ESTUDO DE CASO

ESTUDO DE CASO

Em uma pequena escola no interior do estado do Pará chamada Maria Antonieta de Souza, estava acontecendo o seguinte caso:

A grande maioria dos alunos encontrava-se com dificuldades no aprendizado e notas abaixo da média na maioria das disciplinas. A Professora Elenir Batista procurou a Pedagoga Carmem Lúcia Amorim, responsável pela administração da escola, para lhe informar a situação, pois a maioria de seus alunos seriam reprovados em sua disciplina.

A professora queixava-se quanto à indisciplina, a falta de interesse dos alunos e a insistência deles em fazer uso do celular com tão pouco idade em sala de aula.

A Pedagoga em uma conversa com seu amigo Murilo, um psicólogo recém-formado comentou o que se passava na escola, o mesmo lhe ofereceu ajuda prontamente, pois a ajudando neste caso ele adquiriria conhecimento, visto que ele ainda não estava atuando em sua área de formação.

A pedagoga prontamente aceitou a ajuda de Murilo e o convidou á conhecer a escola. Assim que chegou à escola pode notar que as professoras tinham bastante tempo de profissão, ou seja, eram bem experientes.

Tendo em vista essa situação, quis conversar com a professora e os alunos para entender mais sobre o problema. Primeiro teve um conversa descontraída com a professora Elenir, que lhe contou inúmeros casos inusitados que presenciou no decorrer de sua carreira acadêmica, e ele logo foi percebendo que ela usava de senso comum para ministrar suas aulas, visto que esse tipo de conhecimento percorre um caminho que vai do hábito á tradição, a qual, quando estabelecida , passa de geração em geração e pode perceber também que seu período de formação havia sido em outro momento histórico do país, onde a metodologia de ensino era totalmente diferente dos dias atuais com tanta tecnologia.

Em segundo momento foi conversar com os alunos, que ao serem perguntados sobre a professora Elenir, disseram que não gostavam muito da aula dela, pois era muito chata, era sempre do mesmo jeito, mas que não era só na aula dela, a dos outros professores também era assim.

Diante da conversa que teve com os alunos, Murilo resolveu conversar com os demais professores, e estes disseram a mesma coisa que a professora Elenir havia lhe dito quanto ao comportamento dos alunos em sala de aula.

Com todas essas informações que coletou, Murilo foi conversar com sua amiga, a Pedagoga Camem, e diante mão relatou a ela que a Elenir era um ótima profissional, assim como os outros professores, mas que por terem se formado há muito tempo, se constituíam de opiniões acumuladas ao longo de suas carreiras e esqueceram os ensinos adquiridos em sua formação, formação essa que era em outro contexto social, e que necessitavam de uma reciclagem de conhecimentos, que podem ser adquiridos com leituras de livros atuais, visto que usavam livros bem antigos.

A pedagoga diante dessa situação decidiu desenvolver um projeto de inclusão tecnológica nas salas de aula. Como o problema que os professores tinham com os alunos estava diretamente ligado ao uso do telefone celular, decidiu então fazer com que os professores usassem dessa tecnologia a seu favor. Não proibindo o uso desses aparelhos, mas ensinando - os a usarem de maneira consciente dentro das salas de aula. Assim contribuiriam para a formação dessas