Desenvolvimento Econômico Local
Dissertações: Desenvolvimento Econômico Local. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ead00808576 • 9/5/2013 • 2.076 Palavras (9 Páginas) • 507 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de fazer pesquisar e conhecer a realidade no tocante a planejamento e desenvolvimento em na região de Eunápolis, a partir do texto de Claudete de Castro Silva Vitte, como também refletir, com base na filosofia o que vem a ser “verdade”
Diversas comunidades normalmente são esquecidas nos planos de desenvolvimento econômico do país, por não possuir estruturas básicas e não representarem potenciais de empregabilidade, comércio ou indústrias. Desta forma, instigar o desenvolvimento local é uma alternativa para elas.
2 DESENVOLVIMENTO
1.
A - Em 1980 ocorreu um golpe significativo na classe operária brasileira. Com o avanço das inovações tecnológicas houve uma diminuição na contratação de operários, principalmente aqueles que possuíam pouca instrução e suas habilidades eram braçais, que foram substituídos por máquinas. As indústrias mundiais tiveram uma queda tiveram forte queda em relação ao seu crescimento, ocasionando tais fatores em desemprego, instabilidade profissional, enfraquecimento do sindicalismo em meio as oscilações da categoria de empregados e desempregados e diminuição da representação política das classes trabalhadoras. Alguns bens de consumo tornaram-se acessíveis a classe trabalhadora que se mantinha ainda empregada, dando a impressão de ascenção social. Esses movimentos inovaram não apenas por oferecer resistência à organização capitalista do trabalho mas, sobretudo, por propor uma nova forma de organizar a produção e a sociedade.
O modelo fordista foi instaurada nas indústrias e fábricas onde, adequavam a técnica de gestão à forma de acumulação de capital vigente nesse período. Criava-se uma situação em que a organização do processo de trabalho se pautava por uma estratégia de comando/controle cujas partes se integravam de forma hierárquica e cada agente conhecia apenas o âmbito imediato de seu trabalho. De forma prática, os trabalhadores demonstraram que não eram incapazes de compreender apenas uma operação de trabalho tal como supunha o taylorismo; ao contrário, mostravam a sua capacidade organizacional, de inteligência e de iniciativa.
O capitalismo consiste numa relação social globalizada, funcionando de forma coordenada como um sistema econômico integrado. Essa integração, fundamentalmente diversificada, resulta da articulação entre as unidades produtivas particularmente consideradas e as condições gerais de produção. Ora, nesse período o papel principal de constituição das condições gerais de produção, bem como da integração do sistema econômico, cabia ao Estado. O crescimento econômico fundado em um sistema rígido de produção, baseado nas grandes escalas materiais de produção, com uso concentrado de máquinas, e com a concorrência predominando no mercado, via preços, exigia que o Estado ocupasse aquele papel principal de articulador e integrador das Condições Gerais de Produção (CGP) e Unidades de Produção Particularizadas (UPP).
Essa capacidade de auto-organização perturbou o funcionamento do capitalismo no início dos anos 70, e, de outro, contribuiu decisivamente para a reestruturação desse mesmo capitalismo. Mas foi justamente a partir da degenerescência das lutas fruto da capacidade de trabalho demonstrada por esses trabalhadores que houve a reestruturaração do capitalismo em crise. Aproveitaram não apenas a competência organizativa dos trabalhadores, mas, sobretudo, a inteligência, iniciativa e capacidade de raciocinar deles no processo de trabalho. Daí o surgimento de novos processos de gestão, de novas tecnologias como materialização das novas relações sociais, oriundas desses conflitos.
Assim, a partir dos anos 70, mudam-se os parâmetros de integração e coordenação do sistema capitalista. Mudam-se as formas de acumulação de capital, e transformações sem precedentes passam a ocorrer nos campos econômicos, sociais, políticos, educacionais, culturais, enfim, em toda vida social. Hoje, pode-se afirmar que o capitalismo se converteu na totalidade da economia mundial. As formas pré-capitalistas de produção têm pouco a pouco sido liquidadas ou assimiladas. Expandem-se os processos produtivos capitalistas para todas as partes do mundo. O capitalismo se torna globalizado. Acentua-se o processo de proletarização. Alterou-se assim radicalmente a divisão internacional do trabalho que, cada vez mais, vai deixando de se referir aos quadros nacionais e passa-se a operar no âmbito das grandes empresas. O capital torna-se global, aquelas companhias tornam-se transnacionais. Os grandes movimentos econômicos mundiais ocorrem, hoje, nas relações entre as companhias transnacionais, ou então, no interior dessas companhias entre suas diferentes filiais.
Segundo FREITAS (2012?), os Estados-Nações, ou propriamente dito países, surgiram principalmente no fim do século XVIII início do século XIX. Constituíram no processo de industrialização original e/ou clássica com mecanismo de divisão do espaço geográfico internacional, estabelecendo uma nova configuração política e espacial, tudo isso fruto da burguesia e revolução industrial que contribuiu para proteger o mercado de um determinado território. Nesse contexto, quem não realizasse medidas de proteção de mercado seria incapaz de competir com produtos ingleses, então era preciso fechar o mercado. A proteção de mercado não devia se limitar apenas a fiscalizar as fronteiras, ou taxar produtos, mais do que isso, era preciso instituir o nacionalismo/patriotismo em seu povo. O nacionalismo e/ou patriotismo passou a ser desenvolvido através de vários meios, como a escola era pública e obrigatória ela conseguia atingir uma grande quantidade de crianças, as forças armadas antes constituídas por mercenários passou a aceitar somente pessoas de mesma língua e com afinidade com o país, outras maneiras de consolidação do sentimento nacionalista eram retratadas nas obras literárias, folclores, tradições, etc. A concepção do Estado nacional ocasionou divergências entre reis e imperadores, no século XVI e XVII, no XIX entre igreja e nação, e entre senhores feudais e o estado. Posteriormente aos conflitos, o estado foi consolidado superando as ideologias e interesses da igreja e dos senhores feudais, assim promoveu a centralização do poder, e essa dava direito de representação da nação. Mesmo com a vitória política do Estado-Nação ainda existem países que não detêm uma hegemonia de nacionalidade e de língua, como, por exemplo, Canadá, Suíça, Rússia entre outras.
B – Segundo a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, o governo da Bahia tem promovido diversas
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