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Por:   •  19/6/2013  •  1.832 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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A construção da igualdade de gênero para uma sociedade igualitária

É absurdo pensar que é preciso divulgar um concurso para chamar a atenção da comunidade escolar sobre um assunto tão polêmico que assola nossa sociedade. É um assunto que deveria ser trabalhado sempre em sala de aula, para a conscientização dos alunos quanto a essa desigualdade, e, quem sabe transformar essa realidade cruel que exclui as mulheres de uma melhor qualidade de vida.

Todo o mundo tem consciência do número de mulheres admitindo e liderando pessoas, comprando, vendendo e tomando decisões de peso. Entretanto, muita gente se esquece que homens e mulheres atuam e decidem de formas diferentes, deixando a ética de lado. O homem sempre menospreza o potencial da mulher, mostrando que não estão preparados para a ascensão da mulher no poder.

A desigualdade entre homens e mulheres, tão comum no mercado de trabalho, revela-se maior quando o assunto é a representação política. Nesta área, aliás, as diferenças são muito mais significativas. Nem mesmo a inclusão na lei eleitoral brasileira de uma cota mínima de mulheres candidatas aos cargos eletivos foi suficiente para provocar algum avanço.

Se analisarmos bem, veremos que a participação feminina na política evolui mais devagar do que previam as lideranças, primeiro porque há muita dificuldade em superar barreiras impostas pela formação educacional e pela cultura brasileira, e segundo porque não preparam as mulheres para a disputa política nem para o poder.

Precisamos nos conscientizar de nossas responsabilidades para com a sociedade, precisamos ser preparadas para a luta em favor de uma sociedade mais igualitária, pois existem muitas qualidades que colocam as mulheres em vantagem sobre os homens, como por exemplo, em meio tantas denúncias, que envolvem os homens do poder público, a mulher sempre aparece como uma alternativa para combater a corrupção. Entretanto, a liderança feminina mexe com brio masculino e eles não aceitam que mulheres se posicionem em grandes cargos.

Podemos analisar também que a mulher com um nível educacional mais alto, geralmente tem mais capacidade de melhorar sua qualidade de vida e a de sua família. Por isso, o efeito da educação na vida mulher é fundamental para a tomada de decisões sobre assuntos como: a fertilidade, maior participação na vida pública, relações de independência financeira, autonomia nas decisões pessoais, a não sujeição à violência domiciliar e outros.

Além disso, um grau maior de escolaridade da mãe envolve na permanência do filho por mais tempo na escola, seja pelo exemplo que serve como incentivo, seja por ter uma condição econômica melhor ou por exercer um papel pedagógico, supervisionando e ajudando o filho nas tarefas escolares.

Nas questões ligadas à sexualidade humana, as relações de gêneros estão inevitavelmente presentes e nesta perspectiva pais e professor devem trabalhar a vivência da sexualidade, orientando os jovens na busca de formas mais seguras para os relacionamentos sexuais e amorosos.

Outro assunto polêmico é o homossexualismo, muitas discussões surgem sobre o assunto, porque é uma realidade da nossa sociedade, mostrada na TV e revistas como um comportamento normal, mas sabemos que não é aceitável unanimente, hoje causa polêmica entre brasileiros católicos, protestantes e conservadores alegando que legitimaria uma união imprópria, que ameaça a manutenção da família, grupos organizados de gays; alguns parlamentares simpatizantes com a causa defendem os direitos civis de gays e lésbicas. Contudo não podemos esquecer que temos uma cultura enraizada nos ensinamentos católicos que vê o homossexualismo como um pecado, e conseguiram desenvolver em nossa sociedade uma homofobia, ou seja, uma aversão ao homossexualismo.

As causas da homossexualidade são muito complicadas, acredita-se que tanto a homossexualidade quanto a heterossexualidade não são opções. As pessoas formam sua sexualidade por volta da pré-puberdade, até então ele não sabe o que é homossexualismo. Entretanto, se esse indivíduo sentir atração por uma pessoa do mesmo sexo, estará sujeito a sofrer críticas e preconceitos até mesmo da própria família. Isto se dá porque a sociedade em geral é preconceituosa, não tem informação e formação capaz que os faça entender que o homossexual não é um ser diferente por opção, ou “sem vergonha” como muitos dizem, e que devemos aceitar as diferenças do ser humano.

Contudo, sabemos que ainda existe um longo caminho a percorrer para eliminar a homossexualidade da lista das palavras proibidas, mas, o surgimento de grupos organizados de homossexuais no Brasil e no mundo luta em busca de direitos iguais, contra as expressões de homofobia e a favor de uma organização para defender seus plenos direitos de cidadania.

Um trabalho de orientação sexual feito com seriedade dará nossos jovens uma maior compreensão do respeito mútuo. Com relação à aceitação ou não da homossexualidade pode-se trabalhar sobre a ascensão de outros países nesse sentido, sobre as leis que vigoram no nosso país e os projetos de leis que estão em andamento, no sentido de fazê-los entender que o ser humano vive em busca da felicidade e que cada um tem sua maneira de ser feliz.

Na questão das mulheres e os meios de comunicação, tanto na televisão como nas revistas e em outros meios é notável que a maioria das propagandas sejam feita por mulheres bonitas, com ar provocante, e às vezes seminuas com o objetivo de seduzir o consumidor, entretanto, não percebem que estão sendo deflagrada em sua integridade feminina.

E não é só nesse aspecto que a mulher é inconstantemente violentada, existem casos extremos de violência contra a mulher. Já existe a Delegacia de Mulheres para aquelas que são violentadas e não têm coragem de procurar a polícia, por medo do parceiro ou por vergonha da sociedade, mesmo porque a maioria destas mulheres vive em situação de dependência e não conseguem se libertar do parceiro ou de outra pessoa com quem convive e as maltratam.

Não podemos deixar de abordar também sobre alguns Funks, ditos como “música”, possuem letras extremamente agressivas às mulheres. O fenômeno legitimado pelo gosto popular está aí nas garras dos esquemas comerciais de grandes gravadoras. Não se pode mais ligar a TV e o rádio, ir à feira ou frequentar espaços públicos sem que se depare com crianças, jovens e até mesmo adultos cantarolando refrões de música funk. Os “compositores” deste funks com certeza não conhecem os números de violência contra as mulheres no país ou o que falta mesmo é o bom senso.

Por trás da desculpa de ser um estilo de música sensual, as letras “criadas” pelos

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