Trabalho Economia

Capítulo IV – Surgem novas ideias

Falar sobre a posição da Igreja na Idade Média a respeito da cobrança de juros:

Na Idade Média o empréstimo de dinheiro com a cobrança de juros era proibido pela Igreja Católica que considerava esta prática usura, e a usura era pecado.

Não só a Igreja condenava a usura, também os governos municipais e mais tardes os governos dos Estados baixaram leis contra ela.

As pessoas que praticavam usura eram vistas como ambiciosas, sem caridade e avarentas e por isso ficou determinado que nenhuma pessoa, independente da classe, estado, qualidade ou condição, por qualquer meio corrupto, artificioso ou disfarçado, emprestem, dêm, entreguem ou passem qualquer soma de dinheiro para qualquer forma de usura, aumento, lucro, ganho ou juro, recebido ou esperado acima da soma emprestada sob pena de confisco da soma emprestada e ainda da punição de prisão.

A resposta para este tipo de pensamento pode ser encontrada nas relações da sociedade feudal. Naquela sociedade, onde o comércio era pequeno e a possibilidade de investir dinheiro com lucro não existia, se alguém desejava um empréstimo, não tinha por objetivo o enriquecimento, mas precisava dele para viver. De acordo com o sentimento medieval, a pessoa que, nessas circunstâncias, o ajudasse, não deveria lucrar, pois isso não seria justo. O justo era receber TRABALHO DE ECONOMIA

apenas o que foi emprestado.

Hoje em dia, temos padrões diferentes para os negócios, e que não se aplicam a outras atividades. Um comerciante é capaz de tudo para arruinar os negócios do outro, o comércio do outro, porém não deixaria um vizinho passando fome. Essa existência de um padrão para a atividade econômica e outro para atividade não-econômica era contrária aos ensinamentos da Igreja na Idade Média. E a maioria das pessoas acreditava nos ensinamentos da igreja.

Falar sobre como funcionava a questão do acúmulo de dinheiro na Idade Média (o dinheiro trabalhando para seus donos):

Não se considerava ético acumular mais dinheiro do que o necessário para a manutenção própria. Emprestar dinheiro e receber de volta não apenas o total emprestado, mas também juros, significava a possibilidade de viver sem trabalhar. Alegar que o dinheiro é era quem trabalhava para o seu dono seria ir contra a Igreja.

Capítulo V – O camponês rompe amarras

Falar sobre a produção agrícola:

Quando surgem cidades nas quais os habitantes se ocupam total ou principalmente do comércio e da indústria, passam a ter necessidade de obter do campo o suprimento de alimentos. Surge, portanto, uma divisão do trabalho entre cidade e campo. Uma se concentra na produção industrial e no comércio, o outro na produção agrícola para abastecer o crescente mercado representado pelos que deixaram de produzir o alimento que consomem. Há duas formas para aumentar a produção agrícola, uma é o desenvolvimento intensivo, que significa obter maiores resultados da mesma terra (intensificar a produção), com maiores plantações, melhores métodos agrícolas, outra é pela extensão de terra, ou seja, adquirir novas terras que ainda não foram cultivadas. Ambos os métodos foram empregados.

Para fugir da opressão, os camponeses se interessaram pelas terras não aproveitadas, não cultivadas, porém abundantes dos Estados Unidos, abertas à colonização em troca de uma renda que era paga em dinheiro e não em serviços para os senhores e assim muitos conquistaram a emancipação completa. Grande número de camponeses começou a vender suas terras.

Falar sobre a Peste Negra:

A Peste Negra foi um grande fator para a liberdade dos camponeses. A Peste Negra matou mais gente na Europa do que a 1ª Guerra Mundial, poucos escaparam e quase todos morriam no terceiro dia após o aparecimento dos sintomas.

Com a morte de tanta gente, o valor dos serviços dos que continuava