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Dinamica Das Vertentes

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Por:   •  24/10/2014  •  375 Palavras (2 Páginas)  •  278 Visualizações

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Dinâmica de vertentes

Conceito

Segundo GUERRA (1969:123) “As vertentes são locais onde ocorrem o intemperismo, o transporte e deposição de materiais”.

As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem possuir maior ou menor declive e estão muito expostas à acção intensa e rápida dos fenómenos erosivos. Devido às suas características, nestas zonas é frequente a ocorrência de movimentos descendentes de materiais do solo ou de materiais rochosos Ilhas. PEDROSA (2012: 81)

O estudo das encostas e dos processos que nelas ocorrem requer uma descrição cuidadosa e precisa das encostas e geralmente é feita com referência ao seu perfil. O perfil da vertente é a por um ângulo ou um gradiente e sua orientação é dada pelos pontos cardeais.

Vertentes cujo perfil tem um ângulo constante são chamadas retilineares, segmentos ou partes das vertentes também podem ter este tipo de perfil.

Os granitóides do cinturão Brasília, Folhelhos/arenitos, Complexos Xistos e filitos de

Araxá, os Arenitos finos e argilitos e, ainda os complexos de argilas e siltitos, apesar

das caraterísticas diferenciadas que apresentam foram considerados com elevada

susceptibilidade para o desenvolvimento de movimentos em massa. Os dois primeiros

conjuntos de rochas não apresentam grande representatividade territorial na área do

Triângulo Mineiro / Alto Paranaíba, mas os restantes são importantes pela área que

ocupam e como tal serão fundamentais para o desenvolvimento do modelo.

O complexo de xistos e filitos de Araxá, ocupam cerca de 13,6% da área do Triângulo

Mineiro / Alto Paranaíba é constituído por nappes de metassedimentos com rochas

vulcânicas associadas (SEER, et al, 2001).

Na região de Araxá foram definidos os grupos Araxá, Canastra e Ibiá (BARBOSA

1955, BARBOSA et al. 1970), pertencentes ao setor meridional da Faixa Brasília

(FUCK, 1994). Esta, por sua vez, acha-se posicionada na porção oriental da Província

Estrutural Tocantins (ALMEIDA et al. 1977), formando um cinturão Neoproterozóico

que se desenvolveu na borda oeste do Paleoproterozóico do São Francisco.

Para aqueles autores as rochas do Grupo Araxá compõem-se de “metamorfitos de

fácies epidoto-anfibolito, consistindo essencialmente de micaxistos e quartzitos com

intercalações de anfibolitos", estes últimos subordinados. Estas rochas estariam

sotopostas por um embasamento constituído de gnaisses e granitos. O grupo

Canastra formado é formado por rochas metassedimentares compostas

fundamentalmente

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