Diversidade Cultural

1 INTRODUÇÃO

O tema diversidade cultural é condescendente no atual contexto na educação que prima pelo respeito às diferenças à diversidade e a partir do momento em que a escola desenvolve um trabalho voltado para atender a sua clientela heterogênea sem exclusões. Educar ordena que além do cumprimento das obrigações, requer também um caráter moral que valorize as culturas que vem sofrendo discernimento nos espaços escolares.

Ao longo da história da educação no nosso país, a escola tem privilegiado muito a cultura do homem branco e hoje, ela tem dificuldades para educar valorizando a diversidade. A diversidade deve ser educada na igualdade e esse é um dos problemas a serem enfrentados na Escola do nosso país.

Com os estudos que obtemos hoje o Brasil espera promover maiores reflexões sobre a diversidade cultural e os desafios que a escola vem enfrentando no decorrer dos anos, visando compreender de modo melhor a problemática e buscar caminhos que facilitem a oferenda de uma educação inclusiva, sem nenhuma discriminação que realmente respeite a diversidade cultural, onde a educação possa acolher a diversidade na igualdade.

“O homem é um ser essencialmente social, impossível, portanto, de ser pensado fora do contexto da sociedade em que nasce e vive”(Vasconcellos & Valsiner, 1995, p.36). Sendo assim, o aluno traz para a Escola, a cultura que absorveu com a convivência em sua sociedade. A escola recebe uma infinidade de culturas ao receber seus alunos, assim ela cria um clima de diversidades culturais que precisam ser valorizadas e avaliadas pela educação escolar.

A escola deve apreciar o ser humano da forma como ele é, especial na sua maneira de instruir-se e interagir-se com os outros e a aprendizagem além de depender da estrutura biológica, necessita também de estímulos que devem ser concedidos desde a infância.

A escola recebe uma ação de diferentes grupos étnicos, um grande número de culturas devendo adquirir a perspectiva inclusiva, buscando desenvolver aptidões e propondo conteúdos com as experiências vividas pelos alunos, para que imponham significados aos conteúdos, tendo uma participação ativa nesse procedimento.

2 DESENVOLVIMENTO

De frente com a diversidade de culturas na sala de aula o professor precisa ter claras as finalidades que espera alcançar com atividades que oportunize a todos os alunos, mas precisa de diferentes estratégias para alcançá-los. O professor deve usar diversos meios, que vão muito além da sala de aula como, por exemplo, teatros, músicas, passeios, tratar-se de questões sociais, como as drogas, corrupção e etc. Sempre buscando mostrar a realidade, visando sempre provocar o pensamento e a reflexão de ideias de seus alunos. Promovendo também debates para que os alunos exponham suas opiniões, e refletindo também sobre outras opiniões para que assim no tornemos pessoas com pensamento crítico. A educação para a diversidade abrange atividades de interação em grupo e individual, antecipadamente planejada ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando que diversificar significa formar grupos heterogêneos para a troca de experiências e desenvolvimento individual. Segundo o pensador Paulo Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”(- Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79.)

Acredita-se que a escola é um meio de mudança social, capaz de abater ou por fim ao preconceito, mas para isso, são necessários professores distintos para desenvolver atividades com vista à realização de tais fins.

A educação é basicamente um ato de conhecimento e de conscientização, mas para que isso se torne aceitável precisamos que os professores conduzam os alunos no processo de respeito à diversidade cultural.

E ao professor cabe educar, sendo essa sua principal função e a formação inicial e continuada, aderindo o desafio da diversidade a serviço da unidade. Portanto o professor com formação inicial e continuada terá compromisso com a educação que garanta os direitos do aluno aprender de fato e ainda desenvolver no aluno o senso crítico licenciando-o a perceber que quando o aluno não aprende o que a escola tem para ensinar este tem seu direito de cidadania negado.

O amplo desafio do professor é fazer com que todos os seus alunos se apropriem do conhecimento. Mas também fazer com que eles saibam das coisas que querem fazer, o porquê está na escola e o que a escola tem de bom para lhe ensinar. O professor deve ser capaz de diversificar seus meios para atingir os objetivos traçados, ele deve estar capacitado e distinto ao trabalho de construir coletivamente com os alunos e a comunidade escolar que são projetos que contemplem as curiosidades dos alunos nas atividades extra - curriculares e curriculares com respeito a cultura e origem dos alunos e isso só é possível ao professor com profissionalização.Sabemos que os cursos de formação inicial tem uma função extraordinária na construção do profissional mas é na formação continuada que o perfil do profissional vai se constituir.

O Brasil precisa investir nessa profissionalização,pois é um procedimento que deve melhorar tanto a formação inicial como o acesso a sua função.O profissional da educação deve adquirir em sua formação aptidões e habilidades necessárias para desempenhar sua função com sucesso.

A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 LDB no art. 67 também trata da valorização do profissional do magistério e estabelece formação inicial em nível superior e garante a formação continuada aos docentes.

Com a Constituição Federal o magistério que era desvalorizado, e a função