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ECONOMIA E TRABALHO: Considerações Introdutórias

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Por:   •  20/11/2013  •  1.493 Palavras (6 Páginas)  •  275 Visualizações

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ECONOMIA E TRABALHO: considerações introdutórias

As sociedades foram criadas para atender as necessidades humanas e estas vão se modificando ao longo da história. Ao longo da história o homem já passou por várias dificuldades para garantir sua sobrevivência até que conseguiu produzir produtos e serviços além do necessário para sua subsistência, o chamado Excedente e este modificou as relações de produção, as relações sociais e políticas na história da sociedade capitalista.

Dadas as condições atuais de elevada produtividade, as instituições econômicas criadas pelos homens para produzir bens e serviços poderiam atender às necessidades - social e historicamente determinadas – mas, estas não são satisfeita, pois há uma desigualdade na distribuição das riquezas produzidas pelos homens

A realidade econômica é paradoxal: as inovações tecnológicas modificam o trabalho para torná-lo mais produtivo, com jornadas menores e menos cansativo. Mas isto ocorre? Até hoje convivemos com trabalho intenso, explorado e até escravo, embora as condições objetivas de produção possam garantir satisfação.

Assim a instituição econômica é uma instituição social e cultural que relaciona, em um só sistema, a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. ela possui uma função social: prover os meios necessários de sobrevivência aos membros de uma sociedade através da criação de uma estrutura para tal finalidade. Estas instituições possuem também função de produção, relacionada ao uso de espaço físico, de recursos naturais e da gestão do capital e do trabalho envolvido na produção. Por fim, as instituições econômica possuem também função de distribuição, pois devem tornar acessível os bens e serviços aos consumidores, garantir a existência de um sistema de trocas onde há equivalência de valores (dinheiro ou escambo) e função de consumo, pois visam atender a demanda por bens e serviços, gerenciam riscos de desabastecimento ou superprodução, etc.

Ao longo da história a humanidade já apresentou vários modos diferentes de produção, que variam principalmente pelas maneiras de emprego da força de trabalho. Entre eles pode-se citar o ESCRAVISTA, que predominou na Antiguidade Clássica e entre o século XVI e XIX; o FEUDAL, característico do período medieval; o SOCIALISMO, que vigorou em países comunistas, com economias planificadas, cujos meios de produção são controlados pelo Estado e o CAPITALISTA, que predomina no mundo atual.

O capitalismo privilegia a propriedade privada dos meios de produção, considera os trabalhadores como seres livres para vender sua força de trabalho no mercado, e utilizam um sistema de produção que gera elevado grau de exploração dos homens que vendem sua força de trabalho.

Embora então possa se considerar que o trabalho faça parte da vida do ser humano, no sistema capitalista ele tem uma conotação especial. Desde o nascimento somos preparados para exercer o trabalho. A sociedade cria regras para regulamentar o trabalho. Na antiga Roma, só escravos e presos realizavam o trabalho diante do uso do “tripalium” (instrumento de castigo). Na Idade Média o conceito de trabalho permaneceu ligado ao sofrimento e embora as condições tecnológicas tenham se modificado bastante, no capitalismo ainda se convive com esta mesma percepção.

A análise do trabalho exige que este seja considerado em duas dimensões:

- Condições objetivas: maneira como se organiza, divide, supervisiona, realiza, recompensa ou pune o trabalho

- Condições subjetivas: existência ou não de satisfação pessoal (de variadas naturezas) e de compromisso com o trabalho

O trabalho humano é consciente e proposital. Ao exercer um trabalho o homem é capaz de modificá-lo, alterando sua concepção inicial a fim de garantir melhorias em sua existência. Ao trabalhar o homem modifica também seu modo de pensar, ou seja, sua própria consciência. O trabalho gera então um crescimento da consciência humana. Porém este crescimento ou amadurecimento pelo trabalho só é possível ao sujeito que detém a posse do conhecimento sobre todo o seu “fazer”, seu “ofício” e se realiza com seu trabalho.

A divisão técnica do trabalho implantada pelo capitalismo impediu o pleno desenvolvimento individual dos trabalhadores. Desde a implantação da produção industrial, os trabalhadores (camponeses, artífices e artesões) perderam o acesso a propriedade produtiva e para garantir a subsistência se colocaram no mercado vendendo seu trabalho mediante salário. Este processo gerou novas relações de trabalho que sofreram resistência e produziram muitos conflitos.

Para controlar estas resistências e conflitos os capitalistas adotaram estratégias (práticas de recursos humanos) para disciplinar o trabalho e garantir produtividade. Na indústria, o trabalhador perdeu habilidades, capacidade de decisão e autonomia e assim se transformou em uma mera peça de uma máquina. No capitalismo o trabalhador também perdeu status e autonomia, pois as relações entre o capital e o trabalho criam uma dependência total do trabalhador em relação aos proprietários dos instrumentos de produção. Podem-se citar inúmeras outras mudanças: rompimento da economia familiar, implantação de disciplina e da rotina no trabalho, controle da jornada e perda de horas de lazer, redução do homem ao status de simples instrumento, perda de orgulho, prestígio e aspirações por parte do trabalhador e até degradação econômica.

Obviamente a produção de bens e serviços exige uma divisão social do trabalho. e é esta que permite a sobrevivência da humanidade. Cada um realiza então um tipo de atividade, que somadas, permitem a melhor sobrevivência de todos. Há também a divisão técnica do trabalho. Esta foi criada

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