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Economia Russa

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Por:   •  4/6/2013  •  2.300 Palavras (10 Páginas)  •  448 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA RÚSSIA

Os cento e sessenta grupos étnicos da Rússia falam cerca de 100 idiomas. De acordo com o censo de 2002, 142,6 milhões de pessoas falam russo, seguido pelo tártaro com 5,3 milhões e pelo ucraniano, com 1,8 milhões de falantes. O russo é a única língua oficial, mas a Constituição dá as repúblicas o direito de fazer a sua língua nativa co-oficial ao lado do idioma russo.

Apesar de sua grande dispersão, o idioma russo é homogêneo em toda a Rússia. O russo é a língua mais ampla em distribuição geográfica da Eurásia e a língua eslava mais falada. Pertence à família das línguas indo-europeias e é um dos membros vivos das línguas eslavas; sendo os outros o bielorrusso e o ucraniano. Exemplos escritos do antigo eslavo oriental (russo antigo) são atestados a partir do século X. O Centro da língua Russa diz que um quarto da literatura científica do mundo é publicada em russo. Ela também é aplicada como um meio de codificação e armazenamento do conhecimento universal; 60-70% de todas as informações do mundo são publicadas nas línguas inglesa e russa. O russo é uma das seis línguas oficiais da ONU. A Rússia domina quase metade da Europa e um terço da Ásia. Este fator faz com a Rússia possua vários climas diferentes. A temperatura média anual é de 5,5 graus centígrados.

A região mais a norte do país, chamada Sibéria, é a mais fria de todo o país. Registam-se temperaturas no inverno da ordem dos 40 aos 50 graus célsius negativos, às vezes chegando aos 60 graus negativos ou até menos. A Sul, o clima é mais quente, havendo campos e estepes aonde as temperaturas chegam aos 8 graus negativos. O Verão na Rússia também é variável de região a região registando-se temperaturas médias de 25 °C. Em certos casos extremos, já houve dias em que se registassem temperaturas superiores a 45 °C. O frio proveniente da Sibéria alastra-se não só por toda a Rússia como por quase toda a totalidade da Europa e grande parte da Ásia.

A Rússia é atravessada por quatro climas, ártico, subártico, temperado e subtropical. A ordem das estações pode ser classificada assim: Inverno longo e nevoso - Primavera temperada - Verão curto e quente - Outono chuvoso e varia muito ao longo do território russo. Na zona central da Rússia encontram-se as florestas mais claras, mistas, dominadas por bétulas, álamos, carvalhos. As florestas das zonas centrais estão divididas por estepes. A maior parte de estepes é lavrada e semeada por trigo, centeio, milho, girassol, etc.

(Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de um, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Renda Nacional Bruta.

No relatório divulgado em 2010, ocorreram mudanças na metodologia, fato que impede a comparação com índices dos anos anteriores. A principal mudança foi à substituição do PIB (Produto Interno Bruto) pela Renda Nacional no cálculo do índice. Outra mudança foi à substituição do índice de alfabetização da população de um país pelos anos médios de estudo.

“O propósito básico do desenvolvimento é ampliar as escolhas das pessoas, criando um ambiente capaz para que elas gozem uma vida longa, saudável e criativa”. Por isso, o avanço de uma população não pode ser medido apenas pela sua dimensão econômica, mas também por suas características “sociais, culturais e políticas”. Partindo deste princípio os economistas Mahbubul Haq, do Paquistão, e Amartya Sen, indiano ganhador do Premio Nobel de Economia de 1998 criou, em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Trata-se de um indicador que oferece um contraponto ao Produto Interno Bruto per capita, indicador que presume haver um elo entre o crescimento econômico nacional e a expansão das opções humanas de um Indivíduo. O PIB per capita leva em conta apenas o desenvolvimento econômico de um país.

Durante a era comunista, a Rússia tinha um formidável sistema de saúde pública, que foi capaz de fornecer serviços de saúde de baixo custo (essencialmente gratuitos) para a maioria da população russa. Esse sistema, que foi introduzido por Joseph Stalin, começou a desmoronar em 1980 com as reformas que foram feitas na economia russa, e no momento o sistema de saúde está em um perigoso momento de decomposição. Uma das principais preocupações é a crise demográfica uma vez que homens na Rússia vivem pelo menos 10 anos a menos do que as mulheres. Isto afetou consideravelmente o estado russo e tem contribuído para a superlotação em muitos hospitais estaduais. No entanto, a situação mais grave do sistema de saúde russo é o fato de que o país tem uma população cada vez mais velha. Mais de 12% da população total da Rússia têm pelo menos 65 anos, e devido a esta tendência, as necessidades de serviços de saúde estão ficando saturadas. Os idosos necessitam de mais cuidados de saúde, especialmente em um país onde as flutuações climáticas são severas e onde os casos de doenças relacionadas ao frio e calor se tornam mais prevalentes. Além do mais, as pessoas idosas estão causando com que fundos do governo estejam presos a seguranças sociais, que por sua vez faz faltar verba para o funcionamento adequado do sistema de saúde.

Os principais problemas no sistema de saúde na Rússia podem ser explicados em quatro pontos que estão relacionados com problemas de envelhecimento da população e altas taxas de mortalidade. O primeiro problema é que o sistema de saúde tem mão de obra inadequada. Na Rússia há apenas 418 médicos para cada 100.000 pessoas, no entanto, existem aproximadamente 1.6 milhões de leitos hospitalares (uma média de 1 para 90), e isso tem incapacitado o atendimento. A segunda razão é a falta de equipamentos adequados para oferecer tratamento. Como foi mencionado, o envelhecimento da população está debilitando muitos dos fundos que seriam direcionados para serviços sociais, incluindo saúde. Isto causa falta de fundos para renovar equipamentos e pagar a mão de obra de saúde de forma adequada.

A quarta e última razão pela qual o sistema de saúde público russo entrou em um estado de decadência é a incapacidade de muitos russos de para pagar pelos serviços de saúde que recebem. Os preços de saúde na Rússia

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