ESTRUTURA DE ANÁLISE E ANÁLISE DA RELATÓRIA FINANCEIRA
Projeto de pesquisa: ESTRUTURA DE ANÁLISE E ANÁLISE DA RELATÓRIA FINANCEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 10/9/2014 • Projeto de pesquisa • 4.769 Palavras (20 Páginas) • 555 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação à distância
Polo Santo André
Atividade Avaliativa – ATPS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ALESSANDRA CRISTINA FALCONI RA 3871754791
CAMILA ALVES DE FREITAS SILVA RA 3830725592
JULIANE CAROLINE IJORSHI RA 3886762939
PAULA FREITAS DE SOUZA RA 4300066920
VALERIA GONÇALVES DE LIMA ROCHA RA 5737166655
ATIVIDADE AVALIATIVA ATPS
Santo André
2014
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação à distância
Polo Santo André
Atividade Avaliativa – ATPS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ALESSANDRA CRISTINA FALCONI RA 3871754791
CAMILA ALVES DE FREITAS SILVA RA 3830725592
JULIANE CAROLINE IJORSHI RA 3886762939
PAULA FREITAS DE SOUZA RA 4300066920
Atividade Avaliativa: ATPS apresentada ao Curso Superior CIÊNCIAS CONTABEIS, da Universidade Anhanguera UNIDERP – Polo de Apoio Presencial SANTO ANDRÉ, como requisito para a avaliação da Disciplina ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS para a obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.
Santo André
2014
ETAPA 1
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Introdução
Administração e Economia têm por objetivo apresentar a estrutura e a análise das demonstrações financeiras das empresas com uma linguagem simples, prática e objetiva.
Para analisar a demonstração financeira de uma empresa é preciso conhecer sua estrutura. O entendimento das contas que se agrupam nessas demonstrações, bem como suas finalidades para analisar a saúde financeira, econômica e patrimonial da empresa.
A análise das demonstrações financeiras, além de apresentar um diagnóstico bem estruturado da situação patrimonial, possibilita aos gestores da empresa a comparação de seus resultados com os de empresa do mesmo seguimento. Além disso, serve de parâmetro para credores e investidores. Ela nos mostra a situação do patrimônio da empresa, nos mostra de forma mais precisa a partir dos dados registrados e analisados para a tomada de decisões.
Análise Vertical e Análise Horizontal
As principais características da Análise Vertical e da Horizontal são a comparação de valores de um determinado período com os valores apresentados em períodos anteriores e o relacionamento entre eles. Podemos afirmar que a base dessas análises é a comparação entre períodos. Entendemos como demonstrações financeiras o Balanço Patrimonial, a DRE e a Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos.
Análise Vertical
A Análise Vertical, também denominada análise da estrutura, facilita a avaliação da estrutura das demonstrações financeiras ( Balanço Patrimonial e DRE) e a representatividade de cada conta em relação ao total do Ativo e Passivo,
bem como a participação de cada conta do demonstrativo de resultado na formação do lucro ou prejuízo do período analisado.
Apresenta valores percentuais de cada conta e grupo de conta em relação a um valor base: no caso Balanço Patrimonial, esse valor base é o total do Ativo ou do Passivo ; na DRE, o valor base é o total da receita líquida.
O cálculo do percentual da participação relativa das contas ou grupo de contas do Ativo ou do Passivo obtém-se dividindo o valor de cada conta ou grupo de conta pelo o valor total do Ativo ou do Passivo.
Análise Horizontal
A Análise Horizontal consiste em verificar a evolução dos elementos do Balanço Patrimonial e da DRE durante um determinado período. Essa verificação se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, evidenciando a evolução da conta ou do grupo de conta por períodos.
Uma das maneiras de apurar os percentuais de evolução da Análise Horizontal é tomar como base um exercício e calcular a evolução dos demais, sempre em relação ao exercício base.
Recomenda-se sempre a utilização em conjunto das duas análises, pois ambas se completam. Assim, podemos analisar uma conta ou grupo de conta por meio da Análise Horizontal que, por exemplo, poderá ter tido um aumento expressivo de um ano para outro, porém sem grande representatividade na avaliação geral da empresa.
