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EVOLUÇÃO DE INVESTIGAÇÕES DE MOTIVAÇÃO

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Por:   •  7/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.404 Palavras (14 Páginas)  •  227 Visualizações

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RESUMO

Como motivar seus colaboradores? Esta é a grande questão que preocupa grandes e pequenas empresas. Sabe-se que a palavra motivação (derivada do latim motivus, movere, mover) indica o conjunto de razões que explicam, estimulam ou provocam algum tipo de ação ou comportamento.

Existem hoje diversas teorias sobre motivação que buscam auxiliar as organizações na relação com seus colaboradores. Determinar que valores diferem de indivíduo para indivíduo, quais são comuns e tentar harmonizar estas necessidades é um dos maiores desafios do nosso século.

Os valores pessoais, a experiência e o meio em que o indivíduo está inserido são fatores que influem na sua disposição para realizar um dado trabalho. Neste contexto, o estudo da motivação procura entender os motivos que influenciam o comportamento humano e o seu desempenho na realização de tarefas.

Com o intuito de responder por que certas ações motivam mais uns do que outros utilizaremos uma metodologia dedutiva que nos permita traçar um paralelo lógico entre as teorias motivacionais e o fator humano em questão. Para tanto, faremos uso dos métodos histórico e comparativo, criando assim uma linha do tempo que nos permita comparar as mais variadas abordagens sobre o tema.

Palavras – chave: Motivação. Administradores. Estímulo. Organização.

1. INTRODUÇÃO

"Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação." (Dalai Lama)

O presente trabalho tem como foco a Motivação, palavra que significa o ato de motivar, estimular ou causar interesse. A Motivação é assunto de suma importância para toda e qualquer organização, pois estimular os indivíduos em busca de uma causa conjunta é essencial para o sucesso.

A percepção das diferenças individuais, das necessidades específicas de cada um gera uma gama muito ampla de pesquisa, já que a individualidade e o querer pessoal inspiram valores e necessidades completamente diferentes. O tema é tão complexo que apresentaremos as principais teorias motivacionais e a visão de cada autor sobre o assunto.

O que é motivação? Como motivar nossos colaboradores? Como minimizar as diferenças em prol de um bem comum? Estas questões envolvem um grande número de empresas já que nos dias atuais sabe-se que o seu maior patrimônio são os seus colaboradores.

O objetivo deste trabalho é entender estas questões, para tanto faremos uso das Teorias Motivacionais utilizando os métodos comparativos, históricos e dedutivos. Segundo Kaplan (1969): “Métodos são técnicas suficientemente gerais para se tornarem comuns a todas as ciências ou a uma significativa parte delas.” Deste modo, os métodos utilizados tem como intuito apresentar este relatório de forma lógica e comparativa, buscando as similitudes e as diferenças existentes entre as teorias e as situando no tempo de forma descendente.

2. EVOLUÇÃO DOS ESTUDOS MOTIVACIONAIS

Os primeiros pensadores, ou filósofos da humanidade já se preocupavam em conhecer e explicar o comportamento do homem. Suas virtudes e vicios, sua motivação para ação eram fontes de estudos mesmo que as denominações para estes fenômenos tenham se alterado com o passar dos séculos.

Apesar de toda a preocupação com o comportamento humano a relação deste com a motivação para o trabalho levou muito tempo para chegar de fato as organizações. Nestes termos é Bergamini (2006) que afirma:

Antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física. Levando em conta que as organizações passaram a existir muito tempo antes da Revolução Industrial, é possível concluir que a preocupação com o aspecto motivacional do comportamento humano no trabalho represente um fato bastante recente.

Foi somente durante a Revolução Industrial que vieram os investimentos cada vez mais pesados na produção, com o objetivo de aumentar a eficiência dos processos industriais, os quais passaram a exigir maiores e mais recompensadores retornos. (Bergamini, 2006)

Os primeiros estudos sobre motivação segundo Marras (2007) datam do início do século XX. Frederick Taylor (abordagem científica), Henri Fayol (teoria clássica) e Max Weber (abordagem burocrática), iniciam as discussões acerca do que motiva o homem no trabalho.

Segundo Taylor, a motivação do operário, eram as recompensas materiais obtidas pelo aumento da produtividade. Ou seja, as pessoas só executariam as suas tarefas e aumentariam a sua produtividade se houvesse uma maior recompensa financeira. Conforme cita (Chiavenato, 1993, p.73), o operário era visto como um indivíduo "limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas".

A teoria clássica formulada por Henri Fayol se caracteriza pela busca da máxima eficiência. Sua ênfase nas funções gerenciais (planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar) tais como: autoridade e comando lhe renderam críticas por serem consideradas formas de manipulação dos trabalhadores.

A abordagem burocrática idealizada por Weber prevê que a burocracia é a forma mais eficiente de uma organização. De acordo com Chiavenato (2003, p. 266-267), a burocracia, segundo Weber, traz consigo diversas vantagens. Primeiramente, devido a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização.

Estas teorias do início do século nos mostram a visão de um homem fragmentado perante a organização, o que importava nestes tempos era o seu consumo e a sua produção, descartando-se outras características do seu ser como suas convicções morais, éticas e políticas.

Por volta de 1930, um estudo do australiano Elton Mayo traz nova luz sobre a questão da motivação nas relações trabalhistas.

A experiência de Hawthorne, pesquisa realizada por Elton Mayo e equipe na fábrica Western Electric Company, que previa relacionar produtividade e condições físicas de trabalho. Ao cabo da pesquisa Mayo concluiu que o desempenho dos trabalhadores dependía menos dos métodos de trabalho, do que das condições emocionais e

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