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EDUCAÇÃO NA ERA DA TECNOLOGIA

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Por:   •  30/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  168 Visualizações

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RESUMO

Estamos hoje vivendo uma época de grandes transformações, muitas delas consequências da revolução tecnológica. Este trabalho aborda o impacto das novas tecnologias e sua utilização no âmbito da prática pedagógica docente. Discute a ideia de inovação e sua articulação com a mudança educacional na perspectiva de melhoria do ensino. Em vista disso, procura refletir sobre o papel do educador na era da informática, abordando alguns referenciais que balizam a criação de uma nova escola.

Palavras-Chaves: Educação, escola, tecnologias.

1. INTRODUÇÃO

A geração atual já nasceu sob influência da tecnologia e a encara com a maior naturalidade. Se for assim, como deve ser a escola ideal para atender aos anseios das "crianças digitais"? E como devem ser preparados os professores?

Essa era tecnológica é decorrente da revolução tecnológica que proporcionou inúmeras mudanças, no entanto a tecnologia ao mesmo tempo em que permite ao homem o desenvolvimento e adquirir novas competências, também pode o excluir de diversos espaços. Por isso a educação deve ser pautada e corresponder a época vivenciada pelos estudantes

As crianças tem acesso cada vez mais cedo a “ferramentas” tecnológicas e a escola deve promover o uso consciente desses aparelho, para isso os profissionais de educação precisam estar capacitados a usar essas novas ferramentas no intuito de promover uma aprendizagem mais significativa e contextualizada.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A educação na era das tecnologias

O homem convive ao longo de sua vida com o desenvolvimento científico e tecnológico. Para esse homem é natural desfrutar as tecnologias, mesmo sem conhecer os fundamentos da ciência que move o mundo da tecnologia.

Mas afinal, quantos de nós já nos perguntamos sobre o lugar que a tecnologia pode e deve ocupar na vida do ser humano. Uma grande parcela da população não se fez essa pergunta por que apesar de viver numa sociedade de informação, pós-industrial e capitalista encontra-se completamente excluída do processo de desenvolvimento tecnológico.

Outros tantos, que compõem a minoria mais favorecida da sociedade, provavelmente não se perguntam justamente por estar tão plugados às novas tecnologias e alienados de si mesmo e do pensar a vida. Santos Neto (2000) nos alerta para o risco do não enfrentamento de perguntas como essa:

O risco de serem vítimas do próprio desenvolvimento científico e tecnológico, por estarem abrindo mão de conduzir, por si próprios, mediante a consciência das possibilidades e os limites das escolhas, o processo humano de desenvolvimento na cultura. O risco é deixar de conduzir o processo mediante as exigências das necessidades humanas de crescimento pleno – exigências complexas, é verdade – e ser conduzido por interesses de poder, de exploração, de acumulação doentia e mortal. (p.102)

Segundo Santos Neto (2000), a utilização dos meios eletrônicos e das tecnologias de comunicação precisa ser pensada com a finalidade do pleno desenvolvimento humano.

Nesse sentido, o autor propõe várias ações que podem contribuir para atingir esse objetivo.

Em primeiro lugar evitar a recusa sistemática e o medo dos recursos tecnológicos, como se os mesmos tivessem vida própria, quando ao contrário, são apenas recursos criados e gerenciados pelo próprio homem. Em consequência, é preciso evitar a idolatria dos recursos, atitude alienante que nega o poder criador e gerenciador do homem, transferindo para os recursos tecnológicos o poder decisório sobre sua vida. E finalmente, é preciso construir atitudes que reconheçam nas tecnologias, recursos que colaboram com o processo de desenvolvimento humano do qual o homem é o próprio construtor.

Portanto, como construtor e gerenciador da ciência e da tecnologia, cabe ao homem organizar, ensinar, instruir, corrigir, e democratizar sua utilização. Essas constituem, portanto, algumas das funções dos educadores frente às novas tecnologias.

Nesse sentido são várias as exigências, os desafios e os problemas que se colocam aos educadores, frente às novas tecnologias, contudo antes de enfrenta-los é preciso refletir sobre uma questão crucial: que tipo de ser humano se pretende formar? Que tipo de aluno se pretende formar?

Caso a resposta seja por um ser humano capaz de pensar, de raciocinar, de refletir, de buscar informações, de analisar, de criticar, de dar significado pessoal às novas informações adquiridas, de relaciona-las de pesquisar e de produzir conhecimentos, estamos então, ratificando a importância fundamental da escola. A esse respeito é revelador um trecho da escrita de Paulo Freire:

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção. Encara-la diminuindo assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos. (Freire 2000, p.108)

O posicionamento de Paulo Freire é límpido: a escola é basilar para o processo de transformação da sociedade. Desse modo é possível afirmar que o uso das tecnologias na educação não é, de maneira nenhuma, como muitos anunciam a substituição do professor pela máquina, pelo contrário, a importante função do professor é inestimável e insubstituível.

2.1.2 O papel do professor no processo ensino-aprendizagem

Em plena era das máquinas inteligentes as qualificações intelectuais específicas tendem a ser substituídas por uma busca por qualificação geral. Assim, ao que parece, a escola, volta à cena, agora não mais como instituição ultrapassada, autoritária e desimportante, mas, pelo contrário, revestida da função de desenvolver ao máximo as potencialidades do indivíduo, através de uma formação unilateral, que propicie o desenvolvimento das faculdades, tanto espirituais, quanto intelectuais.

Nessa escola, ao mesmo tempo em que o professor é indispensável para o processo de ensino-aprendizagem, exige dele sérias reflexões e diálogos sobre a sua prática docente.

A era das novas tecnologias solicita aos professores um maior domínio, não só de seus conteúdos disciplinares,

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