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Dinâmica Quadrado Perfeito

Por:   •  17/10/2024  •  Seminário  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  19 Visualizações

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O trabalho multi e interprofissional no contexto da APS no manejo das DCNT obesidade, hipertensão arterial e diabetes.

Professora responsável: Profa. Bárbara Valéria de S. S. Nascimento

Prazo de entrega: 13/05/2024.

-TAREFA 1-

Com base na aula ministrada pela profa. Bárbara responda as questões abaixo:

  1. Aponte as diferenças entre trabalho multidisciplinar e trabalho interdisciplinar.

  1. Indique e justifique os elementos que favorecem e que dificultam o trabalho interdisciplinar no âmbito da atenção primária em saúde.

  1. Apresente a relação entre matriciamento e trabalho multidisciplinar.

Obs.: 

  • Consulte os materiais de apoio no Classrrom no Tópico “Material de Apoio”.

- Área do participante-

Nome: JANETE TENÓRIO BEZERRA DE ALMEIDA

UBS/NASF: UBS IMPÉRIO DO SOL/ MARINGÁ- Pr

Resolução/Resposta:

  1. Trabalho multidisciplinar: É a atuação conjunta de várias categorias profissionais. Melhor dizendo, é um processo de trabalho organizado que acontece envolvendo diferentes saberes. Trabalho interdisciplinar: é feito com base na interação e comunicação entre os diferentes saberes. Aqui o trabalho é guiado por finalidades, características e condições de trabalho em equipe.

  1. Existem fatores que favorecem e outros que dificultam o trabalho interdisciplinar na APS. Dentre os que favorecem:
  • Possibilita superação da fragmentação e individualização da atuação dos profissionais. Os casos dos usuários em saúde na abordagem interdisciplinar, pressupõe discussões, atuação em conjunto e visão ampliada;
  • Integralidade da atenção: ver a questão da doença crônica e todas as questões ao redor dela envolvendo membros da família, atividades sociais desempenhadas, situação econômicas, etc.;
  • Maior resolubilidade e redução de custo para o usuário e sistema já que vários profissionais que precisariam ser acessados de forma separada, já estão envolvidos no caso;
  • Corresponsabilização, compreensão e clareza dos diversos profissionais envolvidos que também leva á uma ampliação de conhecimento, já que cada saber se apresenta e atua primeiro frente aos colegas e depois no caso assistido.

Sobre os fatores que dificultam e são desafios para a abordagem interprofissional:

  • Formação acadêmica dos profissionais/saber  técnico-científico que muitas vezes não compreende a complexidade do serviço público bem como não possibilita ações conjuntas com outras categorias profissionais já durante a graduação ou pós-graduação;
  • Comunicação/escuta ativa: dificuldade em ouvir e compreender a conduta de um ou mais profissionais e também de escutar de fato as necessidades do usuário, a escuta ativa;
  • Infraestruura inadequada, falta de material de trabalho e condições de trabalho ruins e insalubres;
  • Excesso de demanda e organização do processo de trabalho. Fatores que “engolem” o tempo, atropelam as ações e assim não possibilitam as reuniões e encontros interprofissionais;

  1. A ação multiprofissional em cada profissional dotado de um saber em específico e que acrescenta no auxílio a saúde do usuário, pode acontecer através do matriciamento, ou seja, dar apoio, municiar outros profissionais (de outras categorias) de informações do seu saber.  Exemplificando: um profissional da Nutrição pode dar orientações, informações atualizadas à médica da ESF sobre uma alimentação adequada a seus pacientes hipertensos, diabéticos e/ou sobrepesos. Assim, a médica amplifica essas orientações através de conversas com sua equipe (enfermeira, ACS) e com os demais pacientes em risco de DCNT como prevenção.

-TAREFA 2-

Reflita sobre o trabalho interdisciplinar na equipe de APS que você trabalha e responda:

  1. O trabalho interdisciplinar ocorre de maneira plena na unidade? Justifique a resposta apresentando os motivos.

  1. Indique as competências presentes no trabalho interdisciplinar na sua unidade:
  1. Competências específicas.
  2. Competências comuns.
  3. Competências colaborativas.

 

  • Consulte os materiais de apoio no Classrrom no Tópico “Material de Apoio”

- Área do participante -

Resolução/Resposta:

  1. Na UBS Império do Sol acontecem muitas ações interprofissionais quando envolvem plano de cuidados dos usuários. Existem reuniões de ESF semanais, de discussão de casos de saúde mental (envolvem os profissionais da ESF e psicólogo), grupo de ginastica (educador físicos e ACS) e grupo de convivência- idosos (ACS e psicólogo). Porém mesmo essas ações e outras que poderiam estar sendo feitas são prejudicadas pela alta demanda (em crescente ascensão) e pela falta de equipe e-multi que não funciona no nosso Município. Quando tínhamos equipe NASF tínhamos matriciamento semanais programados com os profissionais e possibilidades de outras ações inter e multiprofissionais importantíssimas como recursos de acompanhamento de saúde integral do usuário. Em nossa UBS com o fim do NASF além de perdermos matriciamento, não acontece mais o grupo com idosos orientado pela fisioterapeuta (orientações básicas de como executar melhor atividades diárias para prevenir acidentes domésticos) e o Grupo de hábitos saudáveis feito pela nutricionista e psicóloga para adultos com sobrepeso (recurso que tínhamos de prevenção e tratamento á obesidade). Os profissionais que integravam o NASF foram absorvidos pela Secretaria de Saude para atuarem de forma individual e ambulatorial (com exceção do educador físico que faz atividades coletivas) com fila de espera para atendimento regulada pelo gestor SUS. No papel, podem até estar como “equipe e-multi” mas na pratica tem funcionado como citado. Perdemos muito em ações interprofissionais principalmente as de prevenção.

  1. As competências especificas são os pressupostos que cada profissional adquiriu em seu saber tanto teórico como prático e em uma UBS temos então uma diversidade: médico, enfermeira/auxiliares, administrativos, serviços gerais, psicólogo, dentista/auxiliar, ACS, etc.

Sobre as competências comuns do serviço de atenção básica enumero algumas que considero importantes para cada profissional independente de sua área: escuta ativa, acolhimento da necessidade e visão integral do usuário (levar em consideração fatores biopsicossociais).

Competências colaborativas[a] deveriam ser inerentes, intrínsecas ao trabalho da APS, mas perpassa também pela postura, disposição individualizada do profissional em querer trabalhar de forma interprofissional. Ter humildade para compreender e aprender com outro colega e assim trocar experiencias para um melhor cuidado do usuário é fundamental para qualquer ação colaborativa, seja em um matriciamento, consulta compartilhada ou estudo de caso, sem essa virtude e disposição pessoal, o trabalho não acontece. Outro ponto importante é a organização permanente dos processos de trabalho de cada área pois assim o profissional pode dimensionar ações especificas de sua profissão bem como facilitar, abrir espaço para as coletivas.

[a]

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