EVOLUÇÃO E CONCEITO DE ÉTICA

SUMARIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................02

EVOLUÇÃO E CONCEITO DE ÉTICA.....................................................03a05

RESUMO DO FILME AMOR SEM ESCALAS.................................................06a10

CONCLUSÃO DO FILME AMOR SEM ESCALAS...........................................11ª12

CONCLUSÃO......................................................................................................13

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................14

INTRODUÇÃO.

Neste trabalho iremos falar e debater sobre a ética tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal, Ser ético é primordial para um bom desempenho e crescimento.

Descrevemos sobre as opiniões de autores e vimos as varias maneiras possíveis para se ter ética e saber usar isso no trabalho e na vida pessoal.

Comparamos a ética doas anos 90 com a de anos anteriores e podemos perceber que se mudaram as opiniões e maneiras de pensar sobre ética.

Focamos 100% deste trabalho na ética e seus benefícios, fomos a busca de novas informações e pensamentos sobre como ser ético.

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CAPITULO 1

“Evolução do Conceito de Ética nos negócios e nas empresas.”

A Ética Profissional está voltada as profissões e profissionais.

A Ética Empresarial voltada a empresa e organização em geral.

A empresa desenvolveu-se de tal forma que a ética,os valores e convicções primários da organização tornando-se parte da cultura.

Década 60

Ocorreu debates, na Alemanha envolvendo preocupações com a Ética,com intuito de elevar o trabalhador a poder participar do Conselho de Administração Organizacional.

Década 60/70

Ética passa a ser estudada em faculdades de administração e negócios. Nos Estados Unidos foi que os filósofos contribuíram mais com a implantação da ética.

Década 70Estudos de ética nos negócios.O Professor Kaymond Baumhart realizou a primeira pesquisa sobre tema Ética nos negócios residia na ética pessoal e profissional.

Nesta época houve expansão de empresas multinacionais nos Estados Unidos e Europa.

Quando passavam por outros países geraram choques culturais e outras formas de negócios, isto incentivou a criação do código de Ética Corporativa.

Década 80

Professores dos Estados Unidos e da Europa se esforçam e surge a primeira revista cientifica-

“JOURNAL OF BUSENESS ETHICS”

Década de 90Surge as redes Acadêmicas , também ampliaram-se os escopos da Ética empresarial à informação de um fórum para discussões,foi criada a ISBEE (Internacional Society for Business Economics and Ethics).

O professor Georges Enderle da universidade St. Gallen,na Suiça fez à primeira pesquisa em âmbito global,apresentado no primeiro Congresso Mundial ISBEE no Japão em 1996.

A contribuição dos Continentes, regiões e países deram origem a varias publicações esclarecedoras, informativas de profundidade cientifica.

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Fim do Milênio

ONGs- Organização não governamental, importante para economia social e cultural dos países.

A abordagem Aristotélica ordem por leis constantes e imutáveis, que rege nos fenômenos naturais, políticos, moral ou estético. Alegando existir uma ciência que estuda o ser e procura mostrar com facilidade todos os fenômenos, nos negócios aos poucos esta sendo recuperada.

A boa empresa é aquela que não quer só fins lucrativos mais aquela que deixa seus colaboradores bons desenvolver seus conhecimentos e suas virtudes.

Ética Empresarial na América Latina

Pesquisadores, professores universitário, empresas multinacionais se esforçaram pela ética nos negócios.

0 Brasil foi palco do primeiro Congresso Latino Americano de Ética,Negócios e Economia em julho 1998.

Onde foi apresentada a ética nos negócios, semelhança e diferença entre os países.

Isto serviu como troca de experiências entre os países latinos, dando bons motivos para se aprofundar ainda mais na continuidade das pesquisas.

Nisto teve-se a idéia da formação de uma rede ALENE-(Associação Latino Americana de Ética, negócios e economia).

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Ética Empresarial no Brasil.

ESAN- Escola Superior de Administração de Negócios, primeira faculdade de administração no Brasil, fundada em 1941.

Em 1992 o MEC (Ministério da Educação e Cultura), sugeriu que nos cursos de administração com nível de graduação fosse incluso a disciplina Ética,nesta mesma ocasião a faculdade de administração comprometeu-se a seguir as instruções do MEC.

Também em 1992 foi criado o CENE- Centro de Estudos de Ética nos negócios,depois de vários projetos desenvolvidos com empresas e os próprios alunos da EAESP-FGV, solicitaram a ampliação do escopo do CENE,passou a introduzir novos projetos em suas atividades.

O CENE-EAESP-FGV foi o pólo de irradiação da ética empresarial, por suas realizações no Brasil e no exterior.

Teste de Ética

Quanto ao Teste de Ética elaborado por Joaquin Manhães Moreira, simulamos termos uma empresa de pequeno porte para colocarmos no teste nossas idéias e assim obter um resultado.

Obtivemos um resultado bom, por sermos uma empresa pequena de poucos funcionários, dividimos as funções para cada um de modo que não sobrecarregasse e que assim cada um conseguisse cumprir com êxito.

