Economia
Artigos Científicos: Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 136189 • 6/10/2013 • 1.471 Palavras (6 Páginas) • 763 Visualizações
Abordagem neoclássica tradicional de concorrência (Silva – sessão 2)
- As carinhas são notas impreteríveis para o desenvolvimento da linha de raciocínio.
1.1 Marshall / Histórico
Marshall (1842 – 1924), economista renomeado e percursor da teoria econômica neoclássica.
Pensadores que influenciaram Marshalll – John Stuart Mill (aula de utilitarismo ), Adam Smith e David Ricardo (Economia Política Clássica)
Percursores do pensamento de Marshall – Pigou e John Keynes (Etulain )
Entre as contribuições de Marshall para a análise econômica destacam-se:
1° A clara especificação do papel da demanda e do custo de produção na determinação de valor
2° A análise rigorosa da relação entre o preço e a quantidade demandada de um bem
3° Análise dos custos e dos ajustamentos da oferta da empresa indústria as condições de mercado
4° Análise de equilíbrio entre oferta e demanda
5° A explicita introdução do fator “tempo” na análise econômica. Exemplo: Curto, longo prazo.
Outras contribuições importantes de Marshall é a ideia de elasticidade, economia internas e externas a empresa, custos primários e fixos, quase-renda, firma representativa e organização empresarial. (matéria vista em micro e introdução à economia )
Marshall também é considerado o fundador da abordagem de Cambridge em teoria monetária. Trazendo a distinção de juros reais e monetários (aula de matemática financeira )
Ao centrar sua análise ao nível da indústria e percebê-la como uma estrutura composta de um conjunto heterogêneo de empresas (fortes fracas e médias). Com custos unitários diferenciados. Marshall permitiu vislumbrar, a formação de preços como um produto dessa estrutura.
1.2 Marshall / Visão do mercado, da empresa e da concorrência.
Marshall, no entanto ficou aprisionado em um dilema, conhecido como o dilema de Marshall, que pode ser resumido desta forma:
Marshall apontava a existência, em todos os mercados, de uma permanente tensão entre rendimentos crescentes e decrescentes. Em alguns casos, prevaleceriam os rendimentos crescentes , em outros, os decrescentes. Mas, de qualquer modo, defendia que existiram sempre limites ao crescimento das empresas. Ou seja, “Economias de escala versus limites á expansão da empresa”. (no entanto, o Mc Donald, Carrefour e afins não param de crescer, por isso, é questionada e revista essa linha de pensamento ).
As empresas estariam sujeitas, portanto, a um ciclo biológico, sendo seu vigor e possibilidade de expansão limitados no tempo.
Na versão marshalliana a empresa tem possibilidades concretas de seguir crescendo, desde que o mercado esteja em expansão.
Marshall argumentava que o tamanho da empresa representativa obviamente iria variar de ramo pra ramo. Exemplo: A empresa representativa de um ramo de atividades mais ligadas a natureza sofria os efeitos dos rendimentos decrescentes atuando mais fortemente (devido a incorporação progressiva de terras menos férteis), sendo portanto uma empresa com maiores dificuldades para crescer. De outro lado, a empresa representativa de um ramo em que houvesse maior facilidade de acesso ás economias internas e externas enfrentaria menores dificuldades para crescer.
(você deve estar se perguntando o que é uma empresa representativa, não? )
Empresa representativa seria correspondente a uma empresa que se aproxima das condições médias do mercado.
Marshall faz uma analogia das empresas de uma indústria como árvores de uma floresta. Pretendendo representar:
1. A História individual das empresas como ciclo de vida.
2. A indústria como um conjunto de empresas heterogenias
O problema desta imagem é que ela não permite captar o movimento de transformação da estrutura da indústria. Assim sendo, Iglesias descreve que Marshall tinha de que os rendimentos crescentes associados a economias internas á empresa dependem “da organização e da qualidade dos fatores sob controle da firma individual e da eficiência de sua administração”.
Em suma, as considerações de Marshall sobre os mercados e a empresa abrangiam temas centrais da área de economia industrial e das empresas, tais como escolha de métodos de produção, problemas de administração e coordenação, despesas de comercialização, mercados, crescimento e tamanho de empresa, economias associadas á localização em distritos industriais, etc.
1.2 A Abordagem neoclássica tradicional dos mercados: análise crítica
Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX a obra de Marshall foi sendo progressivamente apagada dos livros-textos tradicionais.
Assim os traços mais típicos da visão neoclássicas da concorrência são:
- Determinação de preços baseadas na simetrias entre as forças da demanda e da ofertas.
- Uma situação de equilibrio estável quando os agêntes economicos manteem suas posições
- As condições de demanda e produção de uma mercadoria são consideradas independentes
- Empresario como agente racional, que visa lucro total
- As curvas de oferta são obtidas através das curvas de custo marginal em forma de U.
No caso de concorrência perfeita levanta-se outras hipóteses:
- Grande número de produtores (mercado atomístico)
- Homogeneidade do produto
- Tomadora de preços
- Livre entrada
E que as condições de equilíbrio estável implicam que todos os produtores da indústria obtenham apenas lucro “normal”
Já no modelo de monopólio puro também se levanta outras hipóteses:
- um único produtor
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