ANALISE VERTICAL NA DRE - 2007 / 2008
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
2007
2008 VARIAÇÃO EM % CIRCULANTE R$ A.H. R$ A.H.
Receita Operacional Bruta
761.156,00
100,00%
836.625,00
100,00%
0,00%
Mercado Interno
679.099,00
89,22%
728.313,00
87,05%
-2,17%
Mercado Externo
82.057,00
10,78%
108.312,00
12,95%
2,17%
Impostos Incidentes Sobre Vendas
- 129.168,00
-16,97%
- 140.501,00
-16,79%
0,18% Receita Operacional Líquida 631.988,00 83,03% 696.124,00 83,21% 0,18%
Custo dos Produtos e Serviços Vendidos
- 359.903,00
-47,28%
- 416.550,00
-49,79%
-2,51%
Lucro Bruto
272.085,00
35,75%
279.574,00
33,42%
-2,33%
Receitas (*Despesas) Operacionais
0,00%
Vendas
- 59.786,00
-7,85%
- 65.927,00
-7,88%
-0,03%
Gerais Administrativos
- 45.428,00
-5,97%
- 63.800,00
-7,63%
-1,66%
Pesquisa e Desenvolvimento
- 26.340,00
-3,46%
- 28.766,00
-3,44%
0,02%
Honorários de Administração
- 8.025,00
-1,05%
- 8.278,00
-0,99%
0,06%
Tributarias
- 6.742,00
-0,89%
- 2.913,00
-0,35%
0,54%
Resultado de Equivalência Patrimonial
-
-
0,00%
Outras Receitas Operacionais Líquidas
1.031,00
0,14%
1.673,00
0,20%
0,06%
Total das Despesas Operacionais
- 145.290,00
-19,09%
- 168.011,00
-20,08%
-0,99%
Lucro Operacional Antes do Res. Fin
126.795,00
16,66%
111.563,00
13,33%
-3,32% Resultado Financeiro
Receita Financeira
30.508,00
4,01%
36.950,00
4,42%
0,41%
Despesas Financeiras
- 5.048,00
-0,66%
- 5.061,00
-0,60%
0,06%
Variação Cambial Ativa
- 3.796,00
-0,50%
10.752,00
1,29%
1,78%
Variação Cambial Passiva
6.258,00
0,82%
- 7.338,00
-0,88%
-1,70%
Total do Resultado Financeiro
27.922,00
3,67%
35.303,00
4,22%
0,55%
Lucro Operacional
154.717,00
20,33%
146.866,00
17,55%
-2,77% Imposto de Rena e Contribuição Social
Corrente
- 27.457,00
-3,61%
- 33.324,00
-3,98%
-0,38%
Diferido
1.914,00
0,25%
4.715,00
0,56%
0,31%
Lucro Líquido Antes das Particip.
129.174,00
16,97%
118.257,00
14,14%
-2,84%
Participação Minoritária
- 555,00
-0,07%
- 881,00
-0,11%
-0,03%
Participação Administração
- 4.400,00
-0,58%
- 4.423,00
-0,53%
0,05% Lucro Líquido do Exercício 124.219,00 16,32% 112.953,00 13,50% -2,82%
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONICAL
ATIVO
2007
2008 Varação em % CIRCULANTE R$ A.V. R$ A.V.
Caixa e equivalente de caixa
189.010,00
14,09%
135.224,00
8,13%
-5,96%
Títulos mantidos para negociação
111.512,00
8,31%
53.721,00
3,23%
-5,08%
Duplicatas a Receber
62.888,00
4,69%
77.463,00
4,66%
-0,03%
Valores a receber Finame fabricante
223.221,00
16,64%
306.892,00
18,45%
1,82%
Partes Relacionadas
Estoques
183.044,00
13,64%
285.344,00
17,16%
3,52%
Impostos e Contribuições a Recuperar
11.537,00
0,86%
17.742,00
1,07%
0,21%
Imposto de Renda e Contribuição Sociais Diferidas
2.149,00
0,16%
3.243,00
0,20%
0,03%
Outros Créditos
3.479,00
25,93%
7.247,00
43,58%
17,65% Total Circulante 786.840,00 58,64% 886.876,00 53,33% -5,31% NÃO CIRCULANTE
Realizável à longo prazo
1.149,00
0,09%
1.686,00
0,10%
0,02%
Duplicatas a Receber
409.896,00
30,55%
479.371,00
28,83%
-1,72%
Valores a receber Finame fabricante
Partes Relacionadas
5.391,00
0,40%
18.245,00
1,10%
0,70%
Impostos e Contribuições a Recuperar
5.867,00
0,44%
9.488,00
0,57%
0,13%
Outros Créditos
2.928,00
0,22%
5.405,00
0,33%
0,11%
Investimentos em controlada, incluindo ágia e desagia
Outros Investimentos
1.935,00
0,14%
3.163,00
0,19%
0,05%
Imobilizado Líquido
127.731,00
9,52%
252.171,00
15,16%
5,64%
Intangível
-
6.574,00
Total Não Circulante 554.897,00 41,36% 776.103,00 46,67% 5,31% Total do Ativo 1.341.737,00 100% 1.662.979,00 100% 0,00%
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONICAL
PASSIVO
2007
2008 Varação em % CIRCULANTE R$ A.V. R$ A.V.
Financiamento
29.498,00
2,20%
26.375,00
1,59%
-0,61%
Financiamento - Finame Fabricante
192.884,00
14,38%
270.028,00
16,24%
1,86%
Fornecedores
25.193,00
1,88%
31.136,00
1,87%
-0,01%
Salários e Encargos Sociais
35.934,00
2,68%
33.845,00
2,04%
-0,64%
Impostos e Contribuições a Recolher
8.013,00
0,60%
7.357,00
0,44%
-0,15%
Adiantamento de Clientes
9.702,00
0,72%
14.082,00
0,85%
0,12%
Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio
2.375,00
0,18%
11.777,00
0,71%
0,53%
Participações a Pagar
4.400,00
0,33%
4.500,00
0,27%
-0,06%
Outra Conta a Pagar
4.524,00
0,34%
15.044,00
0,90%
0,57%
Provisão para Passivo Descoberto-Controlado
Partes Relacionadas
Total Circulante 312.523,00 23,29% 414.144,00 24,90% 1,61% NÃO CIRCULANTE
Exigível à longo Prazo
49.306,00
3,67%
68.943,00
4,15%
0,47%
Financiamentos
348.710,00
25,99%
453.323,00
27,26%
1,27%
Financiamentos - Finame Fabricante
1.896,00
0,14%
3.578,00
0,22%
0,07%
Impostos e Contribuições a Recolher
1.659,00
0,12%
2.073,00
0,12%
0,00%
Provisão para Passivo Eventuais
0,00%
9.626,00
0,58%
0,58%
Outras Contas a Pagar
4.199,00
0,31%
29.513,00
1,77%
1,46%
Desádio em Controladas
0,00% Total Não Circulante 405.770,00 30,24% 567.056,00 34,10% 3,86% PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 0,14% 2.536,00 0,15% PATRIMONIO LÍQUIDO Capital Social 489.973,00 36,52% 489.973,00 29,46%
-7,05%
Reserva Social 2.052,00 0,15% 2.052,00 0,12%
-0,03% Ajustes de Avaliação Patrimonial - 968,00 -0,07% - 349,00 -0,02%
0,05% Reserva de Lucros 130.516,00 9,73% 187.567,00 11,28%
1,55% 621.573,00 46,33% 679.243,00 40,84%
-5,48% Total Passivo e do Patrimônio Líquido 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00% 0,00%
