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Dilatação Termica

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Por:   •  5/5/2014  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  338 Visualizações

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Nome do Experimento: Atividade experimental VIII – Dilatação Térmica

Objetivos: Ao final deste experimento o aluno deverá:

- Determinar os coeficientes de dilatação térmica linear de alguns materiais.

Introdução teórica:

Quando aquecemos um sólido qualquer, as suas dimensões geralmente aumentam. A este aumento das dimensões de um sólido, devido ao aquecimento, chamamos de dilatação térmica.

As propriedades físicas de um corpo, tais como comprimento, dureza, condutividade elétrica, todas podem ser alteradas em função da alteração na temperatura desse corpo.

Alguns exemplos:

Os sistemas antigos de trilhos de trens mantém entre cada lance um pequeno espaço vazio. Isso se deve ao conhecimento que temos de que, quando aquecido, o ferro irá aumentar seu comprimento e, não havendo para onde se expandir, poderá causar danos à via férrea. (modernamente utilizam-se as curvas para dar vazão ao aumento no comprimento dos trilhos quando da dilatação).

Devido ao elevado aquecimento, os trilhos sofreram uma expansão térmica, tomando a forma observada na foto ao lado.

As calçadas de cimento possuem, de longe em longe, pequenas canaletas, de cerca de 1cm. Isto evita que no verão, submetidas às altas temperaturas, as mesmas dilatem e se quebrem, sem ter para onde expandir.

Todos lembramos de uma experiência que fazíamos no primeiro grau, na qual havia uma esfera de metal presa a uma haste. Esta esfera, à temperatura ambiente, passava perfeitamente por dentro de uma argola. Após aquecida notávamos que já não era possivel a mesma passar. Concluíamos que isso se devia à dilatação sofrida pela esfera, o que se dava nas tres direções, ou seja, uma dilatação volumétrica.

A esfera metálica passa pela argola com folga. Após o aquecimento e a conseqüente dilatação, a esfera metálica não atravessa mais a argola.

Observe a dilatação

Em todos os casos exemplificados acima estamos verificando uma variação nas dimensões dos sólidos estudados. No primeiro houve, principalmente, uma dilatação linear, no segundo, superficial e no terceiro volumétrica.

Destacamos que essa dilatação é notadamente numa direção, pois, na realidade, a mesma se dá em todos os sentidos em qualquer um dos três casos. Para efeitos didáticos costuma-se estudar apenas aquela direção na qual a dilatação (ou contração) se dá em maior proporção.

DILATAÇÃO LINEAR

Ao elevarmos em 10 ºC a temperatura de uma barra de ferro de 1 m iremos verificar que seu comprimento aumenta em 0,012 cm.

Quando fizemos a mesma experiência com uma barra de ferro com o dobro do comprimento da primeira, notamos que o aumento do comprimento também foi o dobro do verificado na primeira barra. Isso nos leva a uma conclusão importante:

A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.

Utilizando a mesma barra de 100 cm, mas agora dobrando a temperatura em 20 ºC, vemos que também a variação de comprimento dobrou. Nossa conclusão é que:

A variação de comprimento de uma barra é diretamente proporcional à variação de temperatura.

Se fizermos a mesma experiência, agora não com uma barra de ferro e sim com uma barra de chumbo, mantendo o mesmo comprimento de 100 cm e o mesmo aumento de temperatura de 10 ºC, veremos que a mesma irá também aumentar de comprimento mas agora será de 0,027 cm. Com isso concluímos que:

A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui.

Essas proporcionalidades acima podem ser descritas em termos de uma única expressão:

Onde:

∆L: Variação do comprimento

L0: Comprimento inicial

∆θ: Variação da temperatura

α: Coeficiente de dilatação linear

Aparelho utilizado:

- Kit de dilação térmica:

Dilatômetro linear cidepe Icel MD 5770 serie M5771.0976 DIGIMESS

Tubos de diferentes materiais (latão, cobre e alumínio);

Rolha de látex;

Relógio comparador (medidor da dilatação) ARGIMESS;

Termômetro

Conectores diversos;

Tripé;

Balão volumétrico de fundo chato;

- lamparina;

- Fonte de fogo.

Roteiro do experimento:

a) Monte o tubo no aparato experimental conforme indica a figura abaixo. A base do contato do Relógio

comparador (medidor da dilatação) deverá estar apoiada no anel de fixação do tubo;

b) Verifique a temperatura ambiente e após colocar o ternômetro na saída do tubo (cuidado para não vedá-

lo) zere o relógio comparador (desaperte o parafuso (A) lateral do indicador que fixa a escala e, em seguida,

gira a escala colocando em zero a posição do ponteiro do indicador;

c) Acenda a lamparina (ou bico de Bunsen) e posicione o fogo bem próximo do recipiente de água.

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