ETAPAS CONSTRUTIVAS EM ESTRTURAS PRÉ FABRICADAS - ESTUDO DE CASO
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ETAPAS CONSTRUTIVAS EM ESTRTURAS PRÉ FABRICADAS – ESTUDO DE CASO
CURSO SUBSEQUENTE DE EDIFICAÇÕES
Cássia Cristian Oliveira
ETAPAS CONSTRUTIVAS EM ESTRTURAS PRÉ FABRICADAS – ESTUDO DE CASO
CONGONHAS
2010
CÁSSIA CRISTIAN OLIVEIRA
ETAPAS CONSTRUTIVAS EM ESTRUTURA PRÉ MOLDADAS –ESTUDO DE CASO
Relatório de Monitoria, à Coordenação do Curso de Edificações do Instituto Federal de Minas Gerais Campus Congonhas, como requisito parcial para a obtenção do grau de Técnico em Edificações.
Orientador: Prof. Flávio Teixeira de Souza
CONGONHAS
2010
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, Clésio José de Oliveira e Maria Aparecida Ribeiro de Oliveira e ao meu irmão Érik Duarte de Oliveira pela oportunidade que me deram para poder chegar aonde cheguei com muito estudo e dedicação e por estarem a postos sempre que precisei e por todo o esforço que me permitiu estar nesta cidade
AGRADECIMENTOS
À Deus que me deu a vida e a inteligência ,e que me dá forças para continuar a caminhada em busca dos meus objetivos. Ao Professor Flávio Teixeira de Souza , pela paciência e orientação para que eu pudesse realizar este trabalho de modo a ficar a contento e por ter se tornado um exemplo para mim.. A minha grande amiga Aline que sempre me incentivou , apoiou e acreditou na minha capacidade para completar essa etapa. Ao meu amigo Filipe que sempre esteve comigo nos momentos difíceis. A Elaine ,que mesmo a distância sempre esteve comigo. Aos demais que de alguma forma contribuíram na elaboração deste trabalho. Aos (quase-) técnicos da minha turma com quem compartilhei alegrias e inquietações ao longo do curso.
“É preciso ser duro, mas sem a perder a ternura jamais”
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................8
2. HISTORIA............................................................................................................................9
3. ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO...........................................................13
3.1 Terminologia......................................................................................................................13
3.1.1 Elementos pré – fabricados.............................................................................................13
3.1.2 Elemento pré – moldado.................................................................................................13
3.1.3 Ajuste..............................................................................................................................13
3.1.4 Colarinho.........................................................................................................................13
3.1.5 Desvio.............................................................................................................................14
3.1.6 Dimensão Básica.............................................................................................................14
3.1.7 Folga para Ajuste Negativo.............................................................................................14
3.1.8 Folga para Ajuste Positivo..............................................................................................14
3.1.9 Inserto .............................................................................................................................14
3.1.10 Ligações .......................................................................................................................14
3.1.11 Peças Compostas ..........................................................................................................15
3.1.12 Rugosidade ...................................................................................................................15
3.1.13 Tolerância (Desvio Permitido ).....................................................................................15
3.1.14 Tolerância Global do Elemento ...................................................................................15
3.1.15 Variações Inerentes ......................................................................................................15
4. MÉTODO EXECUTIVO ....................................................................................................16
4.1 Projeto Executivo ..............................................................................................................16
4.2 Manuseio e Armazenagem ................................................................................................16
4.2.1 Carga, Descarga e Movimentação ..................................................................................16
4.2.2 Armazenagem ................................................................................................................16
5. FABRICAÇÃO DE PEÇAS ...............................................................................................17
5.1 Formas ..............................................................................................................................17
5.2 Armação ...........................................................................................................................18
5.3 Concreto ............................................................................................................................19
5.4 Aditivos Químicos ............................................................................................................18
5.5 Alças de Içamento............................................................................................................. 18
5.6 Cura das Peças ..................................................................................................................19
5.7 Montagem .........................................................................................................................19
6. TIPOS DE LLIGAÇÃO ENTRE PEÇAS PRÉ-MOLDADAS...........................................20
6.1.1 Juntas a Seco ...................................................................................................................20
6.1.2 Juntas e Argamassa de Cimento .....................................................................................20
6.1.3 Juntas de Concreto Executada ........................................................................................20
6.1.4 Rotulas Metálicas ............................................................................................................21
6.1.5 Almofadas de Elastômeros..............................................................................................21
6.3 Ligações Solicitadas Predominantemente por Flexão .......................................................22
6.4 Outras Ligações .................................................................................................................22
7. CRITÉRIOS DE CONTROLE ...........................................................................................22
7.1 Controle de Materiais .........................................................................................................22
7.1.1 Aços ................................................................................................................................22
7.1.2 Bainhas de Protensão......................................................................................................23
7.1.3 Calda de Cimento ...........................................................................................................23
7.1.4 Controle do Concreto .....................................................................................................23
7.1.5 Controle da Estrutura .....................................................................................................23
7.1.6 Tolerâncias para Dimensões ..........................................................................................24
8. CRITERIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO ................................................................25
9. CONCLUSÃO......................... ...........................................................................................26
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................27
ANEXOS .................................................................................................................................28
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1. INTRODUÇÃO
Aqui tratarei sobre as etapas construtivas em estrutura pré-moldada do Edifício do Instituto do Câncer do Estado do Ceará. E sobre fabricação e montagens de estruturas pré-moldadas de concreto armado e protendido.