ANALISE HORIZONTAL NA DRE 2007/2008
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
2007
2008 CIRCULANTE R$ A.H. R$ A.H.
Receita Operacional Bruta
761.156,00
100,00%
836.625,00
9,92%
Mercado Interno
679.099,00
100,00%
728.313,00
7,25%
Mercado Externo
82.057,00
100,00%
108.312,00
32,00%
Impostos Incidentes Sobre Vendas
- 129.168,00
100,00%
- 140.501,00
8,77% Receita Operacional Líquida 631.988,00 100,00% 696.124,00 10,15%
Custo dos Produtos e Serviços Vendidos
- 359.903,00
100,00%
- 416.550,00
15,74%
Lucro Bruto
272.085,00
100,00%
279.574,00
2,75%
Receitas (*Despesas)Operacionais
Vendas
- 59.786,00
100,00%
- 65.927,00
10,27%
Gerais Administrativos
- 45.428,00
100,00%
- 63.800,00
40,44%
Pesquisa e Desenvolvimento
- 26.340,00
100,00%
- 28.766,00
9,21%
Honorários de Administração
- 8.025,00
100,00%
- 8.278,00
3,15%
Tributarias
- 6.742,00
100,00%
- 2.913,00
-56,79%
Resultado de equivalência Patrimonial
-
-
-
Outras Receitas Operacionais Líquidas
1.031,00
100,00%
1.673,00
62,27%
Total das Despesas Operacionais
- 145.290,00
100,00%
- 168.011,00
15,64%
Lucro Operacional Antes do Res. Fin
126.795,00
100,00%
111.563,00
-12,01% Resultado Financeiro
Receita Financeira
30.508,00
100,00%
36.950,00
21,12%
Despesas Financeiras
- 5.048,00
100,00%
- 5.061,00
0,26%
Variação Cambial Ativa
- 3.796,00
100,00%
10.752,00
-383,25%
Variação Cambial Passiva
6.258,00
100,00%
- 7.338,00
-217,26%
Total do Resultado Financeiro
27.922,00
100,00%
35.303,00
26,43%
Lucro Operacional
154.717,00
100,00%
146.866,00
-5,07% Imposto de Rena e Contribuição Social
Corrente
- 27.457,00
100,00%
- 33.324,00
21,37%
Diferido
1.914,00
100,00%
4.715,00
146,34%
Lucro Líquido Antes das Particip.
129.174,00
100,00%
118.257,00
-8,45%
Participação Minionitaria
- 555,00
100,00%
- 881,00
58,74%
Participação Administração
- 4.400,00
100,00%
- 4.423,00
0,52%
Lucro Líquido do Exercício 124.219,00 100,00% 112.953,00 -9,07%
ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONICAL
ATIVO
2007
2008 CIRCULANTE R$ A.H. R$ A.H.
Caixa e equivalente de caixa
189.010,00
100,00%
135.224,00
-28,46%
Títulos mantidos para negociação
111.512,00
100,00%
53.721,00
-51,82%
Duplicatas a Receber
62.888,00
100,00%
77.463,00
23,18%
Valores a receber Finame fabricante
223.221,00
100,00%
306.892,00
37,48%
Partes Relacionadas
Estoques
183.044,00
100,00%
285.344,00
55,89%
Impostos e Contribuições a Recuperar
11.537,00
100,00%
17.742,00
53,78%
Imposto de Renda e Contribuição Sociais Diferidas
2.149,00
100,00%
3.243,00
50,91%
Outros Créditos
3.479,00
100,00%
7.247,00
108,31% Total Circulante 786.840,00 100,00% 886.876,00 12,71% NÃO CIRCULANTE
Realizável à longo prazo
1.149,00
100,00%
1.686,00
46,74%
Duplicatas a Receber
409.896,00
100,00%
479.371,00
16,95%
Valores a receber Finame fabricante
Partes Relacionadas
5.391,00
100,00%
18.245,00
238,43%
Impostos e Contribuições a Recuperar
5.867,00
100,00%
9.488,00
61,72%
Outros Créditos
2.928,00
100,00%
5.405,00
84,60%
Investimentos em controlada, incluindo agia e desagia
Outros Investimentos
1.935,00
100,00%
3.163,00
63,46%
Imobilizado Líquido
127.731,00
100,00%
252.171,00
97,42%
Intangível
-
100,00%
6.574,00
Total Não Circulante 554.897,00 100,00% 776.103,00 39,86% Total do Ativo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 23,94%
ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONICAL
PASSIVO
2007
2008 CIRCULANTE R$ A.H. R$ A.H.
Financiamento
29.498,00
100,00%
26.375,00
-10,59%
Financiamento - Finame Fabricante
192.884,00
100,00%
270.028,00
40,00%
Fornecedores
25.193,00
100,00%
31.136,00
23,59%
Salários e Encargos Sociais
35.934,00
100,00%
33.845,00
-5,81%
Impostos e Contribuições a Recolher
8.013,00
100,00%
7.357,00
-8,19%
Adiantamento de Clientes
9.702,00
100,00%
14.082,00
45,15%
Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio
2.375,00
100,00%
11.777,00
395,87%
Participações a Pagar
4.400,00
100,00%
4.500,00
2,27%
Outras Contas a Pagar
4.524,00
100,00%
15.044,00
232,54%
Provisão para Passivo Descoberto-Controlado
Partes Relacionadas
100,00%
Total Circulante
312.523,00
100,00%
414.144,00
32,52%
Após os cálculos anteriores, analisar, associar e descrever as possíveis causas das variações:
a) Nas vendas
A Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um crescimento de 10,01%
em comparação a 2007 atingindo 696 milhões.
Este crescimento se deu pelo desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008.
A empresa mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportação teve um aumento de 35%, dentro das exportações a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para o outro.
b) Nos custos dos produtos vendidos
À analise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60 %. Na analise Vertical em 2008 o aumento foi de 2.89% comparado ao ano anterior.
Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro.
c) Na margem bruta Formula: Lucro Bruto * 100 Receita Líquida
Ano
Valores
% 2007 124,219 9,26% 1341,737 2008 112,953 6,79% 1662,797
Margem bruta – em relação a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas, decorrentes da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias primas metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usados.
O que levou a uma redução significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.
d) Nas despesas operacionais
Em 2007 os valores das despesas foram de R$ 145.290,00 segundo a análise horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$ 168.011,00, ou seja; 15,52 de aumento.
As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença nas despesas tributarias de -56,79%, isto se deve à uma melhora na gestão tributaria da empresa.
e) Nas contas patrimoniais.
No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo Circulante é 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigações a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.
No não circulante a situação é muito parecida, estando a empresa com um índice de Ativo não Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo não Circulante.
Os Juros sobre o Capital Próprio foram creditado aos acionistas durante o ano de 2008, líquido de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos
obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$ 35,5 milhões e correspondeu a 31,4% do lucro líquido do exercício.
O circulante de 2007 para 2008 a conta Outros Creditos aumentou para 10,8% e a que teve maior relevância foi de títulos mantidos para negociação, com redução de 51,82%.
O ativo não circulante apresentou a conta imposto e contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de valores a receber-repasse Finame fabricante com 16,95%.
No patrimônio liquido com 43,71% a reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%.
ETAPA 2
Técnicas de análises por índices
Os índices são utilizados para analisar as demonstrações financeiras de uma empresa.
Fazem uma relação de contas, ou grupos de contas, para tentar mostrar, ou explicar a situação financeira de uma empresa.
De acordo com o Balanço e DRE da empresa ROMI temos os seguintes valores :
Índices: a) INDICE DE ESTRUTURA
Participação de capitais de terceiros (endividamento)
Índice ano 2007
Capital de terceiros x 100 718.293,00 x 100 = 53,5346%
Passivo total 1.341.737,00
Índice ano 2008
Capital de terceiros x 100 981.200,00 x 100 = 59,0025% Passivo total 1.662.979,00
Mais da metade do seu passivo está financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa investe em capital de terceiros para exercer suas atividades, em 2008 ela aumentou o investimento em capital de terceiros em relação a 2007, não tendo medo de arriscar.
Composição do endividamento Índice ano 2007 Passivo circulante x 100 312.523,00 x 100 = 43,5091% Capital de terceiros 718.293,00 Índice ano 2008 Passivo circulante x 100 414.144,00 x 100 = 42,2079% Capital de terceiros 981.200,00
As dívidas a serem pagas em curto prazo diminuem pouca coisa de um ano para o outro, ela se mantém estável quanto ao capital de terceiros que deve pagar em curto prazo, correndo assim menos riscos.
Imobilização do Patrimônio Liquido Índice ano 2007 Ativo permanente x 100 129.666,00 x 100 = 20,8609% Patrimônio Liquido 621.573,00 Índice ano 2008 Ativo permanente x 100 255.334,00 x 100 = 37,5910% Patrimônio Liquido 679.243,00
A empresa investiu um percentual baixo do P.L no ativo permanente no ano de 2007, no ano de 2008 ela aumentou este investimento, correndo assim o risco de precisar de mais capital de Terceiros para financiar o seu ativo circulante.
Imobilização dos recursos não correntes Índice ano 2007
Ativo permanente x 100 129.666,00 x 100 = 12,6215% Patrimônio Liquido+ Exigível a longo prazo 1.027.343,00 Índice ano 2008 Ativo permanente x 100 255.334,00 x 100 = 20,4874% Patrimônio Liquido+ Exigível a longo prazo 1.246.299,00
Em comparação a 2007, em 2008 a empresa utilizou mais do seu Patrimônio Liquido e do Exigível a longo prazo para obtenção do Ativo permanente, mesmo assim, os índices mostram que este investimento é baixo, não comprometendo o saldo de caixa da empresa.
