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Dossie De MEAD METODOLOGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM A DISTANCIA

Trabalho Universitário: Dossie De MEAD METODOLOGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM A DISTANCIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/8/2014  •  4.604 Palavras (19 Páginas)  •  989 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA OS DOSSIÊS

Curso de Pedagogia

MÓDULO:

METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 60h

UNIDADE 1

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:

CONCEITO, HISTÓRICO, MEIOS E RECURSOS

Para executar as atividades, leia o texto e pesquise nos links indicados ao final das atividades e em outros sites que encontrar.

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. O que é educação a distância, quais são suas características e sua importância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados.

É uma forma de aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

2. Faça uma análise crítica da EAD no Brasil, considerando o histórico, a legislação e as políticas do MEC (pesquise a legislação e as políticas na internet).

As políticas publicas relacionadas à educação como também no contexto das relações sociais tinham como característica a exclusão, hierarquizada e autoritária, apesar de haver interesse do MEC devido ao grande potencial do EAD na ampliação e democratização do ensino levando o mesmo aos menos favorecidos, porém, não bastavam preceitos constitucionais, se tornava necessário ter comprometimento social com a democratização do ensino e tomado de decisões políticas. Apesar de haver uma descontinuidade em meados de 1990 de projetos no sentido da democratização do ensino a distancia, esses esforços permitiram a criação de um clima favorável ao desenvolvimento da EAD, com os esforços sendo retomados a partir da LDB nº 9.394/96. Com o surgimento de novas tecnologias e um melhor aproveitamento das já existentes, projetos que têm sido recuperados e aproveitados, com a criação de convênios, leis e incentivos, o esforço no sentido de aproveitar o enorme potencial da EAD como ferramenta no processo de democratização da educação em um pais com tantas desigualdades sociais e de dimensões continentais o torna o EAD um marco neste sentido.

As políticas públicas implementadas no contexto educacional brasileiro espelham alguns aspectos constitutivos de nossa sociedade: uma estrutura social marcadamente excludente, hierarquizada e autoritária. Esses aspectos estão presentes nas relações sociais vivenciadas tanto no contexto macro – das políticas públicas – quanto no contexto micro – das relações cotidianas –, em que, de fato, se concretizam os projetos educacionais. O MEC, em diferentes momentos, interessou-se pela criação de uma política de EAD. O objetivo era ampliar a oferta e democratizar o acesso ao ensino superior. Com esse objetivo, considerava-se grande o potencial relativo ao parque editorial, às redes e emissoras de rádio e TV, e aos sistemas de comunicação postal, telefônica, via satélite e digital. Desde o início, houve preocupação em se levar mensagens pedagógicas aos contingentes desfavorecidos da sociedade brasileira, entendendo-se que a EAD poderia oferecer as condições necessárias para disseminar o ensino num país de dimensões continentais, com notórias desigualdades sociais e carentes da ampliação das ofertas educacionais. Para isso, entretanto, não bastavam preceitos constitucionais, sendo necessário comprometimento social com a democratização do ensino e tomado de decisões políticas. Desde a Lei n.º 5.692/71 já se propunha a utilização de rádio, TV, correspondência para atingirem maior número de alunos. De acordo com Niskier (1999, p. 126), quando se faz uma retrospectiva histórica, repara-se que há uma clara recorrência em relação às propostas de EAD. Considera o autor que “... houve uma lamentável descontinuidade, a partir de 1990, deixando o tema correr solto”. Mesmo assim, afirma não se deve considerar isso como tempo perdido, pois foi esse processo que permitiu a criação de um clima favorável ao desenvolvimento da EAD, com os esforços sendo retomados a partir da LDB nº 9.394/96. Os antigos cursos de alfabetização de jovens e adultos– com utilização de materiais de áudio e vídeo – foram assumidos pela Fundação Educar. Projetos aprovados pelo Grupo de Trabalho do Inep, e não implementados, têm sido recuperados pela Rede Futura, pelo Senai e pelo Sesi, com os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.Em 1993, a cooperação entre os Ministérios da Educação e Cultura, da Comunicação, o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, o Conselho de Secretários de Educação e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Educação a Distância estabeleceu o convênio Ministério da Educação e Cultura/Ministério da Comunicação/Ministério da Ciência e Tecnologia/Embratel, possibilitando a cooperação técnica MEC/Universidade de Brasília para a criação do Consórcio InteruniversitárioBrasilEAD. Em 1994, é criado o Sistema Nacional de Educação a Distância (Decreto nº 1.237) e, no mesmo ano, também a Coordenadoria de EAD/MEC. Em 1996, foi criada a Secretaria de Educação a Distância, do MEC, que vem desenvolvendo vários programas que incentivam a EAD. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394, de 20/12/1996, no Seuart 80 atribue ao poder público o papel de “incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades, e de educação continuada”. Com isto, o sistema de ensino brasileiro ganho maior flexibilidade para a criação de novas metodologias de cursos, e as questões relativas à EAD passam a ter maior visibilidade. O Decreto-Lei n.º 2.494, de 10/2/1998, aborda a educação a distância como uma possibilidade de flexibilização de requisitos para admissão, horários e duração de cursos. O decreto conceitua EAD como uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

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