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ESPAÇO ESCOLAR

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Por:   •  8/10/2013  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  1.255 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

UESB

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

DFCH

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (PARFOR)

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

CISERLÂNDIA DE JESUS

DIOMAR D. LIMA

MARIA NAIR XAVIER FEITOSA

KÁTIA SILENE QUERINO

VALDIRENE ALMEIDA

Resumo dos textos:

- ESPAÇO ESCOLAR: UM ELEMENTO (IN)VISÍVEL NO CURRÍCULO

- EDIFICAÇÕES ESCOLARES: INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Vitória da Conquista – BA

2013

CISERLÂNDIA DE JESUS

DIOMAR D. LIMA

MARIA NAIR XAVIER FEITOSA

KÁTIA SILENE QUERINO

VALDIRENE ALMEIDA

Resumo dos textos:

- ESPAÇO ESCOLAR: UM ELEMENTO (IN)VISÍVEL NO CURRÍCULO

- EDIFICAÇÕES ESCOLARES: INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Resumo apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia como requisito avaliativo da Disciplina Educação e Saúde.

Orientadora: Professora Anete Charnet Gonçalves da Silva

Vitória da Conquista – BA

2013

Resumo dos textos:

- ESPAÇO ESCOLAR: UM ELEMENTO (IN)VISÍVEL NO CURRÍCULO

- EDIFICAÇÕES ESCOLARES: INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESCOLAR

ESPAÇO ESCOLAR: UM ELEMENTO (IN)VISÍVEL NO CURRÍCULO

O espaço escolar vem sofrendo modificações no decorrer do tempo. Além de ser observada a questão geométrica, passou a ser observado sob um olhar social.

Na atualidade a escola está dando oportunidade para alunos NEE (Necessidades Educacionais Especiais). A LDB n. 9394/1996 é voltada para a inserção desses alunos na escola regular. Sendo assim surge um grande desafio para o espaço escolar: escolas sem estrutura para atender alunos com deficiência, professores sem formação adequada e o currículo é oculto. A escola é obrigada a receber alunos NEE, porém não é dada condições para isso.

A dimensão educativa do espaço

A escola deve estar preparada para acolher professores e alunos de forma que se sintam bem tanto para ensinar quanto para aprender, porém pode ser um lugar progresso para ambos ou de limites, devido ao espaço físico.

O problema do espaço escolar veio a ser notado tardiamente como uma responsabilidade sociopolítico, provando o descaso com a educação pública. Somente nos anos 60 começou a ser vista. Houve mudanças para atender a grande demanda, mas em espaços desapropriados, apenas para benefício político. Nos anos 80 o espaço escolar teve um avanço e surgiu o atendimento integral no Rio de Janeiro. Nos anos 90 a ideia era expandir a nível nacional, mas o impeachment do atual presidente Fernando Collor de Mello impediu.

Nota-se que a maioria das escolas não atende as menores exigências em relação ao espaço nem mesmo as escolas particulares, por não oferecer conforto e segurança. Apesar da lei NBR 9050 ser voltada para a acessibilidade, os alunos especiais, nas escolas regulares, geralmente ficam nas salas menores e sem boa localização. Dessa forma é negada a cidadania a estes alunos.

Segundo Moore (1992) quando a escola não tem espaço suficiente para atender as crianças, estas se tornam mais agressivas, destrutivas e prejudica a interação. Em relação às crianças NEE, fica ainda mais difícil o acesso e a permanência na escola, porque até os prédios escolares construídas recentemente não se preocupam em colocar rampas nem corrimãos e outras instalações indispensáveis para as necessidades destes alunos.

Indubitavelmente a aquisição do conhecimento depende também de um espaço escolar apropriado, no entanto não é a realidade brasileira, porque exige uma boa localização e um olhar para a forma, disposição, elementos simbólicos, prática pedagógica, questões administrativas dentre outros. O ambiente escolar precisa também de boa iluminação, acústica, ter mobiliário de acordo a faixa etária dos alunos a fim de evitar problemas de visão, audição, desconforto físico, no fluxo sanguíneo, estresse, insônia, fadiga intelectual, etc. Estes problemas levam a evasão escolar.

