Entendendo O Idoso

Entendendo o Envelhecimento

O envelhecimento faz parte da natureza e da vida de todos. Assim sendo e, considerando o aumento mundial da população idosa, que de acordo com o IBGE no ano de 2003, pessoas com mais de 60 anos constituam cerca de 14,5 milhões, o que representa 8,6% da população total do país, isso nos mostra a necessidade de uma continuidade no processo de construção do ciclo de vida, que finaliza somente com o findar da vida, e não após os 60 anos.

Todas essas informações são muito recentes, o estatudo do idoso nasceu em 2003, formando as bases das políticas públicas brasileiras relativa aos idosos, que através delas o Estado declara intenções e princípios com relação a esse segmento e mostra para sociedade um conjunto de diretrizes e regulamentações que devem ser observadas por várias instituições tanto privadas como públicas e por cidadãos, pois envelhecimento se trata de um fenômeno que faz parte de significativas transformações demográficas, biológicas, sociais, econômicas e comportamentais.

É interessante citar que a Organização Mundial da Saúde apenas nos anos 90 começa a se preocupar com a população idosa, pois criou um programa de Envelhecimento e Saúde, que tem a proposta de desenvolver políticas que assegurem a melhor qualidade de vida, pelo maior tempo possível para a pessoa idosa.

Idoso não é um invalido, e sim uma parte ativa da sociedade e tem o direito de brigar por Politicas Públicas específicas.

Projeções tem mostrado que até 2050 o número de idosos será maior que o número de menores de 14 anos, o que faz necessário a implantação de novas políticas que garantam a autonomia na vida social deles, pois foram pessoas que contribuíram muito e continuam a contribuir até hoje com a sociedade de onde vivem.

Envelhecimento é uma realidade brasileira, que deve ser visto como um processo fisiológico que faz parte do ciclo de vida, não pode ser considerado como uma condição de patologia. Com o passar do tempo no organismo de qualquer indivíduo começa a ocorrer certas mudanças que após os 60 anos aparece com maior evidência, comprometendo assim muitas atividades que parece ser fácil, como por exemplo, o subir de uma escada.

É interessante que a autora Marília Berzins faz um comentário sobre a situação dos idosos não apenas do Brasil, mas em uma questão mundial, pois até pouco tempo a questão do envelhecimento era considerada apenas em países desenvolvidos, a ONU alerta que esse índice está em países em desenvolvimentos também, uma diferença que vemos, é que em países desenvolvidos o crescimento foi devagar o que facilitou o desenvolvimento sócio econômico e em consequência a melhora na condição de vida desses idosos.

Analisando o gráfico em anexo, podemos ver o resumo de toda essa mudança.