Imobilização Capital de Terceiros Índice ano 2007 Ativo permanente x 100 129.666,00 x 100 = 18,0520% Passivocirculante+Exig. A longo prazo 718.293,00 Índice ano 2008 Ativo permanente x 100 255.334,00 x 100 = 26,0226% Passivo circulante+Exig. A longo prazo 981.200,00
Este índice demonstra o quanto investimos do capital de terceiros para a obtenção do ativo permanente. Como podemos ver com a análise desse índice, de 2007 para 2008 a empresa aumentou seu investimento no ativo permanente com recursos do capital de terceiros, porem esses índices são baixo.
b)- ÍNDICE DE LIQUIDEZ Índice de liquidez imediata Índice ano 2007 Disponivel 189.010,00 = 0,60 Passivo circulante 312.523,00 Índice ano 2008
Disponivel 135.224,00 = 0,33 Passivo circulante 414.144,00
Este índice considera apenas os saldos de caixa, banco e investimentos a curto prazo, mostra a situação da empresa para liquidar as contas de curto prazo. Neste caso a situação é razoável em 2007, pois para cada R$1,00 de dívida o disponível da empresa liquidava somente R$0,60 do passivo circulante da mesma, já em 2008 este índice caiu para R$0,33 para cada R$1,00 de dívida.
Índice de liquidez corrente Índice ano 2007 Ativo circulante 786.840,00 = 2,52 Passivo circulante 312.523,00 Índice ano 2008 Ativo circulante 886.876,00 = 2,14 Passivo circulante 414.144,00
As dívidas de médio prazo seriam pagas, pois em 2007 para cada R$1,00 de dívida a empresa tem R$2,52 de recursos, em2008 o índice diminui, mas ainda assim continua bom.
Índice de liquidez seca Índice ano 2007 Ativo circulante - estoques 603.796,00 = 1,93 Passivo circulante 312.523,00 Índice ano 2008 Ativo circulante - estoques 601.532,00 = 1,45 Passivo circulante 414.144,00
Este índice utiliza somente as contas que facilmente se transformariam em dinheiro, mostrando que a empresa pagaria todas as suas dívidas de curto prazo somente com estes recursos.
Índice de liquidez geral Índice ano 2007 Ativo circulante + Realizavel longo prazo 1.341.737,00 = 1,86 Passivo circulante+exigível a longo prazo 718.293,00 Índice ano 2008 Ativo circulante + Realizavel longo prazo 1.662.979,00 = 1,69 Passivo circulante+exigível a longo prazo 981.200,00
Mostra de forma geral a capacidade de liquidez das dividas de uma empresa, utilizando-se dos recursos de curto, médio e longo prazo. Neste caso a situação geral da empresa é de que para cada R$1,00 de dívida em 2007 ela tem R$1,86, já em 2008 para cada R$1,00 ela tem R$1,69.
c) INDICE DE RENTABILIDADE Giro do Ativo Índice ano 2007 Vendas líquidas 631.988,00 = 0,47 Ativo total 1.341.737,00 Índice ano 2008 Vendas líquidas 696.124,00 = 0,42 Ativo total 1.662.979,00
O resultado deste índice mostra que para cada R$1,00 investido em ativo em 2007 a empresa conseguiu vender somente R$0,47, em 2008 este índice caiu para R$0,42. Resultado que os bens da empresa não tem sido eficientemente utilizados. A empresa não girou seu ativo nem um vez, sua capacidade de gerar receitas é menor.
Margem Líquida
Índice ano 2007 Lucro liquido x 100 124.219,00 x 100 = 19,66% Vendas líquidas 631.988,00 Índice ano 2008 Lucro liquido x 100 112.953,00x 100 = 16,23% Vendas líquidas 696.124,00
Mostra o Lucro líquido que a empresa teve em relação as vendas liquidas. Para cada R$100,00 vendidos em 2007 ela teve um retorno de 19,66%, em 2008 este índice caiu para 16,23% o que deve ser verificado.
Rentabilidade do Ativo Índice ano 2007 Lucro liquido x 100 124.219,00 x 100 = 9,26% Ativo 1.341.737,00 Índice ano 2008 Lucro liquido x 100 112.953,00 x 100 = 6,79% Ativo 1.662.979,00
Mostra o quanto o Ativo rendeu em relação ao lucro liquido, em 2007 ele rendeu 9,26% em 2008 este índice caiu para 6,79% o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos.
Rentabilidade do Patrimônio Liquido Índice ano 2008 Lucro liquido x 100 112.953,00 x 100 = 17,37% Patrimônio liquido médio (621.573,00+679.243,00)/2
Este índice mostra o quanto o capital investido pelos sócios rendeu. A empresa rentabilizou 17,37% do seu capital em 2008, serve para avaliar se o investimento é viável.
d)-DEPENDÊNCIA BANCÁRIA Financiamento de Ativo Índice ano 2007 Empréstimo e Financiamentos x 100 620.398,00 x 100 = 46,24% Ativo Total 1.341.737,00 Índice ano 2008 Empréstimo e Financiamentos x 100 818.669,00 x 100 = 49,23% Ativo Total 1.662.979,00
Este índice mostra o quanto os empréstimos e financiamentos fazem parte dos investimentos da empresa. Em 2007 46,24% dos investimentos eram das participações de créditos,em 2008 o índice aumentou para 49,23% o que mostra que a empresa obteve mais participações de créditos para investir na mesma.