O currículo apesar de dar a ideia de inclusão, nega a mesma, pois não é o que acontece na realidade devido às condições das escolas, que na maioria das vezes excluem esses alunos. São escolas projetadas para o aluno padrão e assim se torna preconceituosa por não acreditar no potencial dos alunos deficientes. Isto explica a ausência de muitos deficientes na escola.

Os diretores, professores, funcionários e alunos ainda não conhecem as leis de acessibilidade, com isso os órgãos públicos responsáveis vão se aproveitando da situação e fazendo vista grossa.

Enfim o espaço escolar é uma das maneiras de excluir o aluno da escola, principalmente os alunos com necessidades especiais. Silenciosamente o currículo mostra de forma implícita que a escola não respeita as diferenças, isto é o que chamamos de currículo oculto. E assim priva o aluno do direito a educação, profissionalização e cidadania.

EDIFICAÇÕES ESCOLARES: INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Introdução

As autoras Mauria Bontorin Beltrame e Graziela Ribeiro Soares Moura apresentam uma preocupação ambiental, tanto relacionado a estrutura física interna quanto, a externa de prédios escolares.

Elas abordam a importância adequada em que devem apresentar estes espaços. Portanto, mostram estudos realizados visando conhecer a realidade da infra-estrutura que satisfazem uma boa aprendizagem, tanto urbana, quanto rural

A importância do espaço escolar desde a Educação Infantil

Na concepção das teorias de Decroly, os espaços externos e internos, são incentivadores e estimulantes para despertar a curiosidade da criança em vários aspectos, principalmente a saúde, que fazem com que a aprendizagem aconteça com mais facilidade. Ressalta que a escola exerce uma função fundamental na formação infantil, considerando o ambiente um espaço de convívio social.

As salas de aulas

Refere-se importante que elas ofereçam uma interação entre professor e aluno e até mesmo entre os próprios alunos. Sintetiza também, que a execução de um trabalho em grupo é necessária que as carteiras sejam arrumadas em círculo, mesa do professor próxima dos alunos, enfim, porque dessa forma os educandos se sentem mais interagidos e até facilita o entendimento, e proporciona a realização de um bom trabalho. Portanto, essa preocupação vem desde os primórdios que visavam às melhorias em relação aos espaços educacionais.

Relação Aprendizagem e Ambiente

Apontam fatores essenciais sobre a construção que muitas vezes não são construídas com uma perspectiva de mudanças, ou seja, de ampliações com segurança e até mesmo sem conforto externo e interno.

Conforto Ambiental

Argumentam nesse item que o ambiente desfavorável atrasa a aprendizagem do aluno, por isso, que é preciso rever e reconstruir com ajuda de um arquiteto, que planeja com o objetivo de oferecer conforto às pessoas inseridas na instituição.

Área livre das escolas

Ressaltam nos estudos que os espaços são fundamentais a psicomotricidade que permitem a criança; correr, pular, interagir nos jogos educativos, para estabelecer um contato mais próximo com a natureza, porque exercitar faz bem em todos os aspectos e que realmente é necessário que existam esses espaços em todas as escolas.

Pesquisa

Métodos

Diante dos estudos realizados, destinou-se a duas escolas públicas: Estadual do ensino fundamental e municipal do ensino infantil, elas são próxima uma da outra, Os estudantes moravam perto dessas escolas, porque quando concluía o ensino infantil já matriculavam no fundamental. Alunos com valores sociais particulares e de famílias economicamente diversificadas.

Resultados

Espaços físicos escolares

Na concepção de Moura, afirma que atualmente a preocupação maior das escolas, não é somente a beleza do espaço físico, e sim, em relação ao desempenho que elas possam oferecer aos estudantes. Reafirma Moura, que os espaços escolares pesquisados são inadequados referentes as atividades práticas em salas de aulas como no espaço ambiental, não favorecem um ensino de qualidades e também não proporcionam uma interação social entre os educandos.

Os Banheiros

Na educação infantil os banheiros devem ser espaçosos, portas largas, pisos antiderrapantes, ou seja, todos adaptados à necessidade referente à idade da criança, embora, a escola infantil na qual foi estudada, não apresentou nenhuma possibilidade que favorecessem o acesso à criança do ensino infantil.