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2. HISTÓRIA
Inicialmente, o Hospital do Câncer contava com uma equipe de 300 funcionários e um corpo clínico de 80 profissionais. Entre os serviços oferecidos, estavam as cirurgias de cabeça e pescoço, tórax, mama, ginecologia, pele, osso e partes moles; tratamentos (radioterapia, iodoterapia, quimioterapia e hormonioterapia); prevenção do câncer; procedimentos-diagnósticos (mamografia, endoscopia, ultra-sonografia, raio X, tomografia computadorizada e gama –medicina nuclear e exames laboratoriais. A construção do Hospital do Câncer não fez o ICC perder o seu foco principal: a filantropia.
Projetado para ser um grande centro de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, o HC superou todas as expectativas, transformando-se, atualmente, na maior referência em cancerologia no Norte e Nordeste do país. Quem vem hoje ao Hospital do Câncer, não deixa de se surpreender com o seu crescimento.
A seguir algumas fotos da etapa construtiva do Hospital do Câncer do Ceará:
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Montagem do Primeiro tramo dos pilares
Fase de Montagem, lajes TT
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Estrutura pronta, os painéis transversais com ligação rígida com os pilares
Estrutura com esquadrias e com revestimento.
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Hospital do Câncer – Instituto do Câncer do Ceara
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3.- ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO
Trata-se da fabricação e montagem de estruturas pré-moldadas em concreto armado ou protendido para edificações, tais como galpões, estacionamentos etc..
3.1 Terminologia
3.1.1 Elemento Pré-fabricado
Elemento pré-moldado produzido em escala industrial, mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra, obedecendo a manuais especificações técnicas, por pessoal treinado e qualificado, sob condições rigorosas de controle de qualidade, inclusive em laboratório, identificados individualmente ou por lote.
3.1.2 Elemento Pré-moldado
Elemento executado fora do local de utilização definitiva na estrutura, produzido em condições menos rigorosas de controle de qualidade, mas sujeito a inspeção do próprio construtor.
3.1.3 Ajuste
Diferença entre a medida nominal de dimensão de projeto reservada para a colocação de um elemento e a medida nominal da dimensão correspondente do elemento.
3.1.4 Colarinho
Conjunto de paredes salientes do elemento de fundação, que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares.
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3.1.5 Desvio
Diferença entre a dimensão básica e a correspondente executada.
3.1.6 Dimensão Básica
Dimensão do elemento pré-moldado estabelecida no projeto, consideradas as folgas necessárias para possibilitar a montagem.
3.1.7 Folga para Ajuste Negativo
Diferença entre a medida máxima da dimensão de projeto reservada para a colocação de um elemento e a medida mínima da dimensão correspondente do elemento.
3.1.8 Folga para Ajuste Positivo
Diferença entre a medida mínima da dimensão de projeto reservada para a colocação de um elemento e a medida máxima da dimensão correspondente do elemento.
3.1.9 Inserto
Qualquer peça incorporada ao concreto na fase de produção, para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza.
3.1.10 Ligações
Dispositivos utilizados para compor um conjunto estrutural a partir de seus elementos, com a finalidade de transmitir os esforços solicitantes, em todas as fases de utilização, dentro das condições de projeto.
