Empresa Conder
Artigo: Empresa Conder. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Emilly13 • 7/12/2013 • 1.423 Palavras (6 Páginas) • 263 Visualizações
Av Edgard Santos, 936 – Narandiba Tel.: (71) 3117-3400 Cep: 41.192-005, Salvador –Ba
A preocupação do poder público com áreas metropolitanas aparece pela primeira vez na
legislação brasileira com a Constituição Federal de 1967. Apesar de surgir como
entidade de planejamento metropolitano, a criação da Companhia de Desenvolvimento
da Região Metropolitana de Salvador (CONDER) antecede, no Estado da Bahia, até
mesmo a determinação do Governo Federal de criar regiões metropolitanas em todo o
território nacional.
A "área metropolitana de Salvador" foi delimitada em 1970, através de um estudo
promovido pelo Conselho de Desenvolvimento do Recôncavo, entidade criada em 1967,
e de onde surge a nomenclatura CONDER, utilizada até os dias de hoje, apesar das
diversas modificações jurídicas e institucionais ocorridas ao longo de todos esses anos.
Esse estudo foi denominado de Estudo Preliminar do Plano de Desenvolvimento
Integrado da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e fixava, entre outros itens, as
diretrizes de planejamento para toda área da capital baiana e dos municípios vizinhos.
Posteriormente, em 1973, o Governo Federal, através da Lei Complementar nº14, criou
as oito regiões metropolitanas que circundam as principais capitais brasileiras: São
Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Belém, Fortaleza e Salvador. Os
dispositivos da Lei nº14, viabilizavam um modelo único para todas as regiões
metropolitanas citadas, delegando aos governos estaduais, a implementação de
organismos que exercessem funções compatíveis com as necessidades de cada uma
dessas regiões.
Assim, o Governo do Estado da Bahia, seguindo essas prerrogativas, estabeleceu neste
mesmo ano (1973) através da Lei Estadual nº3.192, os Conselhos Deliberativo e
Consultivo da Região Metropolitana de Salvador, precedendo assim, a criação do órgão
técnico CONDER.
O Conselho Deliberativo tinha como encargo promover planos integrados para
assegurar os serviços de interesse comum à região e coordenar a implantação de outros
projetos relevantes de interesse do Estado nessa área já delimitada. Esse Conselho era
presidido pelo governador do Estado e integrado por um secretário de Estado, um
representante da comunidade técnica do governo estadual, o prefeito da capital, um dos
Av Edgard Santos, 936 – Narandiba Tel.: (71) 3117-3400 Cep: 41.192-005, Salvador –Ba
prefeitos dos municípios formadores da RMS escolhido pelo Conselho Consultivo e,
finalmente, pelo o diretor-presidente da entidade técnica metropolitana.
O Conselho Consultivo, era integrado por todos os prefeitos da RMS, presidido pelo
governador do Estado, e exercia as função de discutir os planos e programas que seriam
executados, debatendo ainda, as decisões do Conselho Deliberativo.
À CONDER dessa época, cabia executar o planejamento integrado de desenvolvimento
econômico e social, do uso do solo metropolitano, do transporte e sistema viário, do
saneamento básico (notadamente o abastecimento de água, a rede de esgotos e a limpeza
pública), assim como planejar a produção e distribuição de gás combustível canalizado,
o aproveitamento dos recursos hídricos em geral, o controle da poluição, entre outros
serviços, incluídos sempre, é claro, na área de competência do Conselho Deliberativo
por lei federal.
Após a criação da Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana -
CNPU, por parte do Governo Federal, através do Decreto nº74.156, em junho de 1974,
o Governo do Estado da Bahia, resolve, com a reestruturação da sua Secretaria do
Planejamento Ciência e Tecnologia, e, através da Lei Delegada nº08, de julho de 1974,
considerar a CONDER como empresa da administração descentralizada, vinculada a
essa secretaria. A mudança traçava um novo perfil para a CONDER, dotando-a de
personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio, com autonomia
administrativa e financeira.
À essa época, a CONDER, tinha a sua estrutura administrativa formada por um
Conselho de Administração presidido por um secretário de estado, um conselho fiscal,
uma diretoria composta de diretor-presidente e diretores de planejamento, transportes e
de operações, assessorias técnicas específicas, gerência administrativa-financeira, uma
coordenação de programação e orçamento, além das coordenações técnicas e grupos de
trabalho vinculados às respectivas diretorias.
A partir de 1975, a CONDER passa a atuar também como órgão executor de obras,
coordenador de projetos, além de fornecer assistência técnica aos municípios da RMS.
No período de 75 a 78, os setores responsáveis pela implementação na área de
Av Edgard Santos,
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