Desnível Coletor-Reservatório de Água Quente
Tese: Desnível Coletor-Reservatório de Água Quente. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 19/9/2013 • Tese • 943 Palavras (4 Páginas) • 443 Visualizações
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Figura 03a: Desnível Coletor-Reservatório de Água Quente.
Figura 03b: Desnível Coletor-Reservatório Misto.
Quanto mais próximo da borda do telhado estiverem os coletores, mais fácil será o cumprimento destas exigências.
Caso o arquiteto esteja planejando uma casa mais luxuosa, mantendo eventualmente tecnologia do ASBC, o desnível entre o ponto de retorno da água e a linha média dos coletores termoplásticos não deve superar os 3 metros, face às limitações mecânicas dos coletores de baixo custo. Este desnível, no caso de coletores metálicos tradicionais, pode ser muito maior.
1.2.1 - Localização do reservatório térmico
O reservatório de água quente deve estar o mais próximo possível do ponto de uso, o chuveiro elétrico (ducha). Caso haja mais de um ponto, o reservatório deverá estar a uma distância mediana dos mesmos, equilibrando o tempo de chegada da água quente aos pontos de uso.
Caso a habitação popular, por motivos de espaço ou outros, não permita a instalação de uma caixa de água adicional, o projetista poderá fazer uso da técnica da caixa de água mista quente/fria, que combina num mesmo reservatório (o de água fria), tanto a água quente quanto a própria água fria. A técnica é simples, com a aplicação do princípio da estratificação térmica (água quente flutuando por cima da água fria da caixa, sem uso de separadores mecânicos). Detalhes podem ser encontrados no presente manual de manufatura dos Aquecedores Solares de Baixo Custo.
1.3 - Caixa de água externa
O projetista deve manter as relações de altura acima apresentadas. Se for possível, ampliar o espaço para a instalação de um reservatório térmico ao lado da caixa de água fria.
No caso da inviabilidade da extensão da laje da caixa de água, aplicar o processo da caixa de água quente mista, explicitado acima.
2 - Aspectos Hidráulicos
Tendo em vista a provável instalação do aquecedor solar, seja pelo construtor, pela cooperativa, pelo mutirão ou então pelo próprio usuário, o projetista da habitação deverá prever um misturador tradicional de água quente e fria para o chuveiro elétrico. Equivale à adição de tubos de água quente ao sistema:
•Um tubo de descida proveniente do forro; •Um novo registro;
•Um "T" para a união das águas fria e quente;
•Um tubo de subida do "T" ao chuveiro elétrico ou ducha.
Sociedade do Sol Manual de instrução e montagem experimental do ASBC31
Para que água, a qualquer temperatura, possa ser enviada à ducha, os dois tubos mencionados devem ser especiais para água quente (cobre, CPVC, P ou PE).
Pelo baixo fluxo de água que passa pelos tubos de água quente, estes podem ser, sem perda de vazão, de diâmetro de 20 m ou de ¾ de polegada.
A bitola menor traz a vantagem de reduzir perdas térmicas, além de acelerar a chegada da água quente, reduzindo custos de água e de energia. Veja figura 04.
Figura 04: Tubulação de espera para água quente.
3 - Aspectos Elétricos
Todas as normas que visam a segurança e boa operação do chuveiro elétrico em habitações populares devem ser mantidas, mesmo estando a habitação preparada para receber aquecedores solares.
4 - Observações sobre a manutenção no forro: O Alçapão
Historicamente o alçapão de acesso ao forro de uma casa é projetado com dimensões mínimas, o suficiente para a passagem de uma pessoa magra. Com o envelhecimento da casa, trabalhos de manutenção no forro e telhado se tornam necessários.
Se for necessária uma troca de reservatório, o proprietário ou amplia o alçapão, ou introduz o mesmo pelo madeirame do telhado, serrando suas ripas e caibros, enfraquecendo sua estrutura de madeira.
Sugestão: Projetar as dimensões do alçapão com dimensões suficientes para a passagem de grandes objetos, como por exemplo, caixas de água de 500 litros, facilitando futuras manutenções.
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A S B CA S B C Elaborado por SoSol - Sociedade do Sol
ANEXO 2
Nem sempre o montador de um aquecedor solar tem um medidor de graus (inclinômetro) à mão para regular/medir a inclinação de um coletor.
Para facilitar, incluímos neste trabalho uma tabela que permite definir o grau desejado com facilidade.
Exemplo: Desejamos inclinar o coletor em 25 graus, mas não dispomos de transferidor. Na tabela verificamos que 25 graus equivalem a 46,63 % de inclinação.
Agora é só desenhar horizontalmente uma linha de 1 metro (100 centímetros). No final desta linha, uma outra, a 90 graus (no esquadro) de 46,63 cm.
Unir a ponta superior da vertical ao início da linha de 100cm.
O ângulo neste início terá 25 graus. A forma mais fácil de levar esta inclinação ao telhado será a de desenhar o grau sobre folha de jornal ou sobre cartolina. Então é só recortar, levar e aplicar.
Outra simples aplicação: Qual será a inclinação, em graus, do meu telhado?
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Basta medir a largura da água do telhado na base do seu forro, (por exemplo, 3,40 metros) e a altura máxima desta água partindo do forro até as telhas, (por exemplo, 1,40 metros).
Divida 1,40 por 3,40. Resultado: 0,41. Para transformar em porcentagem, é só multiplicar por 10 = 41,0 Entrando na tabela, verificamos que 41,0% = +/- 2 graus.
Fácil?
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ANEXO 3
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA O INSTALADOR DO ASBC Antes de iniciar a instalação definitiva do ASBC, procure responder as perguntas abaixo:
Coletores: •Teste de pressurização realizado?
•A memória de forma da placa de PVC foi eliminada?
•As tiras de Isopor ou no caso das instalações nos estados sulinos a chapa completa de isopor foram coladas no verso dos coletores?
Espaço de instalação: •Tem certeza de que o norte foi determinado corretamente?
•Tem certeza de que a laje suporta o peso do reservatório do ASBC?
•A altura da caixa é suficiente para gerar o processo de termo sifão?
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