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Desmatamento X Civilização

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Por:   •  29/11/2013  •  7.873 Palavras (32 Páginas)  •  429 Visualizações

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Desmatamento X Civilização

Pode parecer mentira, mas o maior índice de desmatamento registrado no Brasil é por culpa da pecuária. Pense em um país onde há brasileiros (Povo muito malandro). Com a criação da lei do desmatamento, onde ficou proibido o desmatamento para dar lugar à exploração de madeira. Os brasileiros conseguiram um jeito de desmatar sem esbarrar na lei.

Mata Nativa

Pecuária

Área desmatada para exploração de madeira

Com o avanço planejado da pecuária

Dessa forma não se desmata para a exploração de madeiras e sim para a criação da pecuária, assim, não há ilegalidade, pois o código de desmatamento não proibiu o desmatamento a favor da pecuária.

Desde o inicio do avanço da civilização no Brasil, mesmo antes de ser intitulado Brasil e ter um sentimento nacionalista brasileiro, com a chegada dos portugueses onde começou o desmatamento através da retirada, do tão importante para a época, o PAU-BRASIL. O que já foi o segundo maior bioma da América do Sul se resume, hoje, a 7% de sua cobertura original. A terra em que “se plantando tudo dá”, a que se referiu Pero Vaz de Caminha ao desembarcar no que viria a ser o Brasil, era o bioma Mata Atlântica.

A quinta área mais ameaçada do planeta. Ainda assim, é uma das mais ricas em espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem ali em todo o mundo. Atualmente, a Mata Atlântica abriga 261 espécies de mamíferos, 620 de aves, 200 de répteis e 280 de anfíbios, sendo que 567 espécies só ocorrem nesse bioma. Sua flora é representada por cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, das quais oito mil são endêmicas.

Hoje, a Mata Atlântica agoniza na região de maior desenvolvimento do país, e ainda é responsável pela produção e conservação de recursos hídricos para abastecer a quase 110 milhões de brasileiros.

Apesar de sua visibilidade e da presença mais ostensiva do Estado em seus domínios – ao contrário da Amazônia, onde o Estado praticamente inexiste em várias regiões – a Mata Atlântica segue seriamente ameaçada e ainda sofre com o desmatamento. Relatório parcial divulgado recentemente pela SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revela que, de 2008 a 2010, a devastação do bioma foi de quase 21 mil hectares.

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.

Simples ideias seriam o suficiente para diminuir muito o desmatamento crescente. Pois o fim dele é uma utopia em uma civilização avançada que cresce cada vez mais precisa de espaço e recursos nativos, é claro que se deve também pensar na reposição desses materiais ‘verde’.

Como diria o filósofo, uma imagem vale mais do que MIL palavras.

Com esse projeto que já esta em andamento, o autódromo de Jacarepaguá já está sendo demolido terá a sua vasta área ver interna destruída, o que dará lugar a um condomínio. Muito questionada a obra, pois se a construção do novo autódromo será feito em um amplo terreno por que não construir o condomínio na grande área em Deodoro/Ricardo de Albuquerque? Esta pergunta tem uma simples resposta, com a especulação imobiliária, o valor do terreno do autódromo é muito superior ao do terreno onde será construído o novo autódromo. Essa e muitas outras medidas é que mostram o como a área urbana desmata em função do seu crescimento.

Como dito anteriormente não há como desmatar e não existe forma de se viver sem poluir, o problema é a taca de poluição despejada no mundo, e a falta de cuidados com materiais que tem uma grande chance de se poluir.

A falta de manutenção em equipamentos de alto risco de contaminação gera um desequilíbrio gigantesco na humanidade. Um exemplo seria o desastre que aconteceu no acidente na usina hidroelétrica Sayano-Shushenskaya na Rússia.

A vibração ao longo dos anos causou fadiga nos parafusos e porcas que prendiam a estrutura de suporte do conjunto (turbina + eixo + rotor) no prédio da sala de maquinas.

No dia 4 de outubro de 2009 os parafusos e porcas romperam e o conjunto (turbina + eixo + rotor) fora de controle destruiu toda a estrutura que o sustentava. Centenas de milhares de litros de água por segundo invadiram o andar das turbinas, depois atingindo o andar dos eixos e o andar dos geradores.

75 funcionários morreram (a maioria afogados), varias unidades geradoras foram destruídas e 40 toneladas de óleo de transformador vazaram, poluindo o rio.

Atualmente, há mais de 3 mil empresas cortando árvores na Amazônia - a geração de empregos criados pelas madeireiras só perde para atividades como a agricultura e a pesca. A soma da área de madeireiras estrangeiras instaladas na Amazônia totaliza uma área maior que a Bélgica.

Para cada unidade retirada, os madeireiros danificam pelo menos outras 15 árvores, pois ao cair, um único tronco leva consigo outros cinco ou seis, presos a ele por cipó, além de avariar outros tantos que estiverem em seu caminho. Desde 2003 foram apreendidos mais de 700 mil m3 de madeira em tora provenientes da extração ilegal. Com o crescimento econômico causado por atividades como pecuária e extração de madeiras, ocorre também o aumento da população da região Norte, que, aliado às ações ilegais de madeireiros e às pressões urbanas, causam grande impacto ecológico. A colonização se dá ao longo das estradas clandestinas. Mais de 80% das queimadas acontecem perto das rodovias. O tamanho das áreas de desmatamento está de certa forma ligada diretamente à distância das estradas, uma vez que a instalação de

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