontece dentro de instituições socializadas secundariamente. O indivíduo começa a se familiarizar dentro dessas instituições em que ele vive, trabalha ou de se diverte.

Ao contrário da socialização primária, onde o indivíduo acata tudo devido à confiança dispensada à seus pais, por exemplo; na socialização secundária o indivíduo contesta regras e razoes fazendo com que as situações se ajeite.

O individuo só considera o que é oportuno a ele no momento, descartando o que não é de seu interesse. Quanto maior o conhecimento disponível em estruturas sociais, maior é a dificuldade de uma socialização perfeitamente bem sucedida, permanecendo uma dialética entre as realidades objetiva e subjetiva.

A identidade de uma pessoa começa a ser criada devido à localização que a pessoa tem em determinado grupo e em determinada condição de estado social. O processo de formação de um individua depende do espaço onde esta pessoa está inserida, criando assim sua individualização dentro de uma sociedade.

A tipologia das estruturas sociais é definida por diversas razões, e alguns indivíduos se afastam desse processo adequado de socialização existindo assim conflitos entre a identidade pessoal e a sociedade estabelecida. As iniciativas psicológicas e terapêuticas surgiram no sentido de amenizar o efeito deste afastamento na busca de reintegrar o sujeito à sociedade.

É possível e verificável a existência de mais de uma identidade individual. Uma predominante e outra, digamos assim, mais escondida. Por vezes, em situações específicas, a identidade escondida se apresenta no lugar da predominante.

O organismo influencia nas atividades humanas, na construção da realidade, ao mesmo tempo em que é influenciado por ela, é a questão de diferentes expectativas de vida em sociedades ou culturas. A sociedade também define certos hábitos como a alimentação, atividades físicas, atividades culturais entre outras.

O homem é, na sua essência, um animal que tem a reprodução e alimentação como ideias fundamentais de sobrevivência. As sociedades definem padrões para estes comportamentos, a dialética interna contínua entre a identidade e o componente biológico. É uma luta entre um “eu superior” e um “eu inferior”, associados respectivamente à identidade social e anti-social.

Concluímos que a questão abordada na obra: “A Construção

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