Economia
Artigos Científicos: Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vanessanessar • 26/3/2015 • 1.655 Palavras (7 Páginas) • 481 Visualizações
Após pesquisarmos a sigla NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada), chegamos a conclusão de que essa “ferramenta” é quem nos auxilia até chegar em dados que nos mostram o quanto a indústria está produzindo na comparação com o máximo que conseguiria produzir.
Outro item que achamos também para solucionar nosso problema foi a elasticidade, segundo Cunha (2000), “Podemos definir elasticidade como uma alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual de outra.” (CUNHA, 2000).
Já Vasconcellos (1998) diz que a elasticidade “ Trata-se de um conceito econômico que pode ser objeto de calculo a partir de dados do mundo real, permitindo-se, desse modo, o confronto das proposições da Teoria Econômica com os dados da realidade”(VASCONCELLOS, 1998).
Partindo do conceito de elasticidades, podemos explorar os diferentes tipos:
A elasticidade-preço da demanda, que é uma variação percentual na quantidade da demanda, dada uma variação percentual do preço do bem. (CUNHA, 2000).
De acordo com a elasticidade do preço conseguimos classificar a demanda como elástica, inelástica ou elasticidade-preço unitários. A demanda elástica nada mais é do que quanto mais substitutos são os bens, mais elástica a demanda pois maior opção terá o consumidor de não consumir o bem. (CUNHA, 2000). Ou seja, A quantidade demandada responde com muita intensidade a alterações nos preços; Se você aumentar o preço em 1%, a quantidade demandada diminuirá em mais de 1%.
Quanto mais essencial for o bem, mais inelástica sua procura, pois os consumidores não terão tanta opção em relação aos preços. (CUNHA, 2000). O que quer dizer que, independente do preço de mercado, a quantidade se mantém constante, sem variação na quantidade demandada). Já a demanda de elasticidade-preço quanto maior for a importância relativa do bem mais o consumidor ira atrás de melhores preços, e quando o consumidor tem um espaço de tempo até a próxima compra ele acaba procurando os melhores preços. (CUNHA, 2000). Que nos indica que a quantidade demandada não responde com muita intensidade a alterações nos preços, se não houver bons substitutos para um certo bem, terá uma demanda inelástica.
Na elasticidade-renda da demanda, “que mede a sensibilidade existente entre as variações que ocorrem nas quantidades demandadas de um produto e as variações provocadas na renda do consumidor, num instante de tempo qualquer, tudo o mais permanecendo constante, inclusive preço” (CUNHA, 2000), obtemos quatro variações; essas são: o bem superior que quando há uma variação da renda o consumo acaba variando quase que proporcionalmente, o bem normal que o consumo aumenta quando a renda aumenta, há também o bem inferior que é quando a demanda cai e a renda aumenta e por ultimo é quando há variações na renda mais não alteram o consumo do bem isso é denominado bem de consumo saciado. (CUNHA, 2000).
Dada uma curva da demanda, a quantidade demandada será maior se baixarem os preços. Porém, se estes sobem, a quantidade demandada reduzira. O que os empresários querem saber é se as mudanças nos preços elevarão ou reduzirão a receita total, isto é, qual o resultado da multiplicação do preço pela quantidade vendida. (TROSTER,2002)
Demanda elástica: a redução no preço do bem tenderá a aumentar a receita total, pois o aumento percentual na quantidade vendida será maior do que a redução percentual do preço (trata-se de um mercado em que os consumidores têm demanda bastante sensível a preços). Da mesma forma, um aumento de preço provocará redução da receita total. (TROSTER,2002)
Demanda Inelástica: o raciocínio é inverso – aumento de preço provoca aumento da receita total, e redução de preço provoca diminuição da receita total. (TROSTER,2002)
Demanda de elasticidade unitária: aumento ou redução no preço corresponde a igual percentual de variação na quantidade (em sentido contrário). (TROSTER,2002)
Isso explica o comportamento de certos agricultores que preferem queimar ou destruir parte de suas colheitas, pois, dessa forma, conseguem elevar os preços de seus produtos e aumentar as receitas totais, uma vez que a demanda do produto agrícola pode ser inelástica. (TROSTER,2002)
Elasticidade-preço da demanda :A elasticidade-preço da demanda mede o grau em que a quantidade demandada responde ás variações de preço de mercado e se expressa como o quociente entre a variação percentual da quantidade demandada do bem, produzida por uma variação do seu preço, mantendo-se constantes todos os demais fatores que afetam a quantidade demandada. (TROSTER,2002)
A demanda é elástica se o valor numérico da elasticidade é maior que a unidade, isto pe, se a variação na quantidade é percentualmente maior que no preço. (TROSTER,2002)
A demanda tem elasticidade unitária se uma variação percentual do preço produz uma variação percentual da quantidade igual. (TROSTER,2002)
A demanda é inelástica se o valor numérico da elasticidade é menor que a unidade, isto é, se a variação na quantidade é percentualmente menor que a variação do preço.
A elasticidade da demanda: Casos extremos. (TROSTER,2002)
Os dois casos extremos que vamos considerar são quando a demanda é perfeitamente inelástica e quando a demanda é perfeitamente elástica. (TROSTER,2002)
A demanda é perfeitamente inelástica – isto é, sua elasticidade é zero quando, ao variar o preço, a demanda não mostra nenhuma resposta na quantidade demandada. (TROSTER,2002)
A elasticidade da demanda é infinita quando a curva da demanda é horizontal. Os indivíduos estão dispostos a comprar quantidades limitadas ao preço, esse tipo de curva de demanda representa a situação que enfrenta uma pequena empresa em um grande mercado, aonde nenhuma empresa tem poder de influir nos preços. Se uma empresa deste tipo tenta cobrar mais que os demais vendedores, perdera todos os seus clientes. Porém, como é pequena em relação ao conjunto do mercado, pode vender tanto quanto deseja produzir ao preço. (TROSTER,2002)
A demanda é perfeitamente elástica, ou infinita, quando os compradores não estão dispostos a pagar mais que determinado preço, qualquer que seja a quantidade do bem. (TROSTER,2002)
Segundo Sadroni (1985),Bens é tudo que tem utilidade, podendo satisfazer uma necessidade ou suprir uma carência. Os bens econômicos são aqueles relativamente escassos ou que demandam
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