Participação de instituições de créditos no endividamento Índice ano 2007 Financiamento x 100 620.398,00 x 100 = 86,37% Capitais de Terceiros 718.293,00 Índice ano 2008 Financiamento x 100 818.669,00 x 100 = 83,44% Capitais de Terceiros 981.200,00
Este índice mostra a participação dos financiamentos em comparação ao capital de terceiros da empresa. Em 2007 86,37% do capital de terceiros da empresa eram financiamentos, em 2008 este índice caiu para 83,44%. Isto mostra que muitos recursos recebidos pela empresa vieram de financiamentos.
Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras Índice ano 2007 Financiamento curto prazo x100 222.382,00 x 100 = 28,26% Ativo circulante 786.840,00
Índice ano 2008 Financiamento curto prazo x100296.403,00 x 100 = 23,42% Ativo circulante 886.876,00
Este índice mostra o quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado ao Ativo circulante da empresa. Em 2007 os financiamentos representavam 28,26% do Ativo circulante da empresa, em 2008 este índice caiu para 23,42% mostrando que a empresa diminuiu seus financiamentos e está sendo financiada em partes pelos recursos provenientes das contas operacionais.
Duplicatas Descontadas Índice ano 2007 Duplicatas Descontadas x100 Duplicatas a Receber Índice ano 2008 Duplicatas Descontadas x100
Passo 4
Por falta de conhecimento muitas vezes se tem a impressão que as empresas têm lucros altíssimos, devido ao valor final do produto. Isso se dá pelo fato de que as pessoas não se informam, não acessam os balanços patrimoniais das empresas, então simplesmente não sabem o custo real e final para que determinado produto chegue em nossas mãos.
Segundo o autor o Brasil não cresce porque as empresas não têm lucro suficiente para reinvestir e aumentar a produção.
E se tratando de lucros vemos que a situação é real. Muitas vezes o valor de um produto é alto, não porque seu lucro foi alto, mas sim o custo.
Conclusão Os índices devem ser analisados em conjunto para que se possa ter uma
melhor interpretação da situação da empresa, pois somente um índice não é capaz de demonstrar tudo o que é necessário para uma boa analise.
ETAPA 3
O estudo do Modelo DuPont, amplamente conhecido tanto em ambiente acadêmico como empresarial, aborda os aspectos quantitativos das interferências patrimoniais e de resultado no Retorno sobre o Investimento (RSI) das empresas.
Tal abordagem realiza-se por meio de desdobramentos desse indicador de rentabilidade, inicialmente em lucratividade (Margem de Lucro) e produtividade (Giro do Ativo).
Sabemos que as Demonstrações Contábeis têm o papel de fornecer informações aos seus usuários, sendo tanto mais eficientes e eficazes quanto melhores as informações produzidas.
O que se aborda, em nossa literatura nacional, tacada mente, é a apresentação do modelo DuPont do ponto de vista quantitativo, deixando a sua análise ambiental/qualitativa posteriormente aos profissionais da administração financeira, economistas, controllers e etc.
No presente artigo são estudados alguns conceitos fundamentais sobre sistema-empresa, ambiente externo empresarial, variáveis-chave, modelo DuPont, de forma relacionada com o fenômeno da Contabilidade Estratégica e seu potencial de informações para a tomada de decisão.
Aplicaremos nesse artigo um estudo como proposição de aplicabilidade ao ensino da disciplina Análise das Demonstrações Contábeis nos cursos de Ciências Contábeis, propondo um Diagrama Estratégico como uma extensão do modelo DuPont.
CALCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO METODO DUPON
ANALISE HORIZONTAL NA DRE ADAPTADA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008 CIRCULANTE R$ A.H. R$ A.H.
Receita Operacional Bruta
761.156,00
100,00%
836.625,00
9,92%
Mercado Interno
679.099,00
100,00%
728.313,00
7,25%
Mercado Externo
82.057,00
100,00%
108.312,00
32,00%
Impostos Incidentes Sobre Vendas
- 129.168,00
100,00%
- 140.501,00
8,77% Receita Operacional Líquida 631.988,00 100,00% 696.124,00 10,15%
Custo dos Produtos e Serviços Vendidos
- 359.903,00
100,00%
- 416.550,00
15,74%
Lucro Bruto
272.085,00
100,00%
279.574,00
2,75%
Receitas(*Despesas)Operacionais
Vendas
- 59.786,00
100,00%
- 65.927,00
10,27%
Gerais Administrativas
- 45.428,00
100,00%
- 63.800,00
40,44%
Pequisa e Desenvolvimento
- 26.340,00
100,00%
- 28.766,00
9,21%
Honoriros de Administração
- 8.025,00
100,00%
- 8.278,00
3,15%
Tributarias
- 6.742,00
100,00%
- 2.913,00
-56,79%
Resultado de Equivalencia Patrimonial
-
-
-
Outras Receitas Operacionais Líquidas
1.031,00
100,00%
1.673,00
62,27%
Total das Despesas Operacionais
- 145.290,00
100,00%
- 168.011,00
15,64%
Lucro Operacional Antes do Res. Fin
126.795,00
100,00%
111.563,00
-12,01% Resultado Financeiro
Receita Financeira
30.508,00
100,00%
36.950,00
21,12%
Despesas Financeira
- 5.048,00
100,00%
- 5.061,00
0,26%
Variação Cambial Ativa
- 3.796,00
100,00%
10.752,00
-383,25%
Variação Cambial Passiva
6.258,00
100,00%
- 7.338,00
-217,26%
Total do Resultado Financeiro
27.922,00
100,00%
35.303,00
26,43%
Lucro Operacional
154.717,00
100,00%
146.866,00
-5,07% Imposto de Rena e Contribuição Social
Corrente
- 27.457,00
100,00%
- 33.324,00
21,37%
Diferido
1.914,00
100,00%
4.715,00
146,34%
Lucro Líquido Antes das Particip.