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3.1.11 Peças Compostas
Elementos de concreto executados em moldagens distintas e interligados de forma a atuar em conjunto sob o efeito das ações aplicadas após a sua junção. A seção transversal de tal peça é denominada seção composta.
3.1.12 Rugosidade
Saliências e reentrâncias conseguidas através de apicoamento do concreto endurecido, de dispositivos ou de processos especiais por ocasião da moldagem do concreto, de maneira a criar irregularidades na superfície do elemento. É medida pela relação entre as alturas das saliências ou reentrâncias e sua extensão.
3.1.13 Tolerância (Desvio permitido)
Valor máximo aceito para o desvio, prescrito obrigatoriamente no projeto.
3.1.14 Tolerância Global do Elemento
Soma estatística das tolerâncias positivas e negativas, em módulo, constatadas na fabricação e no posicionamento do elemento, somada com a tolerância de locação em módulo.
3.1.15 Variação Inerente
Variação de dimensões, correspondente a fenômenos físicos, tais como dilatação térmica,retração e fluência.
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3. MÉTODO EXECUTIVO
4.1 Projeto Executivo
Todos os desenhos deverão obedecer aos padrões normatizados, devendo apresentar, de forma clara e precisa, as dimensões e posições de todos os elementos pré-moldados.
Deverão ser detalhados todos os insertos, furos, saliências, aberturas e suas respectivas armaduras, reforços e alças para içamento. Toda peça pré-moldada deverá ser numerada, ter suas tolerâncias dimensionais definidas e seu peso e volume informados nos desenhos. Deverá, também, ser especificada a resistência mínima para manuseio e os detalhes de estocagem e empilhamento.
4.2 Manuseio e Armazenagem
4.2.1 Carga, Descarga e Movimentação
Os elementos pré-moldados serão suspensos e movimentados utilizando-se máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, por pontos de suspensão localizados nas peças, definidos no projeto.
Nestes pontos, poderão ser colocadas alças de içamento, quando da concretagem das peças. Deverão ser evitados choques ou movimentos abruptos.
4.2.2 - Armazenagem
A armazenagem deverá ser efetuada em terreno plano e firme sobre apoios como caibros, cavaletes ou vigotas. Desde que previstas em projeto, poderão ser formadas pilhas, tendo-se o cuidado de intercalar alguns dispositivos de apoio, para evitar o contato
direto das superfícies de concreto de dois elementos superpostos.
As pilhas serão inspecionadas quanto a sua verticalidade e analisadas criteriosamente quanto a segurança ao tombamento.
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5. FABRICAÇÃO DAS PEÇAS
5.1 Formas
As formas deverão adaptar-se às dimensões das peças pré-moldadas projetadas. Poderão ser em aço, alumínio ou madeira, revestidas ou não com chapas metálicas, de fibra, plástico ou outros materiais.
Deverão proporcionar fácil desmoldagem sem danificar os elementos concretados, devendo ser previstos, na sua montagem, os ângulos de saída, a livre remoção das laterais e os cantos chanfrados ou arredondados.
Se usados produtos anti-aderentes, para facilitar a desmoldagem, estes deverão ser aplicados antes da colocação da armadura. Estes produtos não poderão exercer qualquer ação química sobre o concreto fresco ou endurecido, nem deixar, em sua superfície, resíduos que possam prejudicar sua ligação com o concreto lançado “in situ” ou a aplicação de revestimentos.
Os produtos anti-aderentes não poderão atingir a armadura. Caso isto aconteça, as barras, fios ou cabos deverão ser suficientemente limpos com solventes e, na incerteza ou impossibilidade, substituídos.
As formas deverão ser mantidas umedecidas pelo período considerado necessário como garantia contra a secagem prematura. Quando se tratarem de elementos pré-moldados de concreto protendido, as formas deverão atender aos seguintes requisitos :
Quando a armadura protendida for ancorada na própria forma, esta deverá ser projetada e construída para resistir aos esforços de protensão, sem apresentar deformações excessivas;
Deverá ser lisa e isenta de obstáculos, saliências, reentrâncias ou ondulações acentuadas que possam impedir ou dificultar o deslocamento relativo do elemento pré-moldado em relação à forma, quando da operação de alívio das fixações das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos;
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Os dispositivos para formação de vazios dentro da massa de concreto, como os insertos, deverão ter condições para seu fácil desligamento das formas antes da operação de alívio das fixações das ancoragens ou do seccionamento dos fios ou cabos, para não dificultar o citado deslocamento relativo
5.2 Armação
Os aços a serem empregados na confecção de peças pré-fabricadas, poderão ser constituídos de barras, fios, telas soldadas e cordoalhas
5.3 Concreto
Toda peça pré-moldada será executada com concretos de altos teores de cimento, e Fck mínimo de 18,0 MPa. Para peças pré-moldadas de menor responsabilidade serão admitidos concretos com Fck = 15,0 MPa.
