"Edição E Design", Um Manual Indispensável
Artigos Científicos: "Edição E Design", Um Manual Indispensável. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilladvale • 11/5/2014 • 568 Palavras (3 Páginas) • 531 Visualizações
“Edição e Design”, um manual indispensável
Este livro é um caso dos raros casos de sobrevivência. Não sem motivo é considerado como “O Indispensável Manual do Bom Senso”. Sua primeira edição data de 1974, o que poderia implicar em um livro antigo e defasado - no mercado editorial, uma obra de cinco anos muitas vezes já contém informações desatualizadas. Não é o caso de "Edição e Design", de Jan V. White, prolífero diretor de arte, que já publicou 14 livros e é consultor de grandes editoras do mundo todo, incluindo a Abril.
Os títulos dos capítulos são simples e diretos: indução, espaço, desfile, colunas e grades, margens, espaçamento, largura, escala grande, contraste, disfarce, simetria e assimetria, tipologia de texto, títulos e subtítulos, intertítulos e capitulares, citações entre aspas, legendas, imagens, gráficos, boxes e fios, sombreamentos, capas, sumário, sinais gráficos, cor, originalidade, checagem. É uma obra didática, dando boas noções aos designers, através de uma linguagem muito clara.
O capítulo "Colunas e Grades" trata de princípio muito importante para qualquer publicação, mostrando as possibilidades de diagramação de um artigo, uma reportagem ou entrevista, entre outros formatos. O interessante aqui é que o autor começa por opções mais fáceis, dificultando aos poucos. Assim ele vai acrescentando novos elementos a cada página, sem esquecer que as publicações estão sujeitas a anúncios, o que pode vir a ser a primeira limitação do designer. Uma curiosidade é que, mesmo se tratando de elementos que irão padronizar as edições, o autor diz que a criatividade não deve ser deixada de lado e que, mesmo tendo que seguir algumas regras básicas, ela ainda é um diferencial indispensável. Em um trecho ele diz: "Costumamos pensar em termos de 'jogar material nas colunas' como se fossem velhos frascos. O resultado é que a rigidez embota a criatividade do editor e do designer…".
Ainda nesse capítulo, o autor traz diversas opções de como o texto pode ser disponibilizado em diferentes números de colunas, abordando como destacar ou dar mais importância a um determinado trecho. Termina mostrando um conceito mais elaborado de diagramação, incitando o leitor a ser criativo.
No capítulo "Margens", apesar de mais curto, a importância do tema não é diminuída. O autor dá opções de como utilizar diferentes tipos de margens, que podem variar em largura e profundidade. Diz que até podemos ignorá-las, mas alerta que, quando se foge ao padrão, as ações devem ser bem pensadas e realizadas para que se mostrem um recurso e não meramente falta de precisão. Mostra que é possível arriscar, desde que a tarefa seja realizada com esmero. Na introdução do capítulo, White aponta que as margens são importante contribuição para que o efeito da publicação em sua totalidade seja positivo sobre quem está folheando as páginas.
Por último e não menos importante, o capítulo “Espaçamento” agrupa os vários tipos que podem valorizar ou não a história a ser contada. O autor enfatiza que o valor do espaçamento é inestimável e que, quando bem utilizado,
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