129.174,00
100,00%
118.257,00
-8,45%
Participação Minionitaria
- 555,00
100,00%
- 881,00
58,74%
Participação Administração
- 4.400,00
100,00%
- 4.423,00
0,52% Lucro Líquido do Exercíco 124.219,00 100,00% 112.953,00 -9,07%
2007
Passivo Operacional 97.391
Passivo Financeiro
620.398 Patrimônio 623.048
2008
Passivo Operacional 153.290
Passivo Financeiro
818.669 Patrimônio 691.020
Formula Ativo Liquido = Ativo Total - Passivo Operacional 2007 Ativo liquido = 1.341.737,00 - 97.391,00 = 1.244.346,00
2008
Ativo liquido =
1.662.979,00 -
153.290,00 =
1.509.689,00
Fórmula:
Giro: Vendas Líquidas
Ativo Líquido
2007: 761.156,00 = 0,61
1.244.346,00
2008: 836.625,00 = 0,55
1.509.689,00
Fórmula:
Margem: Lucro Líquidas
Vendas Líquidas
2007: 124.219,00 = 0,16 (x100=16,32%)
781.156,00
2008: 113.853,00 = 0,14(x100=13,50%)
836.625,00
Fórmula: Rentabilidade do Ativo (Método Dupont) = Giro x Margem
2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 ( x 100 = 10%) 2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 ( x 100 = 8%)
Kanitz estudou empresas que faliram e outras com boa situação financeira e econômica, para identificar pontos iguais entre elas. Baseado nesse estudo atribuiu pontos a indicadores, de controles do Balanço Patrimonial e formulou o que ele intitulou de Termômetro de Insolvência.
No Termômetro de Insolvência, também utilizamos vários indicadores, em especial os medidores de liquidez e endividamento, procurando saber a situação da empresa, ou seja, se é solvente ou caminha para a falência. Esse indicador
apresenta uma tabela para identificar em qual posição a empresa se encontra. O modelo de Kanitz verifica se ela está solvente, na penumbra, ou na insolvência, ou seja da falência.
Termômetro de Kanitz é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas.
A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente em curto prazo.
Em seu estudo, Stephen Charles Kanitz analisou aproximadamente 5.000 demonstrações contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas, que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos anteriores a falência.
Utilizou como grupo de controle, também de forma aleatória, 21 demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram.
Após analisar e estudar estas empresas, ele criou o termômetro de insolvência, com a utilização da seguinte fórmula:
Y=(0,05.RP+1,65.LG+3,55.LS)-(1,06.LC+0,33.GE)
onde:
0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os índices são os seguintes:
RP – Rentabilidade do Patrimônio;
LG – Liquidez Geral;
LS – Liquidez Seca;
LC – Liquidez Corrente;
GE – Grau de Endividamento.
Nos índices foram usadas as seguintes relações:
Rentabilidade do Patrimônio é igual ao Lucro Líquido dividido pelo Patrimônio Líquido;
Liquidez Geral é igual ao somatório do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo dividido pelo somatório do Passivo Circulante e do Passivo Exigível a Longo Prazo;
Liquidez Seca é igual ao valor do Ativo Circulante menos o valor dos Estoques dividido pelo Passivo Circulante;
Liquidez Corrente é igual ao valor do Ativo Circulante dividido pelo valor do
Passivo Circulante;
Grau de Endividamento é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo
Exigível a Longo Prazo dividido pelo Patrimônio Líquido.
De acordo com Kanitz se, após a aplicação da fórmula, o resultado (Y) se situar abaixo de – 3, indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência.
Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará a empresa.
Do mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente à medida que melhora a posição da empresa no termômetro.
Se ela se situar entre zero e – 3, temos o que o Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra funciona, por conseguinte, como um alerta.
Se o fator resultar num valor entre 0 e +7, considera-se que a empresa se situa na faixa de solvência.
As empresas inseridas dentro desses limites são as que apresentam as menores probabilidades de falência, e elas se reduzem quanto mais elevado se apresentar o fator calculado.
Modelo Stephen Kanitz
Escala para medir a possibilidade de insolvência.
Fórmula 1:
Lucro líquido x 0.05
Patrimônio Líquido
2007: 124.219,00 = 0,05 =0,01
621.573,00
2008: 112.953,00 = 0.166292 x 0.05=0.01
679.243,00
Fórmula 2: Ativo Circulante + ANC X 1.65
Passivo Circulante + PNC
2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1.87 X 1.65 = 3,08 312.523+405.770 718.293 2008: 886.676 + 776.103 = 1.662.979 = 1.69 X 1.65 = 2,80 414.144+567.056 981.200
Fórmula 3: Ativo Circulante – Estoque x 3.55
Passivo Circulante
2007: 786.840 – 183.044 = 1.341.737 = 1.932005 x 3.55 = 6.86 312.523 312.523 2008: 886.676 -285.334 = 601.532 = 1.452470 X 3.55 = 5.16 414.144 414.144
Fórmula 4: Ativo Circulante x 1.106
Passivo Circulante
2007: 786.840 = 2517702 x 1.106 = 2,67 312.523 2008: 886.676 = 21441467 x 1.06 = 2,27 414.144
Fórmula 5 : Exigível Total x 0,33
Patrimônio Líquido 2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1.155605 x 0,33 = 0,38 621.573 621.573
2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1.444549 x 0,33 = 0,48 679.243 679.243
ETAPA 4
Determinação da Necessidade de Capital de Giro
Para gerenciar o Capital de giro é preciso um processo continuo, tomar decisões voltadas par a preservação da liquidez da companhia.