Assim sendo tivemos um resultado muito satisfatório em nosso teste pois com cada um colaborando conseguimos cumprir as metas assim descriminadas no teste.

Nosso resultado foi este:

De 8 a 10 pontos

Sua empresa está no caminho certo. O compromisso ético com todos os colaboradores, fornecedores, funcionários e clientes está sendo respeitado e cumprido, a melhoria ética constante é o caminho do sucesso. Parabéns!

Esperamos estar no caminho certo, para que no futuro estejamos colhendo os frutos que estamos plantando.

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CAPITULO 2

 O filme “Amor sem escalas”, EUA, 2009, estrelado por George Clonney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Jason Bateman, dirigido por Jason Reitman tem como pano de fundo a crise econômica vivida pela humanidade em 2008 que afetou empresas e organismos econômicos nos EUA que buscaram adequação com a maior brevidade possível, a fim de reencontrar o equilíbrio de suas finanças.

Nesse contexto, empresas americanas optaram pela demissão de funcionários, geralmente os mais antigos. Esse trabalho é executado pelo personagem interpretado por Clonney, que viaja para diversas cidades americanas representando uma empresa que é contratada por outras a fim de executar a dura tarefa de comunicar aos seus funcionários que os mesmos já não possuem o perfil desejado pelo cargo que ocupam e que, mesmo com toda a raiva, frustração e peso emocional inerente à situação, Clonney sempre tenta reverter à situação de forma a mostrar que esta é uma oportunidade que se abre, sem necessariamente estabelecer com elas qualquer tipo de empatia.

Com o avanço da tecnologia e com a necessidade de contenção de custos e otimização dos processos, a forma de locomoção utilizada é repensada. As demissões passam a ser feitas por meio de teleconferência. Esse fato aumenta ainda mais o distanciamento na relação entre trabalhador e empresa.

Para tanto foram realizadas pesquisas em sites especializados em RH, releitura do material utilizado pelos professores em aula, análise ponderada de anotações e recorrência à experiência profissional com o propósito de atender às demandas apresentadas pelo DP.

A analogia crítica das atitudes corporativas e suas consequências apresentadas na trama busca traçar um paralelo com os temas abordados em salas de aula, trazendo à tona aspectos relacionados ou não com os objetivos da corporação e redirecionamento quando da ocorrência de desvios.

Alguns aspectos abordados reproduzem o incômodo modo como os estímulos cognitivos embutidos no desenvolvimento tecnológico da civilização e suas conseqüências impactam o comportamento da sociedade como um todo, desumanizando as relações interpessoais em prol da utilização produtivista da tecnologia.

 – OBJETIVO

No presente Desafio será evidenciado o reconhecimento de princípios práticos de RH baseados nas aulas ministradas (Estratégia Executiva, Remuneração e Benefícios e Gestão do Conhecimento) que estabeleçam paridade com as situações verificadas no filme, buscando através de análise crítica, a aplicabilidade de possíveis lições percebidas dentro do contexto profissional atual. Os temas elencados acima serão discorridos em separado com a possibilidade de junção desses aspectos na conclusão final.

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 Estratégia Executiva

O momento econômico em que transcorre a trama, deixa transparecer a necessidade de reformulação de diretrizes estratégicas da organização. Na intenção de ajustar a atividade exercida pela empresa a níveis de custos mais adequados ao cenário econômico atual, bem como lançar mão de avanços tecnológicos na padronização do processo demissionário, a direção traça novos rumos, redefinindo completamente sua atitude, transformando definitivamente sua mão de obra em seres sem emoção ou consideração pelas pessoas envolvidas.

Com a estratégia redesenhada, a empresa justifica a atitude com vistas a ampliar o alcance de sua efetividade sem que se tenha dimensionado adequadamente as ameaças desse redirecionamento, bem como não levando em consideração o conhecimento adquirido pelos seus funcionários nesse exercício ao longo de anos. Vislumbrando ótima oportunidade negociar, implanta a nova sistemática com foco em custos, buscando melhor desempenho econômico.

Se voltarmos nosso olhar para o fato de que, se houve uma análise preliminar a respeito da estratégia adotada e suas consequências, a mesma foi mal formulada ou seu efeito indevidamente dimensionado observou que os fatores socioculturais foram renegados em relação aos fatores tecnológicos, políticos e econômicos (análise PEST) e impactaram consideravelmente numa provável análise SWOT, visto que os pontos críticos da análise não são levados em consideração pela direção da empresa, quando ressaltados pelo personagem de Clonney

Não é evidenciado se a empresa possui concorrentes em seu ramo de atividade. Contudo, deve ser enaltecida a necessidade da análise do ambiente macro e do ambiente setorial na formação da estratégia a ser implantada, a fim de evitar a adoção de medidas corretivas da postura organizacional por conta do surgimento, projeção ou alteração da participação no mercado por parte da concorrência ou despreparo estratégico quando da incidência das diversas variáveis que podem estar associadas à atividade ou negócio. Ao se levar em consideração as inúmeras variáveis envolvidas, a organização aproxima-se de seu objetivo, minimizando a possibilidade da perda de foco ou a indesejada “miopia estratégica”, podendo atingir o colapso empresarial.

