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Economia

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Por:   •  27/3/2015  •  3.688 Palavras (15 Páginas)  •  225 Visualizações

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1- Introdução

Neste trabalho, será apresentada uma introdução à história do pensamento econômico, com a

evolução sumária da Economia através dos tempos, com o objetivo de mostrar que o dia-a-dia das

pessoas não está dissociado do aspecto econômico. Tanto a segurança física, a manutenção da vida,

como a alimentação e outras necessidades básicas constituem a preocupação fundamental dos seres

vivos. Desde que acorda todas as manhãs, o homem procura satisfazer suas necessidades: toma o

seu banho, veste-se, alimenta-se, lê o jornal, utiliza-se de um meio de transporte e se dirige para o

trabalho. Para pagar por esses bens que consume, para ter um mínimo de conforto, ele precisa de

uma renda, que normalmente vem de seu trabalho.

Sempre foi assim através dos tempos. Nas comunidades primitivas, o homem preocupava-se

com a caça , a pesca e com a segurança do lar. A mulher cuidava pessoalmente da casa e dos filhos,

ou administrava os serviços executados por serviçais. Havia uma divisão do trabalho, que

naturalmente variava em parte de uma comunidade para outra, de acordo com os costumes. Essa

divisão do trabalho evoluiu através dos tempos. Parte dos bens e serviços obtidos domesticamente

passaram a ser produzidos fora da casa ou da comunidade, por pessoas que se especializavam em

determinadas profissões; estes foram os artífices ou artesãos. Mais tarde, surgiram as fábricas e o

trabalho passou a ser assalariado, dando início ao modo de produção capitalista.

2- Desenvolvimento

Precursores da teoria econômica

Antiguidade

Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se em sociedade , para

defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para sobreviver.

Na Grécia Antiga, cuja economia estava baseada na agricultura e no comércio marítimo, o ócio era entendido como necessário para que o cidadão pudesse se dedicar aos assuntos políticos. Os gregos menosprezavam as atividades braçais. Para Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), alguns homens possuíam inferioridade inata, justificando a escravidão. A mão de obra escrava era largamente utilizada, enquanto que o restante da sociedade nada produzia, o que sem dúvida prejudicou a economia grega.

Acredita-se que Aristóteles foi quem cunhou o termo economia (oikonomía) em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão e de Xenofonte (440-335 a.C.). Os romanos não deixaram nenhum escrito notável na área de Economia. Essa civilização grandiosa também utilizava mão de obra escrava, a maior parte formada por prisioneiros de guerra, o que vinculou o modo de produção escravista à constante necessidade de novas conquistas territoriais. Sendo uma propriedade de seu dono e, portanto, comparável a qualquer outro instrumento ou ferramenta, o escravo romano era brutalmente castigado.(Hélio Corrêa Lopes Júnior )

Mercantilismo

O Renascimento cultural científico e o mercantilismo abriram os horizontes da Europa, apartir de 1450. A reforma de João Calvino (1509-1564),exaltando o individualismo, a atividade econômica e o eêxito material , deu grande impulso a economia.

O mercantilismo surgiu entre a idade media e o período do triufo do laissez-faire, entre 1500 e 1776. A autossuficiência da comunidade feudal abriu lentamente espaço para o novo sistema de capitalismo comercial. O uso da moeda era ampliado Grandes descobertas geográficas, com base, no desenvolvimento da navegação, estavam ampliando a esfera de comércio. Os capitalistas mercadores estavam se tornando figuras-chave no mundo dos negócios. Surgiam os estados nacionais, e os mais poderosos deles estavam conquistando colônias e esferas de influência. Promoção do nacionalismo, justificando uma política de expansão econômica e militar.(Yuri MouraparaECONOMIA POLÍTICAnaUFAL)

Fisiocracia

A fisiocracia , considerava a primeira escola econômica de caráter científico, surgiu como movimento de reação ao mercantilismo por volta de 1756 na França. Esse movimento afirmava que a riqueza de um Estado não consistia em possuir metais preciosos, mas sim em objetos úteis que satisfizessem as necessidades humanas.

Na época em que fisiocratas estavam formulando suas idéias, a economia era quase totalmente agrária. Esse talvez seja o motivo pelo qual a teoria tenha considerado apenas o trabalho agrícola como sendo valioso. Fisiocratas viam a produção de bens e serviços como consumo do excedente agrícola, uma vez que a principal fonte de energia era o músculo humano ou animal e toda a energia era derivada a partir do excedente de produção agrícola. O lucro na produção capitalista era apenas o "aluguel" obtido pelo proprietário do terreno em que a produção agrícola estava ocorrendo.

A percepção do reconhecimento dos Fisiocratas da importância fundamental do terreno foi reforçada no meio século seguinte, quando os combustíveis fósseis foram aproveitados por meio do uso da máquina a vapor. A produtividade aumentou consideravelmente. Ferrovias, e sistemas de abastecimento de água e saneamento a vapor, possíveis cidades de vários milhões de pessoas com valores da terra muitas vezes maior do que as terras agrícolas. Assim, enquanto os economistas modernos também reconhecem manufatura e serviços

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