Capital de giro é o conjunto de valores necessário para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). Existe a expressao¨Capital em Giro¨, que seriam os bens efetivamente em uso.
O capital e giro pode fazer a grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido em um grande volume de ativos.
Para que se cheque à conclusão necessária de capital de giro na se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalemtne segurança para a longevidade da empresa.
ACO=Ativo Circulante Operacional
PCO=Passivo Circulante Operacional
Formula: ACO- PCO
2007: 452.107,00 – 87.766,00= 364.341,00
2008: 526.263,00 – 105.964,00 = 420.200,00
Em geral de 50 a 60% do total dos ativos de uma empresa representam a fatia correspondente a este capital.
Além de sua participação sobre o total dos ativos da empresa, o capital de giro exige um esforço para ser gerido pelo administrador financeiro maior do que aquele requerido pelo capital fixo.
Um bom volume de liquidez para empresa é positivo, quando isso não ocorre significa que o passivo circulante esta sendo maior que o ativo circulante, tendo com resultado despesas financeira, diminuindo o lucro da empresa.
Mas se a liquidez estiver com boas sobras, pode significar para quem analisa de fora, uma ausência de investimentos, dando a impresao negativa para empresa. Portanto no que diz respeito ao capital de giro é importantíssimo que se tenha bem claro, o que será destinado a ele.
Prazo Médio de Rotação de Estoques (PMRE)
Prazo Médio Recebimento de Vendas (PMRV)
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC PMRE)
PMRE=Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.
DP= Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual a 360 médias.
PMPC= Prazo médio de pagamento das compras.
CMV=Custo de Mercadorias Vendidas.
Estoques
Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias ate o momento de suas vendas nas suas empresas comerciais.
Fórmula:
PMRE=Estoque x DP
CMV
2007: PMRE = 183.044,00 = A,0508592 X 360 =183,09
359,903
2008: PMRE = 285.044,00 = 0,685017 X 360 =246,61
416.550,00
Vendas
Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão, e as entradas de caixa oriundas da cobrança de duplicatas.
Fórmula:
PMRV=Duplicatas a receber x DP
Receita Bruta de Vendas
2007: PMRV = 62.888,00 = 0,082621 X 360 =30,29
761.156,00
2008: PMRE = 77.463,00 = 0,092589 X 360 =34,06
836.625,00
Compras
Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção, sem desembolsar os valores correspondentes.
Para chegar ao saldo de compras quando esse não esta no Balanço Patrimonial, devemos utilizar a seguinte formula: Compras = CMV - Estoque Inicial + Estoque Final.
Formula: fornecedores x DP
DP
2007: 25.193,00 – Sem saldo inicial de 2007.
2008: Compras = 416.550,00 – 183.044,00 +285.344,00 = 518.850,00
31.136,00 = 0,06 x 360 = 21,60
518.850,00
Ciclo operacional da Empresa (Dias).
PMRE – Prazo Médio de Rotação de Estoque
PMRV – Prazo Médio e Recebimento das Vendas
CO – Ciclo Operacional
Formula:
CO = PMRE + PMRV
2007: CO = 183.09 + 30.29 = 213.38
2009: CO = 246.61 + 34.06 = 280.67
Relatório Geral Sobre O Exame De Saúde Econômica, Financeira E Patrimonial.
Concluímos que no giro da empresa esta como uma eficiência de 0,55 a margem de lucro e de 14%.
Com essa informação pelo Método Dupont, podemos dizer que a empresa tem 8% de rentabilidade.
Mesmo com os resultados que mostram piora em comparação ao ano de 2007, afirmamos aos investidores que a empresa então em boas condições, mesmo que tenha que ser mais bem cuidados em alguns aspectos.
Os aspectos Econômicos, Financeiro e Patrimonial, são aceitáveis e podemos garantir que o estado da empresa é saudável.
Considerações Finais
Após o termino desse trabalho de pesquisas e analises dos mais diversos recursos contábeis, percebemos o quanto e necessário uma observação cuidada dos demonstrativos contábeis, pois são com esses dados que podemos nos basear para tomar decisões acertadas para a empresa.
É importante salientar que estas técnicas são frutos de muitos estudos e experiências importantes dentro das empresas.
Não paramos por aqui, pois a cada dia teremos mais técnicas e mais precisas, pois esses estudos irão se aprimorando a cada dia , para que as empresas continuem tomando decisões idéias para seu crescimento financeiro, econômico e patrimonial.
Referências Bibliográficas
http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf. Acesso em: 29 set. 2012.
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<http://docs.google.com/Doc?docid=0ASARonPFF2EZZDQ0d3ZoZF84aGo5Z3ZoZGM&hl=en>
<http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750>.
(http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf.
AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas: Alínea, 2008. PLT 117.
Livro Texto da disciplina: AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas: Alínea, 2008. PLT 117
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