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Dificuldade De Aprendizagem

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Por:   •  30/7/2013  •  5.180 Palavras (21 Páginas)  •  721 Visualizações

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União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA

Neide Maria da Costa

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA – DAS SERIES INICIAIS EM NOVA MUTUM

Nova Mutum - MT

2013

Neide Maria da Costa

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA – DAS SERIES INICIAIS EM NOVA MUTUM

Nova Mutum - MT

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO 4

2.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MENTAL DO INDIVIDUO 4

2.2 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 11

3. ANALISE DOS DADOS COLETADOS 14

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18

BIBLIOGRAFIA 19

1. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa é resultado de uma entrevista qualitativa, sobre as dificuldades de aprendizagem da leitura. Nas escolas dos alunos em séries iniciais das escolas municipais de ensino Fundamental em Nova Mutum.

Resolvemos pesquisar sobre as dificuldades de aprendizagem de leitura com os alunos das series inicias, após saber de grande numero de retenção como por apresentarem maior dificuldade de aprendizagem na leitura do que na escrita.

Essa pesquisa é de grande importância, pois aponta para as possíveis razoes que levam uma criança a apresentar dificuldades de aprendizagem.

Nessa pesquisa foi embasada nas teorias de vários autores, como Emília Ferreira, Ana Teberosky, Vygotsky, Jean Piaget, Wallon e Paulo Freire.

Utilizamos a observação em duas partes, enfocamos a contextualização, onde apresentamos como ocorre o processo de desenvolvimento intelectual do individuo, incluindo a fundamentação teórica sobre as dificuldades de aprendizagem na leitura. Na segunda parte apresentamos a analise dos dados coletados e em seguida a conclusão do trabalho.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MENTAL DO INDIVIDUO

Somos dotados da capacidade de pensar e resolver problemas e para compreendermos como isso se processa é que se iniciaram investigações cientificas que nos possibilitaram entender a inteligência humana.

No inicio buscou-se nos teste a identificação das dificuldades, porem este instrumento mostrou-se ineficaz pelo seu caráter apenas classificatório.

Partiu-se então para busca de abordagens que compreendiam a inteligência como uma capacidade cognitiva, não isolada de aspectos mais amplos como os afetivos, os orgânicos e os sociais.

Para preparar a analise dos primeiros atos de inteligência é necessário incluir o processo das reações orgânicas hereditárias, bem como os afetos e o contexto social. O nosso esforço deve consistir não em estudar por si mesmo, o comportamento do individuo, mas como afirma Wallon: “buscar o conjunto de reações posturais que assinalam a importância para o começo da evolução mental”. Wallon nos fala do estudo da “pessoa completa”.

Mas foi Jean Piaget (1896-1980)m biólogo suíço quem ganhou renome mundial como seus estudos sobre os processos de construção do pensamento das crianças buscando pesquisar o desenvolvimento da inteligência a partir da infância até a vida adulta, evidenciando que esta está sempre em processo de construção.

Não é demais relembrar que a psicologia estava, nessa ocasião, no inicio da década de 20, vinculando seus estudos em seres humanos, para entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas da vida para poder entender o mundo, pois a adaptação à realidade externa depende basicamente do conhecimento.

Piaget diz: “A adaptação é a essência do funcionamento biológico. É uma das duas tendências básicas inerente a todas as espécies. A outra é a organização e habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes” (Fasc. Psicologia II. 2004. p. 23).

Segundo Piaget, a criança passa por quatro períodos de desenvolvimento mental, caracterizado em cada período aquele que o individuo consegue fazer de melhor.

O primeiro estagio é o sensório-motor, a inteligência envolve as percepções e os movimentos. É chamado de inteligência pratica, pois se evidencia por um desenvolvimento físico acelerado. Portanto nesse estagio inicial a criança passa por um grande desenvolvimento motor, a atividade intelectual é de natureza sensorial e motora. A criança percebe o ambiente e age sobre ele. Neste estagio a criança percebe tudo através das sensações.

O segundo estágio pré-operatório aproximadamente dos dois anos aos sete anos de idade, a criança desenvolve certas habilidades, como a linguagem e o desenho. Esse período pré-operatório está antes das operações e por isso a criança não tem reversibilidade nem Constancia, apesar da percepção. A criança de sete anos já está pronta para ser alfabetizada, já tem seus amigos, domina habilidades motoras, controla seus movimentos físicos, tem domínio da linguagem, toma decisões, controla a higiene pessoal, é independente nas questões pessoais, tira conclusões, etc.

O terceiro estágio operatório-concreto vai aproximadamente dos sete aos onze anos. É neste estágio que o pensamento logico-objetivos adquire preponderância. As ações interiorizadas vão se tornando mais reversíveis e o pensamento menos egocêntrico, menos centrado em si, porem, a criança não pensa ainda em termos abstratos, nem raciocina a respeito de proposições

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