Ecstasy
Seminário: Ecstasy. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariana1052 • 13/6/2013 • Seminário • 652 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
Ecstasy
Estudo holandês sugere que o ecstasy pode alterar estruturas cerebrais em longo prazo, principalmente no quesito memorização
O ecstasy é considerado, em alguns países, a segunda droga ilegal mais utilizada, ficando atrás da maconha. Mas ao que tudo indica o consumo de droga mais uma vez foi considerado prejudicial à saúde. Um estudo holandês sugere que o ecstasy pode alterar estruturas cerebrais em longo prazo, principalmente no quesito memorização. O ecstasy atinge neurônios no cérebro que usam a serotonina para se comunicarem. A serotonina desempenha um importante papel na regulação de inúmeros processos mentais como humor e memória.
Alguns voluntários, consumidores da droga, foram avaliados por pesquisadores, nos quais foi identificado que os usuários crônicos de ecstasy tinham o hipocampo danificado (é uma das estruturas cerebrais mais importantes no processo de memorização e uma das mais precocemente envolvidas na doença de Alzheimer) e a substância cinzenta cerebral de forma mais difusa.
De acordo com os dados, o volume do hipocampo entre os voluntários que usavam Ecstasy era 10% menor e o volume total da substância cinzenta do cérebro era 4,6% menor. A média de consumo da droga entre os usuários era de três vezes por mês e não havia diferença significativa entres os dois grupos quanto ao consumo de álcool e outras drogas.
Pesquisadores descobriram que mesmo uma quantidade pequena de MDMA, mais conhecida como ecstasy, pode ser perigosa para o cérebro, de acordo com o primeiro estudo a observar os efeitos neurotóxicos de doses baixas de droga em novos usuários.
Ainda segundo pesquisas anteriores, os usuários da droga apresentam inchaço dos hipocampos seguido por atrofia após consumo de ecstasy, redução do desempenho de memória após exposição à droga, mesmo com baixas doses e até a redução do sistema de neurotransmissão da serotonina nos hipocampos.
Problemas clínicos resultantes
Há quatro tipos básicos de toxicidade física causada pelo ecstasy. A hipertermia, neurotoxicidade, cardiotoxicidade e hepatotoxicidade.
A hepatotoxicidade é a lesão hepática (fígado) provocada pelo ecstasy, que se manifesta clinicamente como uma leve hepatite viral na qual o paciente fica ictérico (amarelado) com o fígado aumentado e amolecido com uma tendência a sangramentos. A toxicidade, no entanto, pode ser bem mais grave evoluindo para uma hepatite fulminante que resulta em fatalidade caso não se possa fazer um transplante.
A cardiotoxicidade é caracterizada por aumento da pressão arterial e aceleração do ritmo cardíaco. Esses efeitos podem levar a sangramentos por ruptura dos vasos sanguíneos. Essas alterações têm sido registradas pelo quadro clínico e pela análise necropsial, encontrando-se petéquias no cérebro, hemorragias intracranianas, hemorragias retinianas, tromboses, sérias alterações elétricas no coração.
Toxicidade cerebral
Ainda não há estudos suficientes, mas parece que o ecstasy provoca elevação da temperatura corporal o que é agravado pela situação em que é usado, nas danceterias onde há grande atividade física. A exagerada elevação da temperatura corporal pode
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