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ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

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Por:   •  3/11/2014  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  530 Visualizações

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Concreto – Ensaios não destrutivos

Iinspeção e diagnóstico do desempenho de estruturas exostentes de concreto armado: Resistência à compressão de testemunhos extraídos da própria estrutura.  Ensaios destrutivos que danificam ou comprometem o desempenho estrutural.

 Ensaios não destrutivos: Modernização dos métodos Aumento da precisão de análise.

Vantagens: - Proporcionam pouco ou nenhum dano à estrutura, - São aplicados com a estrutura em uso, - Permitem que problemas possam ser detectados em estágio ainda inicial.

Exemplos: 1. Resistência à penetração: - Penetrômetro Windsor - Dispositivo que dispara um pino contra o concreto. - O comprimento do pino que fica exposto é uma medida da resistência à penetração do concreto, e pode ser relacionada com sua resistência à compressão.

2. Método da maturidade: - Estimativa da resistência do concreto, a partir do seu histórico de tempo e temperatura. - Cálculo do tempo necessário para que elementos estruturais possam ser desmoldados ou protendidos.

3. Ultrassom: - Determinação da velocidade de propagação de ondas longitudinais através do concreto. - Verificação da homogeneidade do concreto, detectando eventuais falhas de concretagem, fissuras, etc. - Monitoramento de variações no concreto ao longo do tempo, decorrentes de agressividade do meio.

4. Esclerometria (NBR 7584): - Dureza superficial do concreto - Mede o retorno de uma força no regime elástico após seu impacto com a superfície do concreto. - Simples, barato, com danos praticamente nulos ao material. - Resultado com pouca precisão, já que depende de muitas variáveis: Uniformidade da superfície, Condição de umidade, Carbonatação superficial, Rigidez do elemento estrutural, etc.

ESCLEROMETRIA – Procedimento de ensaio (NBR 7584)

1. Recomendações  Evitar leituras a distância < 5 cm das arestas;  Efetuar no mínimo 9 leituras em cada área;  Não realizar mais de 1 impacto no mesmo ponto;  Usar distância mínima entre impactos de 3 cm.  Nunca fazer ensaio em peças com menos de 14 dias. Ideal mínimo 28 dias.

2. Preparo da superfície  As superfícies de concreto devem ser secas e limpas e preferencialmente planas.  Superfícies irregulares não fornecem resultados homogêneos.  Superfícies úmidas devem ser evitadas.

3. Aferição do esclerômetro  O esclerômetro deve ser aferido antes de sua utilização ou a cada 300 impactos realizados.  Para aferição utiliza-se uma bigorna especial de aço. A cada inspeção deverão ser feitos pelo menos 10 impactos na bigorna e eles devem fornecer índices esclerométricos próximos de 80.

4. Fator de correção  O fator de correção do índice esclerométrico é obtido pela equação: FC = 80 (ou valor fornecido pelo fabricante) / média dos valores dos impactos na bigorna de aço

5. Posição do Esclerômetro Vertical pra cima, vertical pra baixo ou horizontal.

6. Cálculo: IE (índice esclerométrico médio)  Calcular a média aritmética dos valores obtidos no ensaio (Média I).  Desprezar todo índice individual que esteja afastado em mais de 10% do valor médio obtido.  Calcular a média novamente com os valores restantes

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