5.4 Aditivos Químicos
Poderão ser adicionados aditivos aos concretos com o objetivo de acelerar ou retardar a pega, acelerar ou retardar o desenvolvimento da resistência nas idades iniciais, reduzir o calor de hidratação, melhorar a trabalhabilidade, reduzir a relação água/cimento, aumentar a compacidade e impermeabilidade ou incrementar a resistência aos agentes agressivos e às variações climáticas, desde que atendam às especificações e Normas Brasileiras.
5.5 - Alças de içamento
Deverão ser colocadas nos locais previstos pela calculista, visando a movimentação e sustentação das peças durante a montagem.
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5.6 Cura das Peças
A cura normal será feita através da manutenção das formas, que protegerão as peças com uma camada impermeável, possibilitando uma hidratação adequada. A cura acelerada poderá ser feita através de tratamento térmico mas mantendo-se a mesma precaução anterior.
5.7 - Montagem
A montagem será objeto de detalhe específico do projeto. O equipamento necessário, dimensionado e especificado em projeto, deverá ser mobilizado.
Inicialmente, serão executadas as fundações para os pilares, observando-se sua locação no gabarito da obra e a cota final da cobertura.
O terreno será escavado nas dimensões adequadas para abrigar a fundação de cada pilar individualmente. No fundo da escavação será lançado um concreto de lastro, com função de nivelamento e suporte com espessura de 15 cm. Sobre o lastro serão posicionados elementos de fundação de concreto armado, pré-moldados ou construídos no local, devidamente dimensionados, com a função de alojar os pés dos pilares.
Os pilares serão, então, inseridos nos elementos de fundação e aprumados nos sentidos transversais e longitudinais da edificação. Caso seja necessário ajustar o nível, será utilizada argamassa de “Grout”, tipo SIKAGROUT ou similar, no interior do elemento de fundação, onde se assentará o pé do pilar.
Os espaços entre cada pilar e seu cofre serão, então, preenchidos com argamassa de traço forte com plastificante tipo CEMIX da VEDACIT ou PLASTIMENT BV-40 da SIKA.
As vigas de sustentação serão elevadas, encaixadas sobre as cabeças dos pilares e conectadas, por parafusos, nos pontos de cumeeira, formando um pórtico. Os vãos entre os pilares deverão ser mantidos constantes e a distância entre pórticos, no sentido longitudinal da edificação, deverá se manter entre 4,0 m a 6,0 m.
Por fim, serão colocadas as terças, distanciadas de maneira adequada para receberem as telhas especificadas.
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Os complementos para captação de águas pluviais, como calhas, condutores etc., serão assentados na conclusão da cobertura. Poderá, eventualmente, ser necessário o uso de escoramentos para auxílio no posicionamento das peças, o qual deverá ser dimensionado para
suportar os pesos previstos para os pré-moldados.
6. Tipos de ligações entre peças pré-moldadas.
As ligações entre peças pré-moldadas deverão ser detalhadas no projeto estrutural após minucioso estudo das solicitações de serviço, assim como daquelas incidentes durante a fase de montagem. Em estruturas destinadas à indústria, deverão ser procedidos, por consultor especializado, estudos levando em consideração as vibrações de máquinas e equipamentos industriais.
Serão adotadas as seguintes soluções de ligações: Ligações solicitadas predominantemente por compressão. Se situarão neste grupo os apoios de elementos pré-moldadas sobre outros elementos de concreto moldados no local. Estes apoios serão executados com :
6.1 Juntas a seco
Serão permitidas somente nos casos de elementos de pequenas dimensões, cuja pressão de contato sobre os apoios não ultrapasse o valor de 3% do Fck do concreto, admitindo-se um valor máximo de 1,0 MPa. No caso de pilares pré-moldados engastados por penetração, as paredes internas dos encaixes (colarinho) e as paredes do pilar deverão apresentar as mesmas características superficiais ( dureza, rugosidade etc.). As paredes do colarinho deverão ser armadas e ter uma espessura maior que 10 cm. Serão executadas em obediência a NBR 9062.
