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Dieta Da Caixa D'água

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Por:   •  10/10/2013  •  2.863 Palavras (12 Páginas)  •  403 Visualizações

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Dieta da Caixa D’água

Existem dezenas de dietas ditas milagrosas para se perder peso rapidamente, tais como, Dieta do Suco, Dieta da Sopa, Dieta de Bervely Hills, Dieta da Lua, Dieta dos Carboidratos, Scardale, Blomingdale’s, Hamptons, Aspen, Mediterrâneo, Dr. Atckins, Stillman, do Astronauta, do Graperfruit, do Arroz, de Fibras, de Proteínas, da Água, dos Amantes, de Chocolates etc. Como para cada dieta se dá um nome pomposo, a proposta a seguir pode ser batizada de “Dieta da Caixa D’água”, pois quando na engenharia se estuda balanços de massa e energia, o exemplo mais simples é o da caixa d’água. Imagine uma caixa d’água com uma torneira em cima enchendo e outra embaixo esvaziando. Podemos fazer três combinações das duas torneiras que permitirá à caixa d’água esvaziar, manter o nível ou encher. Assim é o corpo humano. Se você ingere (torneira de cima) mais calorias que gasta (torneira de baixo), esta energia se acumula em forma de gorduras (você engorda, a caixa d’água enche). Se você ingere tanta energia quanto gasta, você manterá seu peso. Se você gasta mais energia do que ingere, você perde peso (emagrece). Portanto deve-se atuar nas duas torneiras, ou seja, na alimentação e nos exercícios físicos.

Deve-se tomar todo o cuidado com as dietas radicais. Primeiro porque o emagrecimento rápido trás sérios problemas à saúde, depois porque não se cria um hábito alimentar e uma vez passado o período de dieta, a tendência é a de continuar o hábito alimentar e o sedentarismo como sempre foram e voltar à situação anterior. Além disso, quando se usa remédios para o emagrecimento, como é que fica a manutenção do peso após terminar os remédios? Existem dois tipos básicos de remédios contra a obesidade, os inibidores de apetite (anfetaminas), cujas principais reações são a irritabilidade e a dependência química e que naturalmente deixa de inibir o apetite quando deixa de ser tomada e os que aumentam o metabolismo, que por sua vez levam a ataques cardíacos posteriores. Existem formas naturais e saudáveis de perder e manter o peso e também aumentar o metabolismo, como veremos mais abaixo.

Seja qual for sua necessidade de perder peso, não é recomendado perder mais que 800 g por semana, ou seja, 0,8 kg por semana. Isto se deve a uma série de problemas que o emagrecimento rápido trás à sua saúde. Apenas “fechar a boca” não é a melhor solução, veja por que:

1) Seu organismo não se adapta a hábitos realmente saudáveis de alimentação e exercícios físicos, portanto, você está fadado a ganhar peso novamente;

2) Você está controlando apenas o balanço calórico. E as vitaminas? E os sais minerais? E as fibras? Você sabia, que mesmo com uma alimentação considerada normal nos dias de hoje, temos alimentação deficiente em sais minerais, vitaminas e fibras, além de ter excesso de energia?

3) Você cai no chamado “efeito sanfona”, emagrece e volta a ganhar peso, seu organismo começa a criar resistência (defesa) a este tipo de dieta e cada vez mais você terá dificuldades de perder peso.

4) É sabido que com os métodos produtivos atuais, estamos sempre consumindo agrotóxicos e outras substâncias químicas nos alimentos, muitos dos quais tendem a se acumular nas gorduras do nosso corpo. Portanto, nos momentos de emagrecimento rápido temos um maior acúmulo destas substâncias no sangue com todas suas conseqüências de sobrecarga do fígado e outros órgãos podendo levar à perda de memória, redução da resistência a doenças, irritabilidade, impotência etc.

5) Passamos por duas fases quando ganhamos peso. Na primeira temos apenas o crescimento das células adiposas (células do nosso corpo onde se acumulam as reservas de gordura), na segunda temos a multiplicação destas células, que é a situação mais indesejável, pois no número de células adiposas não reduz mais. Portanto, o ideal é nunca engordar, pois se há multiplicação das células adiposas, há muito mais dificuldade e sofrimento em se ter que perder peso, pois é muito mais fácil “esvaziar” cada uma das células adiposas a um nível normal quando se tem um número normal destas células, do que “esvaziar” muito cada uma delas quando se tem um número excessivo delas. Em outras palavras é melhor nunca ser gordo, nem por pouco tempo, nem por uma única vez;

6) Aparecimento de estrias, celulite, rugas, pelancas etc. devido ao emagrecimento rápido;

7) Efeito psicológico negativo de incapacidade de controlar o peso;

8) Alguns estudos sugerem que o efeito sanfona pode aumentar o risco para certos problemas de saúde incluindo hipertensão, colesterol elevado e enfermidade na vesícula biliar.

Não há nenhuma dificuldade em se fazer uma dieta saudável e eficiente. Você precisa fazer um balanço energético do seu corpo, controlando o que você ingere de calorias (alimentação) e o que você gasta (exercícios físicos). É fácil saber se está acumulando energia: Suba na balança uma vez por semana. Nem é recomendado se pesar todos os dias, para evitar ansiedade, mas “Só se controla o que se mede”. Para se saber o peso ideal, existe um cálculo prático que dá pelo menos uma orientação inicial. É o Índice de Massa Corporal (IMC):

•Tome seu peso e divida pela sua altura ao quadrado, ou tome seu peso e divida pela sua altura e divida o resultado novamente pela altura.

•Para o sexo masculino, o resultado deve estar entre 20 e 25, sendo que o ideal deve ser 22,5. Abaixo de 20 você é magro. Acima de 25 tem sobrepeso. Acima de 30 você é obeso. Acima de 35 você tem obesidade mórbida.

•Para o sexo feminino os limites normalmente são subtraídos de 2 em relação ao homem. Para o peso normal por exemplo, está entre 18 e 23.

•Pode-se fazer o cálculo inverso para saber os pesos máximo e mínimo, ou seja, multiplique 25 pela sua altura e depois multiplique o resultado pela sua altura novamente, isto lhe dará o seu peso máximo. Ou então multiplique 20 pela sua altura e depois multiplique o resultado pela sua altura novamente, isto lhe dará o seu peso mínimo.

•É importante salientar que o IMC dá uma boa dica, porém como existem outros fatores importantes na avaliação do peso, tais como a densidade óssea, massa muscular, percentual de gordura etc. Para evitar isto, ponha-se frente ao espelho e faça uma avaliação crítica, ou mesmo

pergunte aos amigos como está sua aparência em relação ao peso.

Existe ainda uma forma adicional usada para esta avaliação, que consiste em medir

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