Dominação
Projeto de pesquisa: Dominação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabysantos • 18/1/2015 • Projeto de pesquisa • 279 Palavras (2 Páginas) • 113 Visualizações
DOMINAÇÃO
É de extrema importância compreender a diferença entre poder e dominação. Para Weber, poder
“significa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade”9
A dominação, entretanto, constitui certo interesse para a Sociologia, sendo ela
“um estado de coisas pelo qual uma vontade manifesta (mandato) do dominador ou dos dominadores influi sobre os atos de outros (do dominado ou dos dominados), de tal modo que, em um grau socialmente relevante, estes atos têm lugar como se os dominados tivessem adotado por si mesmos e como máxima de sua ação o conteúdo do mandato (obediência).”10
Weber propõe três tipos de dominações legítimas: a racional, a tradicional e a afetiva.
“Weber interessou-se pelas estruturas de dominação especialmente sob duas formas: a burocrática e a carismática. A primeira corresponde ao tipo especificamente moderno de administração, racionalmente organizado, ao qual tendem as sociedades ocidentais e que pode aplicar-se tanto a empreendimentos econômicos e políticos quanto àqueles de natureza religiosa, profissional etc. Nela a legitimidade se estabelece através da crença na legalidade das normas estatuídas e dos direitos de mando dos que exercem a autoridade. Em oposição a ela, as duas outras formas (tradicional e carismática) fundamentam-se em condutas cujos sentidos não são racionais. Em comparação com a carismática, a tradicional é mais estável.”11
As formas de dominação racionais e tradicionais, podem, repentinamente, ser vencidas pela dominação carismática, que é caracterizada por uma “entrega extra-cotidiana à santidade, heroísmo ou exemplaridade de uma pessoa e às regras por ela criadas ou reveladas.”12 A dominação carismática pode, em algum momento, tronar-se tradicional ou racional-legal, é o que se chama rotinização ou cotidianização do carisma. (Quintaneiro, 2003)
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