Disposição do Efluente das Fossas Sépticas
Seminário: Disposição do Efluente das Fossas Sépticas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcosdsg • 13/10/2013 • Seminário • 562 Palavras (3 Páginas) • 350 Visualizações
Disposição do Efluente das Fossas Sépticas
Essa forma de disposição consiste em distribuir o efluente da fossa séptico no terreno através de tubulação adequado e convenientemente instalado.
Observando que, não é recomendada para solos saturados de água, a vazão deve ser a mesma considerada para cálculo do tanque séptico, os tubos devem ter diâmetros de 100 mm, com furos laterais de diâmetro 0,01m, os materiais de enchimento da vala de infiltração podem ser britas ate numero 4 ou pedras. Deve ser mantida uma distancia mínima vertical entre o fundo da vala de infiltração e o nível Maximo de superfície do aqüífero de 1,5m, o sistema de vala de infiltração deve ser construído e operado a manter a condição aeróbica ao seu interior, a tubulação devera ser envolvida em camada de pedra britada, pedregulho ou escória de coque. A declividade da tubulação devera ser de 0,003m/m quando a tubulação das valas for alimentada intermitentemente. Devera haver pelo menos duas valas de infiltração, o comprimento maximo de cada vala devera ser de 30,00m, o espaçamento mínimo entre os eixos de duas valas devera ser de 2,00m. O comprimento total das valas de infiltração será determinado em função da capacidade de absorção do terreno, essa forma de disposição consiste em distribuir o influente da fossa séptica no terreno através de sumidouros, devendo em sua construção ser observado o seguinte:
Os sumidouros deveram ter as paredes revertidas de alvenaria de tijolos ou de anéis pré-moldados de concreto convenientemente furados, as Lajes de coberturas deverão ficar no nível do terreno. O menor diâmetro interno de ser de 0,30m, em região não arenosa. As dimensões serão determinadas em função da capacidade de absorção do terreno, devendo ser considerada como superfície útil de absorção a do fundo e das pedras laterais até o nível de entrada do efluente da fossa. Seu uso é favorável somente nas áreas onde o aquífero é profundo, onde possa garantir a distância mínima de 1,50 metros (exceto areia) entre o fundo e o nível máximo. Em região não-arenosa a distância mínima entre as paredes dos poços deve ser de 1,50 metros. Sempre que possível será recomendada a construção de 2 sumidouros para funcionamento alternado.
A vala de filtração consta de vala de 1,20 a 1,50m com 0,30m de largura na soleira, a tubulação receptora com diâmetro de 0,10m e a tubulação de distribuição do efluente da fossa séptica com diâmetro de 0,10m, preferencialmente do tipo furado. O meio filtrante onde posse ser usado, conjunta ou isoladamente, a areia com diâmetro efetivo na faixa de 0,25mm a 1,2mm e índice de uniformidade inferior a 4, bem como pedregulho ou pedra britada.
Conforme as características geológicas do local, a vala de filtração deve ter as paredes do fundo e laterais protegidas com material impermeável tipo mantas de PVC, de modo a não contaminar o aquífero. Para permitir a digestão aeróbica de material retido na vala de filtração e desobstrução dos poros do meio filtrante, as valas de filtração devem ser operadas alternadamente, o influente da fossa séptica deverá ser distribuído equitativamente pelas valas de filtração. As valas deverão ter a expansão mínima de 6,00m por pessoa ou equivalente, não sendo admissível menos de duas valas para atendimento de uma fossa séptica.
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