Desenvolvimento Da China
Trabalho Escolar: Desenvolvimento Da China. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sampaio2013 • 14/4/2013 • 1.089 Palavras (5 Páginas) • 484 Visualizações
Desenvolvimento Econômico da China
A economia chinesa com seu extraordinário crescimento por mais de duas décadas é, sem dúvidas, uma das maiores transformações da economia e da política internacional. Sendo considerada como a “oficina do mundo” como se denominava a Inglaterra depois da Revolução Industrial. No ano passado, esses êxitos e o espetacular aumento de suas importações, que cresceram em 40% ao longo do ano, converteram-na em um dos dois motores da recuperação da economia mundial. Temos aqui um paradoxo: no marco do retrocesso histórico representado pela restauração capitalista, a economia tem se beneficiado ’ contraditoriamente ’ com as vantagens do atraso, que lhe permitiram um importante desenvolvimento ainda que desigual e dependente, ao contrário dos países do leste europeu. Desde o final de 1978, o governo chinês reformou a economia do país, que passou de uma economia planificada centralizada com base soviética, que era bastante fechada ao comércio internacional, para uma economia de mercado, que tem um setor privado em rápido crescimento e que desempenha um papel fundamental na economia global.
Desde que foram introduzidas, estas reformas ajudaram milhões de pessoas a saírem da pobreza, cujo índice encolheu de 53% em 1981, para apenas 8% em 2001. O governo chinês chama o seu sistema econômico de "socialismo com características chinesas", mas o que isso realmente significa é disputado. Alguns o consideram como uma economia mista, outros o consideram como capitalismo. Embora alguns tenham dito que apenas um terço da economia é controlado pelo estado, os setores que são estatalmente controlados são as maiores e mais importantes indústrias do país. As estimativas variam sobre a porcentagem da composição do setor privado no PIB. Segundo a OECD, o setor privado chinês domina 59,9% do PIB. O setor público é dominado por 159 empresas estatais sob o controle do governo central, em setores importantes, tais como o setor de utilidade pública, indústrias pesadas e recursos energéticos. Estas empresas estatais possuem e controlam dezenas de milhares de empresas subordinadas. Governos de cidades, de comunidades e de pequenas povoações também controlam empresas estatais ou coletivas ao seu nível local.
Desde o final dos anos 2000 e do começo da década de 2010, as reformas econômicas começaram inicialmente com a mudança do trabalho na agricultura para um sistema de responsabilidade familiar, com o objetivo de sair do sistema de agricultura coletiva. A reforma expandiu-se mais tarde para incluir a liberação gradual dos preços, a descentralização fiscal, o aumento da autonomia das empresas estatais, que aumentaram o controle das autoridades governamentais locais, e a implantação de gestores na indústria para que houvesse um meio de se permitir uma grande variedade de empresas privadas nos ramos de serviços e de manufatura leve. Além disso, a reforma econômica incluiu a fundação de um sistema bancário diversificado, mas com o domínio avassalador dos bancos estatais, o desenvolvimento de uma bolsa de valores, o rápido desenvolvimento do setor privado e a abertura da economia para o comércio exterior e para o investimento estrangeiro. A China implantou as reformas a um ritmo gradual, embora haja grande evidência de que o controle do estado aumentou durante a década de 1990. A reforma econômica também implantou as condições de igualdade nos maiores bancos estatais da China para investidores estrangeiros no mercado internacional de divisas e no mercados de bônus durante a década de 2000. O comércio exterior da China vem aumentando mais rapidamente do que o seu PIB nos últimos 25 anos. O crescimento da China vem de um imenso investimento estatal na infraestrutura e na indústria pesada, e da expansão do setor privado em indústrias leves ao invés de simples exportações, cujo papel na economia parece ter sido grandemente sobre-estimado. O setor público menor, porém altamente concentrado, dominado pelas grandes 159 empresas estatais, tem provido investimentos importantes em utilidades, na indústria pesada e nos recursos energéticos, que facilitaram o crescimento do setor privado e dirigiu os investimentos, a fundação do crescimento econômico nacional.
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