6.1.2 Juntas de Argamassa de Cimento
Serão utilizadas para correção de pequenas imperfeições e para distribuir, de forma igual, a transmissão de carga do elemento apoiado para o apoio. A pressão de contato deverá atender ao menor dos valores :
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- 10% do fck do concreto;
- 50% da resistência característica da argamassa ou,
- 2,0 MPa.
6.1.3 Juntas de Concreto executadas no local
Serão utilizadas nos casos de emendas de pilares, pórticos e arcos realizando, através dessa concretagem localizada, uma ligação monolítica.
6.1.4 Rótulas Metálicas
Ocorrerão quando for necessária a utilização de chumbadores ou parafusos como elementos de conexão estrutural.
6.1.5 Almofadas de Elastômeros
As almofadas de apoio poderão ser simples, quando constituídas de uma única camada, ou cintadas, quando constituídas de camadas de elastômero intercaladas com chapas de aço inoxidável, solidarizadas por vulcanização especial. As almofadas deverão satisfazer às Normas Brasileiras quanto a resistência à ação dos óleos, das intempéries, do ozônio atmosférico e das temperaturas externas a que estarão sujeitas. elastômero empregado como almofada, deverá ter suas propriedades demonstradas através dos ensaios de resistência a tração, a deformação permanente, a compressão e através de ensaios para determinação de sua dureza superficial.
6.2 Ligações solicitadas predominantemente por tração
Neste grupo estarão as suspensões de elementos pré-moldados por tirantes ou outros tipos de dispositivos neles fixados. Ocorrerão, também, nas ligações de elementos pré moldados verticais com seus apoios superiores.
Obs. : As alças de içamento das peças são consideradas ligações temporárias
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6.3 Ligações solicitadas predominantemente por flexão.
Ocorrerão quando for necessária a subdivisão de grandes peças pré-moldadas, tais como vigas, lajes, pilares, pórticos e arcos, em elementos de menor porte e de mais fácil manejo. Estas peças serão, posteriormente, solidarizadas na montagem, por protensão, solda, através de dispositivos metálicos ou por concretagem local, restituindo-se a monoliticidade. Ligações solicitadas predominantemente por cisalhamento.
Se encontrarão neste grupo as ligações semi-articuladas na emenda transversal de lajes, em mesas de vigas T, em segmentos de pilares, pórticos ou arcos. Especial atenção deverá ser dada às estruturas de pisos industriais sujeitas a cargas acidentais da ordem ou superiores a 5kN/m2.
6.4 Outras ligações
Poderão, ainda, ser adotadas ligações por meio de consoles de concreto, de recortes ou dentes nas extremidades dos elementos ou ligações por meio de apoio em abas de vigas (vigas em T invertido), a depender da solução estrutural definida em projeto
7. CRITÉRIOS DE CONTROLE
7.1 Controle dos Materiais
7.1.1 Aços
Deverão obedecer às Normas Brasileiras NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482 e NBR 7483.
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7.1.3 Calda de Cimento
A calda de cimento para injeção deverá obedecer ao disposto na NBR 7681.
7.1.4 Controle do Concreto
O controle tecnológico do concreto produzido, compreenderá :
Verificação da trabalhabilidade – será feita através de ensaios de consistência e da verificação de sua correspondência com o previsto. Será utilizada na constatação da homogeneidade da massa, servindo também como controle indireto da quantidade de água. A determinação da consistência será feita pelo ensaio de abatimento (SLUMP test).
Verificação da resistência mecânica – será feita em obediência às recomendações das normas NBR 5738 e NBR 5739. Os corpos de prova serão rompidos normalmente aos 28 dias de idade. Poderão ser rompidos, preliminarmente, outros corpos de prova, visando a constatação das resistências alcançadas, para fins de liberação para manuseio ou protensão. Esta avaliação prévia da resistência, com idade “ j “ menor que 28, será permitida, desde que se tenha determinada a relação entre as resistências nessa idade ( fcj ) e aos 28 dias ( fc28 ). Serão rompidos corpos de prova, de preferência, nas idades de 7 dias para cura normal e de 1 dia para cura térmica.
7.1.5 Controle da Estrutura
As estruturas pré-moldadas obedecerão aos padrões, catálogos e especificações do fabricante, quando se tratarem de peças fabricadas em linha de produção. Caso contrário, obedecerão rigorosamente aos projetos estrutural e arquitetônico.