3.b – Remuneração e Benefícios



No contexto atual de globalização em praticamente todos os setores da sociedade contemporânea, tecnologicamente, as organizações estão se equiparando em capacitação industrial; o que as diferencia são as pessoas que nelas trabalham, pois são elas que impulsionam os negócios através de sua mão de obra, sua dedicação, idéias, experiência. O trabalho é um dos meios pelos quais as pessoas satisfazem as suas necessidades básicas, de segurança, sociais, de estima

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E de auto-realização. Para isso, constrói-se uma relação de parceria, que vai além da relação de troca entre a empresa e seus colaboradores, entrega do produto e recebimento de salários. Para um bom desempenho organizacional, a empresa deve reconhecer com justiça e recompensar/premiar o desempenho dos colaboradores a fim de mantê-los motivados, garantindo-lhes satisfação e assegurando a sua produtividade que, indiretamente ou ao final do processo é o que realmente interessa às empresas.

Portanto, tornou-se vital no universo empresarial, valorizar o seu maior ativo, ou seja, seus colaboradores. Com isso as empresas buscam adequar os seus sistemas tradicionais de remuneração ao novo conceito de Remuneração Estratégica, onde a remuneração passa a focar o indivíduo e não mais o cargo. Remuneração estratégica é um conjunto de diferentes maneiras para remunerar os funcionários, representando um elo entre os indivíduos e a nova realidade das organizações. A remuneração estratégica deve considerar todo o contexto em que a organização está inserida, levando em conta as suas características e planejamentos atuais e futuros. Ela é uma forma de obter maior vínculo entre as empresas e seus colaboradores.

O que verificamos no filme vai em direção oposta à tendência. Embora não seja um tema tratado pela empresa onde Clonney é funcionário, visto que seus funcionários-robôs parecem satisfeitíssimos com o estilo de vida imposto pelo trabalho que executam e que provavelmente são por ele altamente remunerados; mudamos o foco e analisamos as empresas que contratam/terceirizam o serviço

De demissões e verificamos que o mesmo é breve, executado em um único contato com o trabalhador que será dispensado, e embora tenha analisado rapidamente o histórico pessoal deste último para obter informações estratégicas que fortaleçam seus argumentos, o mesmo não leva em consideração o vínculo, a história de vida e a contribuição de cada funcionário para o desenvolvimento da empresa.

Não são esclarecidos os motivos pelos quais os colaboradores estão sendo dispensados, embora nas entrelinhas possamos ler “crash econômico”-o que aquece consideravelmente o mercado de atividade da empresa à qual Clonney representa- contudo, baseado nas tendências atuais, o procedimento adotado, tratado com destreza com vistas a amenizar o sofrimento e apontar novas oportunidades que supostamente se avizinham, torna-se, no mínimo, um ato desumano, pois a promessa de realocação no mercado de trabalho é meramente uma "fachada", para fingir atender a proteção institucional ao cidadão trabalhador e evitar processos judiciais futuros.

3.c – Gestão do Conhecimento

Está diante de um cenário de rara complexidade, no mundo corporativo e na sociedade em geral, onde fenômenos econômicos e sociais de alcance mundial são responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios, gerando novas necessidades corporativas, sendo vital atentar para a gestão do conhecimento, que se transformou em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas.

Não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história. Sua aquisição e aplicação sempre representaram estímulo para as

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Conquistas de inúmeras civilizações. No entanto, apenas "saber muito" sobre algo não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização, deve estar aliado a sua gestão para que efetivamente faça diferença. A criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas.

Ao buscar vantagens competitivas no cenário de crise (ameaças e oportunidades), a empresa central da trama deixou de atentar para um dos mais importantes fatores internos (fortes e fracos): conhecimento visto não considerar as argumentações contrárias à adoção da nova sistemática que seria implantada para contenção de custos e aumento da lucratividade.

Partindo do princípio de que a empresa de Clonney possuía pouco mais de vinte funcionários viajando e desempenhando a atividade demissionária, seria mais conveniente que a nova estratégia fosse implantada ou não após consulta ao seu corpo funcional, a fim de que o mesmo pudesse lançar mão de sua longa experiência e conhecimento da atividade e criticar construtivamente a novidade. Desta forma, em plena era da comunicação e do conhecimento, onde devemos considerar o indivíduo como seu principal personagem, é necessário que este seja incorporado não apenas como mais um fator de produção, mas sim, como fator essencial do processo de produção e geração de riqueza, dando surgimento ao capital intelectual.

Considerando estas informações, chegamos à conclusão que as empresas contratantes deveriam cuidar deste momento tão delicado, a demissão.

Deveriam abster-se de terceirizar tal serviço e tratar lealmente seu colaborador que, geralmente, de acordo com o filme, dedicou anos de sua vida à organização. Espera-se que toda organização demonstre ao colaborador sua importância. Uma boa gestão ocorre quando há transparência no relacionamento, definição de papéis, controles de resultado e avaliação de objetivos, sendo que o colaborador fica ciente de seu trabalho, percebendo aspectos importantes e outros passíveis de melhora, tornando uma inevitável demissão não tão assustadora e impactante.