Educação E Diversidade
Trabalho Universitário: Educação E Diversidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josnika • 1/4/2014 • 2.643 Palavras (11 Páginas) • 486 Visualizações
Atps educação e diversidade
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ETAPA 1
Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. Uma nova leitura das relações entre educação e cultura.
Passo 1 - Pesquisar e ler atentamente as discussões a respeito da Pluralidade Cultural, usando como referência o volume 10.1 que trata de temas transversais que compõem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
Após a leitura do material indicado, fazer uma lista dos principais pontos abordados, fazendo uma distinção entre pluralidade cultural e Multiculturalismo.
O que é a Pluralidade Cultural?
Pluralidade cultural é a existência de várias culturas.
Pode ser a pluralidade de religião (católicos, protestantes, islâmicos, entre outros), de nacionalidade (japoneses, italianos, brasileiros, entre outros) ou de cor (brancos, negros, mulatos, amarelos, vermelhos). É a pluralidade cultural que faz do mundo um lugar rico.
Primeiro, o que é a cultura?
São as tradições, os costumes, os valores, as crenças,a educação, enfim, tudo o que é criado pelo homem.
Mas não é preciso ir longe para perceber esta pluralidade. Basta ir ao bairro do Bexiga (tradicional bairro de imigrantes italianos), ou ao bairro da Liberdade.
A pluralidade cultural é muito presente em nosso dia a dia, é a pluralidade que torna cada ser único e diferente.
O tema da Pluralidade Cultural busca contribuir para a construção da cidadania na sociedade pluri étnica e pluricultural. Tendo esse objetivo maior em vista, devemos:
• conhecer a diversidade do patrimônio etno cultural brasileiro, tendo atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia;
• valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira;
• reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania;
• desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação;
• repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;
• exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão;
• valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural;
• compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade passível de mudanças.
O que é Multiculturalismo?
O multiculturalismo é um princípio que defende a necessidade de se ir além das atitudes de tolerância entre diferentes culturas num mesmo território ou nação.
Para os defensores do multiculturalismo, as diferenças entre culturas que habitam um mesmo estado devem ser respeitadas e encorajadas, para que possa haver uma coexistência harmoniosa.
A ideia de multiculturalismo está associada a outros fenômenos contemporâneos como o pós-modernismo e o relativismo cultural.
Não há, no entanto, um consenso entre os pensadores desse tema sobre a sua definição.
São basicamente dois os conceitos mais utilizados de multiculturalismo: um diz que todas as culturas dentro de uma mesma nação têm o direito de existir mesmo que não haja um fio condutor que as una; outro conceito define multiculturalismo como uma diversidade cultural coexistindo dentro de uma nação em que há um elo cultural comum que mantenha a sociedade unida.
Falar de multiculturalismo é falar do manejo da diferença em nossas sociedades.
No entanto, isto é ainda pouco para definir as implicações do termo.
Pois, ela remete não apenas a um discurso em defesa da diversidade de formas de vida existentes nas sociedades contemporâneas, mas a um conjunto de aspectos fortemente ligados entre si e que carregam a marca de um contencioso:
a) o reconhecimento da não-homogeneidade étnica e cultural dessas sociedades;
b) o reconhecimento da não-integração dos grupos que carregam e defendem as diferenças étnicas e culturais à matriz dominante do nation-building nessas sociedades – após o fracasso seja de políticas assimilacionistas, seja de políticas diferencialistas (baseadas na restrição de acesso ou mesmo na ideia de “desenvolvimentos separados”);
c) a mobilização dos próprios recursos políticos e ideológicos da tradição dominante nos países ocidentais – o liberalismo – contra os efeitos desta não-integração;
d) a demanda por inclusão e por pluralidade de esferas de valor e práticas institucionais no sentido da reparação de exclusões históricas;
e) a demanda por reorientação das políticas públicas no sentido de assegurar a diversidade/pluralidade de grupos e tradições.
O Multiculturalismo já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Já em alguns países da Europa, percebe-se um sentimento monoculturista que tenta, de forma sutil, fazer com que os imigrantes assimilem a cultura local em detrimento a sua própria identidade natural.
Uma das formas mais cruéis de etnocentrismo é o preconceito que é gerado pela necessidade de ignorar, segregar ou discriminar situações ou pessoas consideradas diferentes durante a convivência diária. Aquele que se nega a conhecer ou aprender sobre a pluralidade cultural torna-se obsoleto, vazio e por vezes cruel inclusive entre os que lhe são comuns, além de contrariar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e princípios constitucionais de vários países.
As doutrinas multiculturalistas reconhecem a vulnerabilidade das chamadas minorias sociais (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc.) e buscam incentivar,
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