Economia Da China
Trabalho Universitário: Economia Da China. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: helmmen • 5/4/2014 • 507 Palavras (3 Páginas) • 262 Visualizações
O desenvolvimento econômico da china
Passados 30 anos de reformas estruturais e de um desempenho econômico extraordinário, a China entrou no século XXI com um balanço social não trivial sumarizar os resultados sociais da era pós-Deng.
Trata-se de um processo de concentração e de fim da gratuidade de muitos bens públicos com elevação da renda monetária de todas as classes sociais. Nas zonas rurais, onde o crescimento foi mais baixo se comparado com as urbanas, a expansão real da renda per capita foi de, em média, 5,5% ao ano ao longo dos vinte anos até 2008. O mesmo estudo comparativo do ADB que coloca a China no 2o lugar entre os coeficientes Gini mais desiguais da Ásia sugere que, entre 1993 e 2004, o consumo per capita dos 20% mais pobres do país (medidos em US$ PPP) cresceu 3,4% ao ano, contra, por exemplo, apenas 0,85% na Índia3. Entre os 20% mais ricos chineses, o crescimento foi duas vezes maior do que entre os mais pobres, de
7,1% ao ano.
O desenvolvimento econômico de um país ou estados-nação é o processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da produtividade, dos salários, e do padrão médio de vida da população. A medida mais geral de desenvolvimento econômico é a do aumento da renda por habitante porque esta mede aproximadamente o aumento geral da produtividade; já os níveis comparativos de desenvolvimento econômico são geralmente medidos pela renda em termos de PPP (purchasing power parity) por habitante porque a renda ou produto do país corrigido dessa maneira avalia melhor a capacidade média de consumo da população do que a renda nominal.
Uma alternativa é o índice de desenvolvimento humano, que foi um importante avanço na avaliação do desenvolvimento econômico mas não substitui as duas rendas por habitante anteriores, antes as complementa. O desenvolvimento econômico supõe uma sociedade capitalista organizada na forma de um estado-nação onde há empresários e trabalhadores, lucros e salários, acumulação de capital e progresso técnico, um mercado coordenando o sistema econômico e um estado regulando esse mercando e complementando sua ação coordenadora.
O aumento da produtividade ou da produção por trabalhador ocorre tanto na produção dos mesmos bens através da redução sistemática da quantidade de trabalho simples utilizado, quanto através da transferência da mão-de-obra para setores com maior conteúdo tecnológico ou maior valor adicionado per capita. Esta segunda forma de aumento da produtividade é mais importante do que a primeira, porque é dessa forma que um país logra aproveitar seus trabalhadores, técnicos, administradores e comunicadores mais qualificados ou educados. Seu custo social de reprodução é mais alto – o que implica maiores salários e, portanto, padrões de vida mais altos. Do lado da oferta, o crescimento econômico depende da educação, do desenvolvimento tecnológico e da acumulação de capital em máquinas e processos mais produtivos.
Como se trata de um processo histórico, o desenvolvimento econômico precisa ser estudado empiricamente como fizeram os grandes economistas clássicos, e não hipotético-dedutivamente, como fez Ricardo e fazem os economistas neoclássicos. O desenvolvimento econômico vise atender
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