Dislexia
Projeto de pesquisa: Dislexia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gwassita • 26/11/2013 • Projeto de pesquisa • 8.359 Palavras (34 Páginas) • 399 Visualizações
INTRODUÇÃO 7
OS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E A DISLEXIA 16
O PAPEL DA ESCOLA 16
Ensino X Aprendizagem 16
A Escola e o monopólio de educar 17
Formação X Desenvolvimento 17
UMA VISÃO GERAL SOBRE OS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM 19
A DISLEXIA COMO PROBLEMA DE APRENDIZAGEM 23
DISLEXIA E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM 27
Teorias sobre a dislexia 28
SINTOMAS DISLÉXICOS ESPECÍFICOS 33
Outros sintomas 35
TRATAMENTO 36
Prognóstico 38
CONCLUSÕES 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 42
Resumo
É fundamental estudar como a dislexia é compreendida na atualidade, de que forma é diagnosticada em suas perspectivas biológica, genética, neurológica e cultural. Além disso, analisar as formas como os alunos disléxicos podem ser trabalhados na escola de forma a ter um desenvolvimento da sua leitura e escrita e, assim, ter um bom desempenho escolar geral. Essa visão geral a respeito da dislexia – as suas características, suas implicações no processo de ensino-aprendizagem e formas de tratamento – são o objetivo do presente trabalho.
Introdução
É inegável o fato de que vivemos numa sociedade capitalista. No entanto, pouco compreendemos dos resultados que este fato traz para a educação, e, em particular, para o ensino universitário, quanto mais para as relações humanas estabelecidas em seu contexto.
Entretanto, de acordo com Duarte ,
a forma de organização histórica, econômica e social que divide a sociedade entre proprietários e não proprietários dos meios de produção, constitui na crítica educacional, neomarxista, a dinâmica central em torno da qual são analisados os processos educacionais.
A idéia proposta pela Escola de Frankfurt corrobora com a visão neomarxista já que estabelece um elo entre o capitalismo e a educação. Segundo a Escola de Frankfurt, "não há diferença administrativa entre uma escola, ou uma montadora de veículos ou um shopping center" .
Sendo assim, o abandono dos valores que nortearam as primeiras universidades na Europa do século XIII, "formação, reflexão e crítica" , marcam a educação contemporânea.
A vida acadêmica de outrora parece ter se tornado incompatível com a sociedade capitalista atual, que avalia a tudo e a todos em termos de custo e benefício.
Os meios de comunicação, por sua vez, colaboram também para a formação de impressões pouco animadoras sobre o atual modelo sócio-econômico, uma vez que, os conflitos sociais parecem estar emergindo em toda a parte. Os cidadãos são constantemente informados sobre as guerras entre as nações e sobre os altos índices da violência urbana. O que está provocando esta tendência nos relacionamentos humanos?
Dimensionar o quanto o atual modelo econômico vem contribuindo, ao longo de sua existência, na perpetuação e no surgimento das situações de conflito, é tarefa bastante complexa. No entanto, correlacionar a falta de tempo, antes comum aos trabalhadores das grandes empresas, à alienação que toma conta dos indivíduos no espaço acadêmico atual acerca do modo como as relações professor e aluno se configuram, não parece tão complexo assim.
Em meio à necessidade crescente de acumulação de bens ditada pelo sistema capitalista, talvez sobre pouco tempo para reflexões acerca de questões existenciais.
Desta forma, os indivíduos agem sem filosofar, movidos pelo medo da miséria, do desemprego, e da fome.
Nesse sentido, Likert argumenta que
quando os indivíduos estão lutando pela sobrevivência, não dispõem nem de tempo, nem de interesse para forçar sua participação em decisões que os afetam.
Estar à margem dos fatos relevantes ao cotidiano talvez seja um dos fatores determinantes dos conflitos que atingem a população mundialmente.
São várias, praticamente infinitas, as formas de acesso a esta realidade. O que se busca, em princípio, é o estímulo à imaginação e participação constantes do aluno. Em um país como o Brasil, porém, a quantidade de problemas que permeiam a educação é bastante conhecida.
Não apenas em relação ao número de analfabetos, ou de crianças que não têm a oportunidade de freqüentar a escola – embora sejam conhecidos os progressos nesta área, nos últimos anos –, mas também de recursos que possibilitem um desenvolvimento pedagógico relativamente autônomo para as instituições de ensino.
Sabe-se o quanto as escolas públicas, no Brasil, têm dificuldades em manter sua estrutura de ensino, e suas dependências físicas, dentro de padrões de qualidade.
O Estado, especialmente nos últimos anos, tem se empenhado em desenvolver a estrutura educacional brasileira em seus múltiplos aspectos. O primeiro, mais óbvio e historicamente atrasado quando comparado a outros países, é o da busca pela universalização do ensino fundamental.
Através de programas intensivos de incentivos, o Brasil aproximou-se de taxas de freqüência de escolarização às existentes em outros países.
Ano Taxa de escolarização líquida
1994 87,5%
2009 97,2%
Fonte: MEC - Fatos sobre a educação no Brasil. www.mec.gov.br
Além disso, instituiu o sistema de Bolsa-escola, em que famílias de baixa renda têm uma ajuda de custo mensal para incentivar a manutenção dos filhos na escola, como mostram os dados do programa para o ano de 2009.
Municípios participantes Todos
Investimento ao ano R$ 2 bilhões
Crianças beneficiadas 10,7 milhões
Famílias atendidas 5,9 milhões
Programa Bolsa-escola federal
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