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ESTUDO DE CASO INDICADORES DE SAUDE

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Por:   •  31/10/2014  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  1.391 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO

A busca constante pelo aperfeiçoamento dos processos faz com que as empresas e organizações criem mecanismos capazes de fornecer informações subsidiárias a tomada de decisões. Esta produção textual tem como objetivo confrontar o conhecimento adquirido em sala durante este segundo semestre do curso de gestão hospitalar com a realidade evidenciada no artigo “Indicadores de qualidade em uma unidade hospitalar” que trata dos indicadores hospitalares, uma importante ferramenta, que todo gestor de instituições de saúde deve conhecer.

2 DESENVOLVIMENTO

Uma unidade hospitalar, sob a ótica da prestação de serviços, vem se adaptando às exigências do mundo globalizado que forçou as organizações a tornarem-se mais ágeis e impôs a todos a competição e a busca pela conquista do cliente.

Com o crescimento da predominância do papel do cliente enquanto fator de definição de serviços e políticas de gestão, as empresas buscam definir práticas de trabalho e métodos gerenciais que respondam de maneira rápida e eficiente tanto às demandas da sociedade como às características especificas de sua clientela.

Desta forma, a gestão de qualidade de uma empresa será feita através de atividades coordenadas com o intuito de dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços, tendo por finalidade garantir um alto grau de satisfação das necessidades dos clientes e otimização dos serviços.

Na busca deste objetivo, as empresas precisam obter dados que transmitam com confiabilidade o cotidiano das rotinas organizacionais. Entre os métodos que podem ser aplicados encontram-se os indicadores de qualidade.

“Define-se o indicador como representações quantificáveis das características de produtos e processos, sendo assim, são utilizados para melhoria de qualidade e desempenho de um produto, serviço ou processo, ao longo do tempo” (SOARES, p.10)

Portanto, os indicadores podem ser definidos como instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade, correção de problemas, necessidades de mudança etc.

De acordo com Vaz (2004) os indicadores podem ser simples ou compostos, podem descrever imediatamente um determinado aspecto da realidade ou apresentar uma relação de situações ou ações, bem como representar de forma sintética um conjunto de aspectos da realidade.

De acordo com Paladini (2002, p.38-39), o indicador de qualidade é um mecanismo de avaliação em base mensurável. Os indicadores devem ser sempre expressos em números que reflitam com fidedignidade a eficiência na prestação dos serviços. É importante ressaltar que os indicadores utilizam-se da técnica da estatística, ou seja, os níveis de qualidade devem ser mensurados de forma quantitativa através da coleta, análise e interpretação de dados.

Numa unidade hospitalar a obtenção dos dados que compõem os indicadores hospitalares pode ser feita através dos dados presentes no boletim hospitalar, no relatório de censo diário (relatório diário de movimento dos pacientes), no relatório mensal, no relatório anual, no relatório estatístico de doenças e operações, dentre outros.

Segundo Takashina (2004), as principais características de bons indicadores de qualidade são:

a) Exatidão – possibilidades mínimas de erro;

b) Confiabilidade – mesmas medidas podem ser obtidas por diferentes pesquisadores, frente a um mesmo evento;

c) Pertinência - estar correlacionado ao fenômeno ou critério que está sendo examinado;

d) Simplicidade - fácil de entender - a facilidade para que qualquer um tire suas conclusões a partir de um indicador é fundamental para a sua utilidade;

e) Validade – medir efetivamente o fenômeno ou critério;

f) Sensibilidade – detectar as variações no comportamento do fenômeno que examina;

g) Econômico - indicadores que dão trabalho para serem calculados não funcionam;

h) Disponível a tempo - dados atrasados não representam mais a situação atual. Devem estar disponíveis antes que a situação mude; e

i) Compatível - ser compatível com os métodos de coleta disponíveis.

Para Miranda e Silva (2002), em função das características particulares de cada empresa, um dos maiores desafios na implementação de um processo de avaliação de qualidade é a definição de quais indicadores melhor atendem às necessidades de informação dos gestores.

A portaria nº 312 de 02 de maio de 2002 estabelece a Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar para utilização nos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde. De acordo com o planejamento de cada entidade, o gestor pode desenvolver também indicadores internos que o auxiliarão na análise dos serviços e na tomada de futuras decisões, desde que utilize uma base de mensuração confiável.

No estudo de caso apresentado no artigo “Indicadores de Qualidade em uma Unidade Hospitalar”, foi observado uma Unidade Hospitalar de grande porte, localizada na cidade de Foz do Iguaçu-PR, que presta serviços aos pacientes particulares, convênios, planos de saúde e o Sistema Único de Saúde – SUS.

Os indicadores selecionados para a análise do estudo de caso foram: média de pacientes-dia; média de permanência; porcentual de ocupação hospitalar; taxa de mortalidade global; taxa de mortalidade não institucional e taxa de mortalidade institucional.

A portaria nº 312 de 02 de maio de 2002 traz algumas definições que são relevantes para a interpretação dos indicadores citados acima. Com base na legislação, podem-se definir os seguintes conceitos:

a) Pacientes-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar;

b) Média de permanência: Relação entre o total de pacientes-dia e o total de pacientes que tiveram saída do hospital em

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