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Educação A Distancia

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Por:   •  10/10/2013  •  3.383 Palavras (14 Páginas)  •  294 Visualizações

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Conhecendo a Unopar Virtual

Prezado (a) aluno (a)

Seja bem-vindo à UNOPAR. É com muita satisfação que convidamos você a participar desta webaula que tem por objetivo apresentar um pouco do fascinante mundo da Educação a Distância (EaD) e também da nossa Universidade. A UNOPAR é referência nacional e internacional nesta modalidade de ensino e tem mais de 35 anos de experiência em Ensino Superior, portanto você pode ter certeza de que seu aprendizado está respaldado por uma equipe de profissionais altamente qualificada.

Vamos começar contando uma rápida história sobre a história da Educação a Distância.

Breve histórico da EaD

As práticas relacionadas ao ensino a distância são muito mais antigas do que imaginamos. Leia a seguir um breve relato da evolução desta modalidade de ensino.

O surgimento do Ensino a Distância no Brasil, segundo a Maia e Mattar (2007), deu-se em 1891, quando a primeira seção de classificados do Jornal do Brasil registrava um anúncio que oferecia um curso de profissionalização por correspondência para datilógrafo. A implantação das Escolas Internacionais (representantes de organizações norte-americanas) em 1904 é considerada um marco histórico na EaD brasileira. Estas escolas eram constituídas por organizações privadas que ofereciam, através de anúncios, cursos pagos por correspondência de espanhol.

Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro (IUB) começou suas atividades, trabalhando com métodos parecidos com o Instituto Monitor, iniciação profissional em áreas técnicas, sem exigência de escolaridade anterior, e por correspondência. Em 1947 uma parceira entre o Senac e o Sesc, com a colaboração de emissoras de rádio associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das aulas nos rádio-postos, três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam pelas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Essa experiência durou até 1961 (MAIA; MATTAR, 2007).

Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho, iniciou o programa de educação supletiva à distância para 1º e 2º grau no modelo de teleducação (telecurso), sistema que utilizava livros, vídeos e transmissão por TV, além de disponibilizar salas pelo país para que os alunos pudessem assistir às transmissões, aos vídeos e ao material de apoio disponibilizado. Segundo Maia e Mattar (2007), calcula-se que mais de 4 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo Telecurso.

Ainda de acordo Maia e Mattar (2007) devido a estes fatores, em 2002, o Ministério da Educação criou uma Comissão Assessora de Especialista em Educação à Distância, esclarecendo às instituições as principais diretrizes para o desenvolvimento da EaD no Brasil, com o uso intensivo de ambientes virtuais e com mediação entre os agentes, realizada por interações em mídia digital.

A EaD no Brasil está se consolidando principalmente no ensino superior, muitas são as modalidades adotadas pelas instituições de ensino superior - IES. O contingente de alunos interessados tem aumentado a cada ano. Dados da Secretaria Especial de Educação à Distância do Ministério da Educação mostram um aumento crescente no número de alunos matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e extensão em várias universidades do país.

Até 2004, havia 166 instituições autorizadas pelo MEC a oferecer cursos à distância. Esse número teve um aumento de 30,7% no ano seguinte, subindo para 217. O número de alunos matriculados teve um ritmo mais acelerado de crescimento, atingindo 309.957 matriculados em 2004. Segundo dados divulgados na versão 2007 do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed) entre os anos de 2005 e 2006 o número de alunos matriculados em cursos a distância em instituições autorizadas pelo sistema de ensino cresceu 54%. Em 2005, 504.204 alunos estavam matriculados, número que passou para 778.458 em 2006 (ABED, 2007).

O que é Educação a Distância

A educação a distância, processo de ensino-aprendizagem no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, mas podem estar conectados e interligados por tecnologias de comunicação, vem passando por processo de amplo crescimento, assumindo importante papel social, especialmente no Brasil (MORAN, 2005).

É interessante ressaltar que, por tratar-se de um país em desenvolvimento, com alto índice de pessoas que não possuem acesso à educação e cuja população apresenta baixos níveis de formação superior, o Brasil apresenta alto potencial e grande demanda por esta modalidade de ensino.

Preti (1996) afirma que esta modalidade de educação é eficaz para atender não somente à população que, embora não o seja legalmente, na prática é excluída do ensino presencial, como também a todos os cidadãos que em algum momento de sua vida ativa necessitam de formações distintas ou pretendem ter acesso a uma educação continuada e permanente.

Já Moran (2005) ressalta que embora a educação à distância possa ser realizada nos mesmos níveis que o ensino regular, como o ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação, pode-se afirmar que o uso da mesma é mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

Algumas das principais alterações na prática da educação a distância podem ser atribuídas ao desenvolvimento tecnológico, e à mudança na própria concepção da educação. Segundo Moran (2005) as tecnologias interativas vêm evidenciando na educação a distância o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também sofreu alterações. As possibilidades de interação de conhecimentos são ampliadas, configurando um intercâmbio de saberes que provavelmente não seria possível em situações de ensino tradicionais.

Além disso, a educação a distância promoveu uma alteração no próprio conceito de curso e de aula. As mudanças comportamentais impostas pela modernidade exigiram que o tempo e o espaço da aula

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