Desenho Organizacional
Trabalho Escolar: Desenho Organizacional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MelissanBarros • 7/4/2014 • 1.744 Palavras (7 Páginas) • 754 Visualizações
EMPOWERMENT
O Empowerment consiste na delegação de autoridade e responsabilidade, favorecendo a criação de relações de confiança ente os colaboradores das empresas. Trata- se de descentralizar poderes na cadeia hierárquica de uma empresa, conferindo autonomia aos funcionários. Está diretamente ligado ao conceito de liderança e, também, cultura organizacional.
O Empowerment possui quatro funções principais, que são:
1- Poder: dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dando- lhes liberdade e autonomia de ação.
2- Motivação: motivar as pessoas incentivando- as continuamente, reconhecendo o bom desempenho, permitindo que as pessoas se sintam realizadas quando alcançam suas metas.
3- Desenvolvimento: dar recursos as pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treina- las continuamente, proporcionando informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas , criar e desenvolver talentos na organização.
4- Liderança: proporcionar liderança na organização orientando as pessoas, definindo objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.
A aplicação do Empowerment nas empresas traz diversos benefícios para elas, como por exemplo: o aumento da motivação e da satisfação dos funcionários, aumentando assim a taxa de retenção dos talentos da empresa, o compartilhamento das responsabilidades e tarefas, maior agilidade e flexibilidade no processo de tomada de decisão, etc. Além, claro, de estimular o aparecimento de novos líderes dentro das empresas.
AMPLITUDE DE CONTROLE
Amplitude de controle, também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um chefe pode supervisionar pessoalmente, de maneira efetiva e adequada.
Existem alguns fatores que influenciam a amplitude prática de controle nas empresas, entre os quais podem ser citados:
Os deveres pessoais do chefe;
As habilidades pessoais do chefe em lidar com os subordinados;
O nível de capacitação profissional do chefe;
O nível de mutação da empresa perante o ambiente;
O nível de estabilidade interna da empresa;
A habilidade dos subordinados em se relacionar com as pessoas;
O nível de capacitação profissional das pessoas;
O grau de delegação de autoridade existente;
O grau de utilização de assessores;
O nível de motivação existente;
O nível e o tipo de liderança existente;
O grau de interdependência entre as unidades organizacionais;
O nível de similaridade das atividades dos subordinados;
O nível e o tipo de controle exercido;
O nível e o tipo de coordenação exercido;
A existência de restrições pessoais a amplitude do controle;
O nível de clareza, comunicação e aceitação dos objetivos; e
O nível de definição, simplicidade e repetitividade das atividades dos subordinados.
À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. Ocorre também que, no mesmo nível hierárquico haverá considerável variação na amplitude de controle. De qualquer forma, existe relação entre amplitude de controle e níveis hierárquicos, pois quanto maior o número de subordinados por chefe, menor será o número de níveis hierárquicos e vice-versa.
De qualquer forma, deve-se proporcionar a maior importância a esse assunto, pois uma amplitude de controle inadequada para a empresa pode causar determinados problemas, tais como:
A – Número de empregados maior que a amplitude administrativa:
Neste caso, os principais problemas que podem ocorrer são:
Perda de controle;
desmotivação;
ineficiência de comunicações;
decisões demoradas e mal estruturadas; e
queda no nível de qualidade de trabalho.
B – Número de subordinados menor que a amplitude administrativa:
Neste caso, os principais problemas que podem ocorrer são:
capacidade ociosa do chefe;
custos administrativos maiores;
falta de delegação;
desmotivação; e
pouco desenvolvimento dos subordinados.
Não existe um consenso sobre o número ideal que um superior pode dirigir de maneira eficiente; entretanto, Litterer (1970/97) considera como ideal o número de quatro, bem como apresenta duas recomendações básicas: que sejam usadas todas as relações possíveis, e que o chefe esteja envolvido no supervisionamento de todas essas relações.
Na prática, pode-se considerar que estas recomendações não são tão fáceis de ocorrer, entre outros aspectos, por determinadas tarefas não necessitarem de supervisão constante.
A amplitude de controle, em termos gerais, determina se uma organização é mais centralizada ou descentralizada; se ela tiver muitos cargos hierárquicos, significa que há a necessidade de uma supervisão mais próxima dos níveis inferiores, assim a empresa terá uma administração centralizada. Já se a empresa tiver poucos cargos hierárquicos e tiver uma estrutura plana, a empresa é mais descentralizada.
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
A centralização e a descentralização relacionam- se com a tomada de decisão no topo da hierarquia ou longe do topo da hierarquia respectivamente. A escolha pelo modelo centralizado ou descentralizado envolve uma série de fatores, tais como: distribuição
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