Engenharia No Brasil
Dissertações: Engenharia No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AndersonJunior94 • 13/3/2015 • 2.785 Palavras (12 Páginas) • 565 Visualizações
Resumo
As primeiras obras civis começaram na transição do século XIX para o XX.Dos 506 anos do Brasil:~ Quase 400 anos de construções foram autóctones (a prória pessoa constrói sua casa); Últimos 100 anos foram de transformações. - As técnicas utilizadas foram: taipa (barro) de mão e taipa-de-pilão (socada).- Mão-de-obra: escrava e do próprio morador.Casas de pau-a-pique (taipa), telhado de quatro águas.Surgem casas simétricas (geminadas = dividindo a mesma parede), com alpendre (entradalateral), telha francesa, telhado 2 águas, platibanda, vidro, ferro, com pequeno quintal lateral.
Surgem casas com sótons (influência européia).
Surgem residências (casas) unifamiliares.surgem em concreto armado edifícios unifamiliares (condomínios verticais) com elevadores.* As casas antigas eram mais frescas devido ao tijolo maciço e ao pé direito alto de 3m. (slide 2)
HISTÓRIA DA ENGENHARIA NO BRASIL
*O conceito atual de engenheiro, isto é, uma pessoa diplomada e legalmente habilitada a exercer alguma das múltiplas atividades da engenharia, é relativamente recente, podendo-se dizer que data da Segunda metade do Século XVIII.
É interessante notar que o título que se dava aos primeiros engenheiros militares era de* oficial de engenheiros, e não oficial-engenheiro, ou simplesmente engenheiro; dizia-se, por exemplo, “capitão de engenheiros” ou “coronel de engenheiros”, dando, talvez, a entender que os subalternos e soldados comandados por esses oficiais seriam também engenheiros, já que se dedicavam igualmente a fazer obras. Da mesma forma, as primeiras unidades de engenharia do exército eram denominadas batalhões de engenheiros, denominação essa mantida no Brasil até o início do século XX.
O termo engenheiro já era usado desde o Século XVII, tanto em português como em algumas outras línguas, com a acepção de quem é capaz de fazer fortificações e engenhos bélicos. As pessoas que propriamente projetavam e construíam as edificações em geral eram os mestres pedreiros, ou mestres de risco, denominações que ainda guardavam uma lembrança das antigas corporações medievais. Confundia-se, também, a função do engenheiro com a do arquiteto e a do construtor, sendo, às vezes, difícil distinguir-se o artista do projetista e do empreiteiro de obras, não havendo em geral distinção entre o responsável pelo aspecto mecânico-estrutural da obra, que seria o engenheiro, e o responsável pela concepção artístico-arquitetônica, que seria o arquiteto.
É curioso observar que o termo engenheiro teve no Brasil, desde os primeiros tempos, o sentido Também de dono ou capataz de engenho, que eram as primitivas e às vezes toscas instalações para o fabrico de açúcar, cachaça, farinha, etc.
Tanto no Brasil como em Portugal, até princípios do Século XIX, a palavra engenheiro designava propriamente os engenheiros militares.
O Código Civil Brasileiro de 1900, refere-se apenas ao empreiteiro, ao construtor e ao arquiteto, quando trata dos direitos, obrigações e responsabilidades de quem faz uma obra; diante da lei, a figura do engenheiro, como hoje a entendemos, ainda não existia.
*As primeiras casas feitas pelos colonizadores quando aqui chegaram eram todas toscos abrigos cobertos de palha. Tais construções, que nem por extensão poderiam merecer o nome de obras de engenharia, serviram não só como moradia, mas também como capelas, armazéns, etc. As primeiras obras de defesa, muros e fortins, eram também muito primitivas, consistindo simplesmente em paliçadas de troncos de árvores justapostos, de que havia grande abundância na época.
*A história da arquitetura (e da engenharia também) no Brasil começa em 1549, com a fundação do Governo Geral e da Cidade do Salvador por Thomé de Souza; as construções anteriores são muito precárias e com pouca informação. O primeiro Governador Geral trouxe consigo um grupo de profissionais construtores e a ordem do Rei D. João III para que fizessem uma “fortaleza de pedra e cal e uma cidade grande e forte... como melhor poder ser”. Com Tomé de Souza vieram Luiz Dias, “mestre das obras da fortaleza”, Diogo Peres, “mestre pedreiro”, e Pedro Gois, “mestre pedreiro-arquiteto”, e mais pedreiros, carpinteiros e outros artífices. Luiz Dias voltou para Portugal em 1551; seu sucessor foi Pedro de Carvalhais, nomeado “mestre de obras de Salvador”, em julho de 1552.
Sylvio de Vasconcellos supõe que a Casa Forte e os muros de defesa construídos por Caramuru, na Bahia, em taipa de pilão, tenham sido talvez as primeiras construções duradouras feitas no Brasil.
A engenharia entrou no Brasil através das atividades de duas categorias de profissionais: os oficiais-engenheiros e os então chamados mestres de risco construtores da edificação civil e religiosa, antepassados dos nossos arquitetos, e graças a cuja atividade os brasileiros de então tiveram teto, repartições e templos.
Quanto aos oficiais-engenheiros do período colonial, o General Aurélio Lyra Tavares indica que a missão desses profissionais abrangia as *seguintes funções:
• Obras de defesa, no litoral, contra os ataques de outras nações e de piratas e, ao longo das fronteiras, acompanhando e consolidando a expansão territorial promovida pelos bandeirantes;
• Demarcação de fronteiras, levantamentos geográficos e topográficos, mapeamento e levantamento de itinerários;
• Ensino, para a formação de engenheiros no Brasil;
• Obras civis diversas: construções civis e religiosas, estradas, serviços públicos, etc.
Alguns engenheiros que atuaram no* Brasil-Colônia tiveram o título de engenheiro-mor do Brasil (ou do Estado do Brasil), como foi o caso do conhecido Engenheiro Francisco de Frias da Mesquita, autor de importantes trabalhos. Frias da Mesquita foi nomeado em 1603. Durante algum tempo, foi o único engenheiro existente no Brasil.
Os mestres de risco, que foram os responsáveis pela maioria das construções até o Século XIX, eram os artífices legalmente licenciados para projetar e construir, cujos conhecimentos haviam sido adquiridos diretamente de outro “mestre” , como aprendizes, e cuja capacidade profissional tinha de ser comprovada por exames minuciosamente descritos
O que causa espanto e admiração, é que o mestre de risco projetava e construía obras verdadeiramente grandiosas, com as mais ousadas disposições arquitetônicas, e dotadas de tal equilíbrio, solidez e estabilidade, que ainda aí estão a desafiar os séculos”. São desses profissionais quase todos os nossos
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