Economia - Anahnguera
Pesquisas Acadêmicas: Economia - Anahnguera. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pauloalan • 19/9/2013 • 4.709 Palavras (19 Páginas) • 390 Visualizações
0 Fundamentos econômicos
• Custo de oportunidade
De acordo com a FAO, cerca de 1.333 Mt de cana foram produzidos no ano de 1997, com o bagaço correspondendendo a 335 Mt (25%). A energia contida em uma tonelada de bagaço, com 50% de umidade, corresponde a 2,85 GJ. Pelo conceito de bagaço entende-se apenas o caule macerado, não incluindo a palhada e os ponteiros, que representam 55% da energia acumulada no canavial. Este potencial é pouco aproveitado, sendo, na maioria dos casos, queimado no campo.
Para o segmento sucro-alcooleiro, o bagaço, as pontas, folhas e o vinhoto podem ser utilizados na produção de eletricidade. O bagaço pode ter uso energético fora das usinas e destilarias; insumo para volumoso de ração animal; fabricação de papel de bagaço; fabricação de elementos estruturais e hidrólise para produção de álcool. Tecnologias de produção de etanol a partir da hidrólise do bagaço estão em desenvolvimento e poderão atingir estágio comercial em 10-15 anos. Com viabilização da tecnologia, passa a ser muito importante o custo de oportunidade de aproveitamento do bagaço, pelas múltiplas alternativas para seu aproveitamento econômico.
Pontas e folhas da cana-de-açúcar costumam ser deixadas no campo e podem representar até 30% da biomassa total. Seu poder calorífico superior é da ordem de 15 GJ/t, com umidade de 50%. O poder calorífico inferior é em 13 GJ/t.
Já o vinhoto é resíduo da produção de álcool, sendo gerado somente nas destilarias. O seu aproveitamento energético é possível através da biodigestão anaeróbica, com obtenção de biogás. Atualmente, o principal destino do vinhoto é a fertirrigação na lavoura de cana-de-açúcar. O poder calorífico do biogás foi estimado em 21,32 MJ/ Nm3.
• Curva de possibilidade de produção
Para satisfazer as necessidades e desejos humanos são necessários bens que não encontramos na natureza, conseqüentemente usamos do processo de transformação para adquiri-los. A produção faz-se a partir de recursos e fatores produtivos como terra (ou recursos naturais, os minérios, a água, a energia, etc.), trabalho (mão-de-obra), capital (como máquinas, fabricas, estradas, etc.) e conhecimentos técnicos, e como vimos no texto passado, são escassos. Devido aos recursos limitados uma sociedade tem que escolher as quantidades de bens e serviços a produzir, mais comboios e menos automóveis, mais café e menos chá, etc. Para simplificar vamos admitir que uma sociedade apenas possa produzir dois tipos de bens, café e sapatos.
Com quantidade X de recursos podemos escolher entre sapatos e chá, e as possibilidades são enormes. Para podermos analisar todas as situações possíveis recorremos a um gráfico muito importante em Economia: a fronteira de possibilidade de produção (figura abaixo) que representa o lugar geométrico dos pontos de produção máxima de café e sapatos, dados certo montantes de recursos disponíveis.
A curva de possibilidade de produção ilustra graficamente como a escassez de factores de produção cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. A concavidade da curva indica que, dadas as quantidades dos recursos, se a sociedade quiser aumentar sucessivamente a produção de um bem, maior será a taxa de sacrifício (o custo de oportunidade) associada a tal intenção (isso em termos da produção do outro bem). Os pontos sobre a curva mostram o máximo possível da produção combinada das duas mercadorias como mostram os pontos A, B e C. A economia pode produzir no interior da curva, num ponto como D, ter mais café sem sacrificar sapatos, no entanto, isso significaria a não utilização de alguns recursos. Os pontos que se encontram fora da curva das possibilidades de produção, num ponto como E, são inatingíveis devidos á falta de recursos para lá chegar. Uma observação a ser feita é supõe-se que a economia esteja em pleno emprego de seus recursos, ou seja, quase todos utilizados em capacidade máxima.
• Elástico
A quantidade de produtos ou serviços colocados à disposição do mercado que cresce se o preço aumentar.
Relato:
O preço da carne bovina aumentou cerca de 40% em um mês Volta Redonda. Em menos de 30 dias, o quilo do acém, carne mais procurada pelos clientes, passou de R$ 7,98 para R$ 11 segundo comerciantes.
Os fornecedores estariam com dificuldade para manter a produção da carne bovina de forma a atender a demanda, segundo informação é que os produtores é a de que os animais destinados para o abate ainda não estão prontos, o que deve demorar três ou quatro meses para acontecer.
Para o proprietário de um açougue, o aumento do preço da carne bovina tem significado prejuízo. Isso porque algumas pessoas estariam deixando de consumir o alimento:
- Tivemos uma queda de 30% na comercialização desse produto, devido à alta do preço.
• Inelástico
A quantidade ofertada quer de serviços ou produtos, não aumenta muito se o preço
Aumentar.
Relato:
O consumo de energia elétrica no Brasil teve um crescimento médio de 6,72% nos últimos 35 anos. No período pós-crise, de 2002 a 2005, o crescimento médio foi de 4,91% ao ano. Historicamente, o consumo de energia elétrica, em taxas superiores às de crescimento do PIB vem se repetindo há cerca de 35 anos e deve se manter assim no futuro próximo.
Mesmo com o aumento hoje é impossível viver sem a energia elétrica. No estado de São Paulo há apenas uma companhia, a CPFL, então nada podemos fazer se as taxas sofrem aumento em períodos.
2.0 Microeconomias: formação de preços
• Maximização de Lucros
O objetivo mais geral da administração financeira é maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes, não importando se a empresa é uma firma individual, uma sociedade de pessoas (quotas) ou por ações. Em qualquer delas, as boas decisões financeiras aumentam o valor de mercado do capital dos proprietários.
Para maximizar o lucro, a empresa deve ter em conta tanto as receitas como os custos. O volume de produção que maximiza o lucro é, graficamente, aquele
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