Educação Homérica
Monografias: Educação Homérica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: J.Lo • 9/5/2013 • 445 Palavras (2 Páginas) • 951 Visualizações
Educação homérica
Diante do contexto histórico, temos que compreender a religião do período homérico, que se baseia em rivalidade e não em adoração. A diferença entre homens e deuses, é que os deuses são imortais e os homens não, porem estes também poderiam sê-lo, bastava agirem e comportassem como tal. Era uma religião que necessitava de um homem herói.
A educação torna inspiração diante do paradigma heroico em qual o herói preferia a morte após uma luta sangrenta do que a existência feliz.
A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência. Esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, contudo, essa formação traria também para o Estado enorme beneficio, pois o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado.
A educação era transmitida oralmente. Os heróis das epopéias serviam de modelo de imitação para os jovens.
O processo de formação dos jovens gregos efetuava-se por meio de disputa e da concorrência, já que se acreditava que esse era o caminho para o homem se desenvolver. Com isso, a disputa torna-se um meio do gênio se destacar.
Destaca-se um competidor que vencesse todos os outros competidores, esse era isolado e transferido para outro grau de disputa para que não acabasse essa forma de incentivo.
Educação em Esparta: dedicação integral às atividades físicas e militares.
O senso crítico e artístico não eram valorizados em Esparta, pois os jovens estudantes tinham que aprender a aceitar ordens dos superiores e falar somente o necessário.
Nessa educação temos apenas a valorização objetiva do individuo, diante que o mesmo tinha que ser forte e resistente, afinal, ser um bom guerreiro. Esparta era uma cidade-estado, onde havia varias batalhas para conquista de território, e para seu governo era de suma necessidade ter excelentes guerreiros prontos pra o combate.
Quando crianças eram entregues a escolas de lutas com sete anos de idade, já tinham a necessidade de sobreviver no seu contexto social. Aprendiam a ler e escrever apenas o necessário, o líder do grupo era aquele que se destacava por ser mais ágil, e saber resolver problemas.
Até mesmo nas brincadeiras os espartanos eram vigiados pelos anciãos, para que em qualquer momento pudessem incentivar a rivalidade e a competição.
Os espartanos não prezavam a boa higiene, após certa idade não vestiam camisas, recebiam um abrigo por ano, e tinham um dia certo no ano para tomar banho.
O Estado nessas duas formas de educação era privilegiado, pois para ele era importante possuir bons guerreiros e conquistar territórios.
A relação existente entre essas formas de educação, homérica e espartana, é que as duas favoreciam seu Estado, formando bons guerreiros fazendo assim com que todos a sua volta os temessem. Com as guerras os Estados ficavam mais ricos e mais destemidos.
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