Poderão ser adotadas estruturas mistas, em concreto armado convencional, concreto pretendido ou concreto leve, conforme o caso, considerando-se as limitações quanto aos pesos das peças e a finalidade estrutural ou estética a que se destinará
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7.1.6 Tolerâncias para dimensões
A tolerância para dimensões transversais e altura dos elementos será de ± 0,5cm para peças isoladas. Na montagem de elementos que tenham um contorno justaposto a outro semelhante, de outro elemento, a tolerância de justaposição será de 2cm.
A tolerância para a dimensão longitudinal obedecerá a tabela abaixo :
Comprimento (m) Tolerância (cm)
Até 5,00 mais ou menos 1,0
de 5,00 a 15,00 mais ou menos 1,5
Acma de 15,00 mais ou menos 2,0
O desvio em relação à linearidade da peça será de, no máximo, l/1000. A tolerância para a montagem em planta será de ± 1,0cm entre apoios consecutivos, não podendo exceder ao valor acumulado de 0,1% do comprimento da estrutura.
A tolerância em relação à verticalidade será de ± 1/300 da altura, até o máximo de 2,5 cm.
A tolerância em relação ao nível dos apoios será de ± 1,0 cm, não podendo exceder ao valor acumulado de 3,0cm, quaisquer que sejam as dimensões longitudinal e transversal da estrutura, exceto para caminhos de rolamento, quando este valor admissível será de 2,0 cm.
No caso das fundações terem sido executadas com desvio em relação ao projeto que impeça a montagem, será exigida a execução de estrutura intermediária de transição que possibilite a montagem dentro das especificações aqui definidas.
A tolerância em planta e em elevação para a montagem dos pilares será de ± 1,0 cm.
A tolerância em planta para a montagem dos blocos pré-moldados sobre a fundação será de ± 5,0cm.
A tolerância em planta para a posição final das estacas ou tubulões será de ± 10,0 cm.
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8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
As unidades de medição serão as seguintes :
Para edificações pré-moldadas (galpões, por exemplo): será medido o metro quadrado de estrutura montada, pronta para o telhamento, inclusive com as terças.
Para lajes: será medido o metro quadrado (m2) de laje, pronta e assentada.
Para cintas e vergas pré-fabricadas: será medido o metro linear (m) de peça pronta e assentada.
O pagamento será efetuado por preço unitário contratual e conforme medição aprovada pela fiscalização.
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9. CONCLUSÃO
Foi retratado um estudo de caso de um edifício em estrutura pré-moldadas , ao Instituto do Câncer do Estado do Ceará e toda a etapa construtiva, com processos e técnicas empregadas no processo construtivo, o sistema de Estruturas Pré-Moldadas que deu mais rapidez a obra, o que para a obra em questão era uma prioridade por se tratar de uma unidade hospitalar.
Outro aspecto retratado foi o uso e benefícios das estruturas pré- moldadas em construções, quanto à rapidez na execução e montagens de estruturas, a limpeza e otimização do canteiro de obras, ao melhor aproveitamento do espaço interno, ao excelente acabamento menor manutenção com maior durabilidade da estrutura, preços competitivos e sem variação até a entrega final da obra, redução do custo de seguro pelo fato de sua resistência ser maior que a do aço e preços competitivos.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://wwww.predalle.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.dmconstrutora.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.galleon.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.projetar.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.premo.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.precon.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.cehop.se.gov.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.estruturapremoldados.com.br (2010,Dez. 06).
http://wwww.incopre.com.br/pre-moldados (2010,Dez. 06).
ANEXOS
1-Obras em Estruturas Pré-Moldadas
2- Artigo sobre o Artigo sobre o Hospital do Câncer do Ceará
Brasil Stone Ltda.
Rio de Janeiro / RJ - Área de 5.097,42 m²
Grein BrasilVitória /
ES - Área de 3.264,00 m²
Latina Vitória
Latina Vitória - Área de 20.529,35 m²
Lajes Alveolares pré-fabricas:versatilidade,resistência e fácil aplicação
Obra : Edifício Capa- São Bernardo do Campo – SP
( Lajes Alveolares e Vigas pré-fabricadas)
Obra : Colégio Metodista –São Bernardo do Campo – SP
( estrutura pré-fabricada em concreto)
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