Direito Civil Ii
Trabalho Universitário: Direito Civil Ii. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leiia12345 • 26/5/2014 • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 331 Visualizações
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
ERRO OU IGNORÂNCIA
A vontade é a mola propulsora dos atos e dos negócios jurídicos. Ela deve ser manifestada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade jurídica e no universo negocial. Se essa vontade não corresponder ao desejo do agente, o negócio jurídico torna-se suscetível de nulidade ou anulação.
Se a vontade é manifestada com vício ou defeito que a torna mal dirigida, ou mal externada, o negócio jurídico será anulável, ou seja, o negócio jurídico só terá vida jurídica até que algum prejudicado requeira sua anulação.
Separação dos defeitos do negócio jurídico estabelecida pelo CC de 1916:
erro
Vícios de Consentimento: dolo
coação
Vícios Sociais: simulação
fraude contra credores
Atual CC (2002):
Erro ou Ignorância
Dolo
Negócios Jurídicos Anuláveis: Coação
Estado de Perigo
Lesão
Fraude contra Credores
+ Art. 171 CC
Negócio Jurídico Nulo: Simulação
Negócio Jurídico Anulável: efeitos “ex nunc”
Negócio Jurídico Nulo (de pleno direito): efeitos “ex tunc”
Erro ou Ignorância:
Erro é a compreensão psíquica errônea da realidade, ou seja, é a falsa interpretação de um fato.
Ignorância é um total desconhecimento sobre algo, é um “nada” a respeito de um fato.
O CC/2002 equiparou o erro à ignorância.
Previsão Legal: Art. 138 CC
Requisitos: a) ser escusável
b) ser real
c) referir-se ao próprio negócio
d) ser relevante
Erro Escusável:
O erro tem de ser minimamente possível, ou seja, a falsa interpretação da realidade não pode ser absurda, pois um erro grosseiro, facilmente perceptível pelo homem comum não pode ser idôneo para autorizar a anulação do ato. (Silvio Rodrigues).
Exemplo: pode ser anulável o erro de um leigo em um negócio, mas não o de um técnico na matéria.
Erro Substancial e Erro Acidental
A lei exige que o erro seja substancial ou essencial. O erro substancial ou essencial se contrapõe ao erro acidental.
A lei entende como erro substancial aquele que interessa à natureza do negócio.
É o erro verdadeiro, tangível, palpável, que tem papel decisivo na determinação da vontade.
É o erro que dá causa ao negócio, ou seja, se o declarante da vontade conhecesse o estado atual das coisas, ele não teria realizado o negócio.
Exemplos:
Alguém que acredita estar adquirindo uma coisa, quando na verdade está locando-a;
Alguém adquire cavalo, acreditando ser de tiro, quando na realidade ele é de competição;
Alguém que faz doação a outrem, supondo que este lhe salvou a vida, o que não ocorreu.
O erro acidental recai sobre motivos ou qualidades secundárias do objeto ou da pessoa. Exemplo: alguém adquire um automóvel de cor branca, quando o automóvel era de cor preta.
Embora o erro acidental não seja suficiente a anulação do negócio jurídico, o exame do caso concreto
...