Economia Política

Processo de Trabalho em Serviço Social I

Fenomenologia

Se pauta na descrição com objetivo de alcançar a ciência do vivido.

Descrição associada à intuição. O aspecto intuitivo é usado para chegar à análise.

Tem o foco na subjetividade.

A compreensão do fenômeno está na intuição.

A corrente filosófica fenomenológica em SS é uma ruptura ao positivismo. Ocorre a passagem do pré-reflexivo para o reflexivo ou pré-compreensão para a compreensão.

A pré-compreensão é o vivido em SS. A consciência à priori, ninguém é inconsciente e todos sabem o que está vivendo.

A compreensão é uma consciência engajada. A conscientização envolve a descrição e a intuição.

A lógica da conscientização fenomenológica é individual.

Conscientização na fenomenologia é diferente da conscientização no marxismo.

Passos para a saída do pré-reflexivo para o reflexivo (último slide).

1 – Descrição desprovida de pré-conceitos;

parte-se do vivido – ponto de partida

identificar – descrever

não se preocupar – se é certo ou errado.

2 – Descreve-se aquilo que é vivido, como é percebido, dando sentido, do meu ponto de vista.

Deve-se descrever livre de valores, parâmetros e pré-conceitos. Para a fenomenologia estes não existem. Livre de julgamentos morais, etc, pois impede alcançar a essência.

2 – Reatualização do conservadorismo

Manter elementos conservadores. Há elementos do conservadorismo que devem ser mantidos.

Uma das grandes buscas do movimento de reconceituação é a cientificidade com referenciais teóricos.

Escolha pela fenomenologia, ela está limpa de valores e por esta razão pode ser usada, tudo servia, não há impedimentos para o conservadorismo e a fenomenologia.

Moral conservadora – fenomenologia.

Movimento de reconceituação (reatualização do conservadorismo).

Maior interesse em manter e restaurar o conservadorismo.

Consegue espaço pela perspectiva modernizadora – Documentos do Araxá – não apresenta respostas para tudo, lógica do modelo aplicado respondeu algumas questões e não todas.

A perspectiva modernizadora positivista respondeu apenas ao objetivo e não atendeu as questões mais subjetivas.

A fenomenologia enquanto vertente dá um teor mais psicológico à profissão.

Há um reconhecimento de que o positivismo é “duro demais” para o indivíduo, pois trata o fato como coisas e não é diferente entre as pessoas, e os fenomenologistas levam em conta a subjetividade inspirada em um pensamento não causal, onde o homem é visto em seu todo, enquanto ser humano.