Cozinha

Na escola estadual e municipal conforme o regulamento técnico de boas práticas, não só na cozinha como também em todos cômodos devem ser planejados de forma que possibilitem o acesso das pessoas que fazem as manutenções de instalações, principalmente de higienizações. As mesas retangulares facilitando a locomoção das pessoas na qual trabalham, porém, nesses aspectos essas instituições, também, deixam a desejar.

Pátio e Corredores

Referindo ao colégio do ensino fundamental com relação a esses itens, correspondem corretamente as normas, porém, a escola municipal concentra um maior problema por serem pequenos devido ao número de alunos.

Áreas descobertas

São espaços favoráveis à saúde e o lazer, cujas, estruturas de construções nessas escolas são preocupantes, mas, os ambientes externos proporcionam qualidades adequadas sobre estudos e a aprendizagem dos estudantes. Apontam nas teorias de Gilmartin referente as citações de Elali, que as características social e física dos ambientes, tanto construídos pelo homem, como pela própria natureza, oferecem uma aprendizagem prazerosa e satisfatória.

Retoma Decroly, reforçando as citações da autora, dizendo que esses espaços são fundamentais à saúde e gera uma curiosidade devido às condições sociais, principalmente no desenvolvimento da aprendizagem. Segundo ele, a dinâmica proposta no espaço externo durantes as aulas de lazer, a criança se sentem estimuladas e produzem um rendimento escolar em todo os aspectos.

Aponta na escola municipal a falta de cobertura que tanto prejudicam as crianças nas aplicações das atividades, principalmente quando ocorre o verão, e por causa disso os exercícios não fluem, porque os estudantes cansam com mais facilidades.

Bibliotecas e salas multimeios

Constataram que nestes espaços por serem educativos é considerado um complemento nos estudo científico e cultural, então precisa que haja recursos humanos e materiais necessários. Refere-se nesse sentido que a escola municipal tem esses espaços simplesmente para guardarem livros, porque na verdade não são usados, sem contar com a deficiência precária que apresenta a infra-estrutura.

Bebedouro

Nas escolas citadas, contém bebedouros suficientes e de qualidades para atender a quantidade de pessoas nelas inseridas.

Salas de aula e o conforto ambiental

A descrição dessas instituições educacionais acima citadas mostra que a escola estadual existe espaços propícios e agradáveis. Sendo que a escola municipal apontam aspectos de incômodos, devido às salas serem pequenas, as carteiras é enfileirado e mesmo assim dificulta à locomoção dos alunos, a lousa é de giz, em uma posição inadequada a visibilidade dos educandos, enfim, pela descrição percebe-se que há um grande desconforto ambiental que afeta o processo educativo das crianças.

Mobiliário

Sammer, afirma a versão de Elali, referentes aos mobiliários e os ambientes que estes refletem nas condições sociais, na aprendizagem e na saúde, por isso, são necessários que as mobílias estejam nos lugares corretos e de forma que possibilitem a interação entre professor e alunos.

Acessibilidade

Refere-se, que o parque infantil é fundamental que seja de fácil locomoção, não deve haver banheiros aos usuários portadores de necessidades especiais, no entanto, na escola estadual não há esse problema. Enquanto a escola municipal existe esse obstáculo.

Nota-se que a análise feita em relação às escolas são preocupantes aos olhos desses pesquisadores.

Percebe-se que na escola estadual encontram algumas normas favoráveis que condiz com os regulamentos, enquanto, a escola municipal que carecem de uma atenção maior, por se tratar de uma educação infantil, crianças que precisam de mais cuidados, principalmente aquelas que apresentam necessidades especiais.

Precisam sim, de fazer um levantamento, verificando as precariedades em que encontram essas escolas e tantas outras, para que reforme ou construam através de estudos de um arquiteto, com o objetivo de atribuir a todas as pessoas inseridas, sejam elas com necessidades especiais ou não.

Referências:

RIBEIRO, Solange Lucas, Espaço escolar: um elemento (in)visível no Currículo. Sitientibus. Feira de Santana, n.31, p.103-118, jul./dez. 2004.

BELTRAMEL, M. B.; MOURA, G. R. S. Edificações Escolares: Infra-Estrutura Necessária ao Processo de Ensino e Aprendizagem Escolar. Revista Travessia, Cascavel, Paraná, v.3, n. 2, 2009

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