EMPREENDEROISMO E ETICA, RELAÇÃO HUMANAS
Casos: EMPREENDEROISMO E ETICA, RELAÇÃO HUMANAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: parana2011 • 10/6/2014 • 6.203 Palavras (25 Páginas) • 382 Visualizações
RESUMO:
Os modelos hierárquicos que ainda hoje imperam na nossa cultura, inclusive organizacional, foram herdados da época da revolução industrial, que se inspirou em organogramas de exércitos para gerir as indústrias. O tempo passou e as empresas foram se solidificando baseadas nesta cultura de um único dirigente, o qual teria todos os poderes em relação à companhia, depositados em sua pessoa. Porém, como não é difícil supor, e que a História nos demonstra com sabedoria, o homem é passível de erros e se deslumbra com a possibilidade de possuir todo o controle em suas mãos. Surgiu, então, a necessidade de descentralizar o poder, de criar mecanismos de proteção às corporações, que se ressentiam com tomadas de decisões focadas na figura de uma única pessoa, seja este, seu fundador, seu sucessor, ou executivos contratados para tal cargo. A liderança passa a ser enxergada como algo que não pode se resumir a um indivíduo, e sim, a um grupo de pessoas que devem, juntas, determinar o melhor caminho para um negócio. Este grupo de pessoas, conhecido em nossos dias como Conselho de Administração, representa a principal estrutura da Governança Corporativa. Esta consiste em mecanismos de controle da gestão que são baseados em transparência, eqüidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa e no direcionamento estratégico do negócio. Nas empresas familiares, a Governança Corporativa corre o risco de não se concretizar devido à sua composição societária. Os acionistas, que muitas vezes são herdeiros, passam a enxergar o negócio como continuidade da família, e assim, não conseguem separar os papéis de herdeiro, acionista, sucessor, gestor e de proprietário de um patrimônio. Por Kátia Barbosa
PALAVRAS CHAVES: Modelos, História, Corporativismo, Família, Herdeiros.
ABSTRAT
Hierarchical models that still prevail in our culture, including organizational, were inherited from the time of the industrial revolution, which was inspired by charts armies to manage industries. Time passed and solidifying the companies were based in this culture of a single leader, which would have all the powers in relation to the company, deposited in his person. However, as is not difficult to guess, and that history shows us with wisdom, man is fallible and dazzles with the possibility of having all the control in your hands. Then came the need to decentralize power, to create mechanisms to protect corporations, who resented taken decisions focused on the figure of a single person, this is, its founder, its successor, or executives hired for this position. Leadership becomes enxergada as something that cannot be reduced to an individual but to a group of people who should, together, determine the best way for a business. This group of people, known today as the Board of Directors, is the backbone of Corporate Governance. This consists of management control mechanisms that are based on transparency, equity, accountability and corporate responsibility and strategic direction of the business. In family businesses, the corporate governance risks not materialize due to its ownership structure. The shareholders, who are often heirs start to see the business as family continuity, and thus cannot separate the roles of heir shareholder, successor, manager and owner of a heritage. By Katia Barbosa
KEYWORDS: Models, History, Corporatism, Family, Heirs
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................04
2. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................05
2.1 Conceito da Empresa familiar.......................................................................................05
2.2 História e Característica da Empresa familiar...............................................................06
2.3 A Empresa Familiar......................................................................................................06
2.4 Administração e Estratégia...........................................................................................12
3.GOVERNANÇA NA EMPRESA FAMILIAR: Implementação e Prática.....................14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................16
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................18
1. INTRODUÇÃO
O principal interesse deste trabalho está no crescimento sustentado das organizações. Dentro deste aspecto, este trabalho pretende contribuir com um instrumento para uso gerencial, auxiliando-os na tomada de decisão, visando o desenvolvimento e crescimento empresarial na governança família. Atualmente a maioria das empresas que atuam no mercado tem como base uma administração familiar. Estudos sobre empresas familiares e seu processo de sucessão, servem de referencial para tomadas de decisão tanto nas estratégias corporativas quanto no bem estar comum dos participantes do processo. Neste contexto, lideranças não são disputadas e sim conduzidas a encontrar um caminho comum que perpetue a organização e traga sua longevidade. Então, baseados em quais princípios e competências de liderança uma empresa consegue alcançar um efetivo, produtivo e satisfatório processo de sucessão (estou sem ponto de interrogação.
- Como estratégia eficiente deve-se pautar numa transição co-participativa entre os líderes e futuros líderes para garantir sucesso no processo sucessório
- Ter como estratégia um plano de desenvolvimento pessoal dos futuros líderes e de desenvolvimento interpessoal de todos os envolvidos (membros da família)
- Como estratégia, deve-se focar no desenvolvimento de competências ou habilidades dos sucessores a fim de evitar conflitos de interesses ou de gerações.
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