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Educação Sexual Na Penitenciária Feminia De Santana

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Por:   •  4/4/2013  •  1.102 Palavras (5 Páginas)  •  765 Visualizações

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Introdução

O interesse sobre a implantação do projeto Educação Sexual no

sistema prisional feminino de Sant’ana, localizado no Estado de São Paulo,

deus-se em função do mau preparo e desinteresse ds profissionais sobre a

sexualidade feminina nos sistemas prisionais.

Foi possível chegar a esse assunto, através das demandas

trazidasd por elas numa oficina realizada pelo movimento social feminista de

Sant’ana que militam sobre a questão da sexualidade no sistema prisional do

Estado de São Paulo.

A penitenciária Feminina de Sant’ana, inaugurada em Dezembro

de 2005, o maior complexo feminino da América Latina, não conswguiu

concluir a obra prevista pela direção gestora anterior da SAP – Secretaria de

Administração Penitenciária de São Paulo.

Embora, seja uma unidade com capacidade para acolher

2.500 (dua mil e queinhentas) mulheres, conseguiu manter-se com a massa

carcerária que comportaria, sendo sempre excedida pelo crescente número de

mulheres adentrando no crime e consequentemente presas, sendo estas então

recambiadas para aquela instituição prisional.

Assim como qualquer outra unidade prisional feminia, a de

Sant’ana, não foi projetada, para receber mulheres, nem tão pouco mantê-

las encarceradas. Sendo assim, escolhemos esse sistema prisional por ser

um local mais hostil sobre os direitos humanos das mulheres encarceradas,

principalmente quando se fala da sexualidade e qualidade de vida feminina.

Além do preconceito que sofrem devido à sua considção social,

por sua vez, as mulheres encarceradas sofrem ainda o preconceito da

sociedade machista que vivemos. Muitas delas não tem visitas dos familiares,

principlamente dos companheiros que tinham fora do sistema prisional.

O descaso é tão grande que as detentas não tem um

acompanhamento ginecológico no sistema prisional. A situação se agrava

quando são portadoras do vírus HIV/AIS, onde o descaso é mais notório.

Copmo agravante, no caso das mulheres encarceradas, elas

adquirem a invisibilidade, pois permanecem á margem dos direitos sociais

de todos os cidadãos brasileiros, permanecendo subjulgadas ao pensamento

machista que ainda predomina no senso comum de nossa sociedade em

pelono século XXI.

Esse projeto será financiado pela Secretaria da Administração

Penitenciária de São Paulo, com o intuito de capacitar profissionais e mulheres

encarceradas sobre a educação sexual e melhora da qualidade de vida das

mulheres encarceradas no sistema prisional de Sant’ana.

O projeto será implantado no final do mês de janeiro de 2013.

Abordaremos, através de oficinas temáticas, palestras e rodas de conversas

sobre questão da sexualidade feminina, ou seja, a educação sexual busca

ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e

tabus.

Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo provoca certos

constrangimentos, em algumas pessoas, mas o tema é de extrema

importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs, organismo

masculino e feminino, etc.

Problema do Projeto

Por que motivos às mulheres encarceradas do sistema prisional

de Sant’ana do Estado de

pricnipalmente tratando-se sobre a Educação Sexual.

São Paulo, são tratadas com total descaso,

Justificativa

Sabemos que as mulheres no contexto da sociedade machista são

tratadas como invisíveis, ou seja, as sem voz da história. Imaginai, então

aquelas que são encarceradas.

Para Perrot, o silêncio que as envolve é impressionante. Pesa

primeiramente sobre o corpo, assimilado à função anônima de reprodução.

O sistema prisional feminino reproduz a desigualdade de gênero, onde

gera as suas dificuldades no cuidado à saúde ferindo seus direitos.

Segundo Farias e Rodrigues, a perspectiva multidimensional que

envolve a mulher e a prisão, e a muilher indagar o significado da cultura

masculina, imposta e internalizada como modelo padrão no

influência nossa maneira de pensar e de produzir as relações sociais em todos

os

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