Desigualdade Social
Casos: Desigualdade Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: calebelima • 8/5/2013 • 2.229 Palavras (9 Páginas) • 1.044 Visualizações
INTRODUÇÃO
O seguinte projeto de pesquisa tem como tema escolhido a desigualdade social. Feito um estudo e análise de dados sobre este fenômeno, que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões. O Brasil, mostra um alto índice nesse fator, um dos maiores do mundo, mesmo com um PIB figurando entre os 10 maiores do planeta.
Dentre vários aspectos que contribuem para tamanha desigualdade, está o fato de que não há uma educação adequada para as novas gerações o que resulta no crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida. Muito deles não conseguem oportunidades, não dispõem de uma educação com qualidade, e acabam sendo excluídos da sociedade, se tornando desocupados ou até mesmo marginais. Às vezes não porque querem, mas sim porque não possuem outra alternativa. Outro fator importante, que agrava essa situação, é a violência, que vem crescendo a cada dia.
Apesar da Constituição Federal e diversos estatutos que asseguram o acesso à educação, saúde, moradia, além de segurança pública, a realidade que se vê ainda está muito distante do que os direitos do cidadão brasileiro propõem em favor da erradicação da desigualdade social neste país, em constante crescimento econômico e político, porém, a sua distribuição de renda é feita de forma diferente, sendo que a maior parte fica concentrada nas mãos de poucos.
JUSTIFICATIVA
O tema foi escolhido porque é um problema constante em nossa realidade e
Escolhemos este tema de pesquisa porque a desigualdade social faz parte da nossa realidade,
está presente no nosso cotidiano e precisamos saber mais sobre este problema que afeta a maioria da nossa população. Embora seja praticamente impossível separar a distribuição de renda, a pobreza, e a fome, pois estas estão infinitamente interligadas, sendo cada uma conseqüência da outra. Acreditamos que a mal distribuição de renda do nosso país está ligada a posse de terra desde o início da colonização, através das capitanias hereditárias, extensas faixas de terras, que estavam concentradas nas mãos de poucos.
Por mais que se lute contra a desigualdade ela não deixará de existir pois, o Brasil é um país dominado pelos capitalistas, que vem crescendo cada vez mais através da exploração da classe dos menos favorecidos, ou seja, enquanto têm milionários esbanjando dinheiro por aí, têm pessoas que sustentam uma família inteira com apenas um salário mínimo. Acreditamos que, se cada riqueza extraída no país fosse igualmente dividida entre os brasileiros que realmente precisam, e não parar nos cofres públicos, não teria ninguém na miséria.
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6. OBJETIVOS DA PESQUISA
6.1 Objetivo Geral
Este projeto de pesquisa objetiva compreender de uma forma abrangente, o contexto histórico da desigualdade social em nosso país e os fatores que contribuem para que ela ocorra, estabelecendo o cruzamento entre Antropologia, Sociologia, Filosofia, Matemática (dados estatísticos), e as Políticas Educacionais, a fim de analisar e avaliar os altos índices de disparidade social, e contribuir numa ação plena de conscientização entre a população
brasileira.
6.2 Objetivos Específicos
• Sistematizar o contexto histórico sobre a desigualdade social no Brasil.
• Coletar e analisar dados sobre a desigualdade existente entre os ricos e os menos favorecidos.
• Elaborar um modelo de pesquisa que atenda as necessidades do estudo sobre o assunto de forma clara e coerente.
• Identificar e divulgar os indicadores de desigualdade social no Brasil.
• Incentivar a população brasileira a lutar pela redução da desigualdade social através da educação.
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7. MARCO TEÓRICO
A desigualdade social no Brasil existe desde os tempos de colônia, onde Portugal detinha os recursos provenientes do próprio Brasil, como por exemplo, a exploração do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do ouro, e posteriormente da produção agrícola da era do café, administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos. Os portugueses exploraram o Brasil com o menor esforço possível, sem investir em infra-estrutura, educação ou melhoria de qualquer espécie, ou seja, sem nenhum compromisso com o futuro. Eles demonstraram que vieram aqui para apenas buscar riqueza, “mas a riqueza que custa ousadia, não riqueza que custa trabalho” (HOLANDA, 1955, p.49).
Após o fim da escravatura no Brasil, a economia passou a girar em torno da produção agrícola, onde até a década de 1930, era a principal fonte de recursos do país, que funcionava basicamente no sistema de agro-exportação, sistema este que, devido à grande riqueza do país
em ter uma produção agrícola elevada, foi dando meios para que o estado fornecesse as ferramentas políticas e financeiras necessárias para implantação da indústria no Brasil.
Ainda na década de 1930, com a chegada das primeiras indústrias, o Brasil passou a administrar um sistema de capitalismo com mais clareza, acumulando maior capital com a ajuda dos empresários oriundos principalmente de empresas estrangeiras, que instalavam suas indústrias no Brasil, devido ao menor custo de mão de obra, fazendo então, a economia crescer, e na mesma proporção da economia, a desigualdade social, cujos trabalhadores, por baixíssimos salários e quase sem nenhum direito trabalhista, forneciam a mão de obra às indústrias, fazendo-as lucrar cada vez mais. Segundo MONTELLATO (2000), a escravidão, foi substituída pela mão de obra assalariada, formando assim, juntamente com a revolução industrial, um novo início de administração adotados pelas empresas contemporâneas.
O resultado dessa expansão econômica do Brasil, mesmo depois de diversos progressos com relação aos direitos civis e trabalhistas, é o crescimento empresarial, a evolução tecnológica dos recursos para o crescimento das diversas indústrias e
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segmentos comerciais,
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