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Equação chuvosa da grande vitória

Tese: Equação chuvosa da grande vitória. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/6/2014  •  Tese  •  2.561 Palavras (11 Páginas)  •  255 Visualizações

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Equação de Chuva da Grande Vitória

A equação da chuva para a Grande Vitória foi desenvolvida pelo Prof. Robson Sarmento da Universidade Federal do Espírito Santo.

Intensidade para a Grande Vitória

Intensidade de precipitação, expressa em milímetros por hora (mm/h);

- Intervalo ou período de recorrência, expresso em anos;

- Duração da precipitação, expressa em minutos;

Tempo de Concentração

Como a intensidade é inversamente proporcional a esta duração, o seu valor máximo corresponde à menor duração para a qual a contribuição é máxima. O tempo que satisfaz a esta condição é definido por “tempo de concentração da bacia”.

A expressão mais utilizada para o estabelecimento deste tempo de concentração, em obras rodoviárias, é a fórmula do “Califórnia Culverts Pratice”, adotada pelo Califórnia Highway and Public Works, em que :

, onde :

= Tempo de concentração em minutos;

= Extensão do talvegue em Km;

= Desnível do talvegue em m.

Como, entretanto para obras de drenagem envolvidas pelos sistemas abordados as bacias contribuintes são de dimensões diminutas, como tempo mínimo, para o qual a precipitação pode-se transformar em escoamento superficial, a duração de 5 minutos.

1 - Considerações Preliminares

As estradas, quaisquer que sejam a sua natureza ou padrões construtivos, estando destinado ao desempenho de uma função sócio-econômico de grande envolvimento público, devem ser dotadas de predicados qualitativos que se podem resumir em:

Eficiência

Segurança

Durabilidade

Claro é que estes índices se correlacionam intimamente, sendo que, ao longo do tempo, a preservação da eficiência e da segurança dependem diretamente da durabilidade.

Pode-se assim definir que a melhor estrada é aquela que por mais tempo assegurará aos usuários as melhores condições de eficiência e segurança.

Entre os principais fatores que diretamente afetam a durabilidade das estradas e, conseqüentemente das ferrovias, destacam-se o sistema de drenagem, envolvendo tanto o sistema de drenagem superficial, destinado diretamente à proteção da super estrutura, como aquele que pretende atender a infra-estrutura que é o sistema de drenagem subsuperficial.

Vale ressaltar que esta separação não pretende dissociar as ocorrências de fluxos de água que interferem com as características das estradas, mas visa somente uma limitação para enfoque do assunto.

Assim, acentua-se que envolvida pela drenagem subsuperficial encontra-se a drenagem da própria infra-estrutura com suas camadas construtivas, o que, entretanto, não significa que a durabilidade da estrada independe da drenagem profunda, que busca a proteção do subleito ou do próprio terreno de fundação da rodovia.

Como são poucas as diferenças que ocorrem entre os sistemas de drenagem de rodovia e ferrovias, a não ser por razões construtivas que dependem basicamente das seções transversais padronizadas, serão feitas adiante, considerações genéricas e ressaltando-se, quando for o caso, as diferenças entre os dois sistemas.

Constitui-se o sistema de drenagem superficial, diretamente vinculados à proteção das estradas, os seguintes dispositivos:

Sarjetas, de corte ou aterro:

Nos sistemas ferroviários é também comum designar as sarjetas como valetas de plataforma.

Canaletas ou valetas de drenagem no canteiro central, no caso de pista dupla (rodovias);

Saídas e descidas d’água.

Incluídos entre os dispositivos de drenagem subsuperficial de maior ocorrência, encontram-se:

Colchão drenante;

Drenos rasos longitudinais;

Drenos rasos transversais;

Drenos nas entrevias.

As figuras seguintes representam os sistemas de drenagem em rodovias que, por terem o tráfego operando diretamente sobre a plataforma, exigem melhor condição de textura superficial, como é o caso das rodovias com pista dupla.

Por serem os sistemas ferroviários mais simples, julgou-se pertinente a apresentação do esquema na sua forma mais completa.

Para atender de uma forma mais direta os objetivos desta exposição, os dispositivos antes abordados serão abordados quanto às suas condições funcionais e também quanto aos métodos de dimensionamento usuais.

2 - Calculo das Descargas Afluentes

Os sistemas de Drenagem Superficial ou Sub superficial, visando assegurar melhores condições de durabilidade para os pavimentos, têm como propósito fundamental promover o escoamento das águas que , vertidas sobre a plataforma sob a forma de precipitação, possam, por escoamento superficial ou infiltração, causar a sua destruição prematura.

Desta maneira ambos os sistemas deverão se de tal forma propostos e construídos de forma que o fluxo das águas precipitadas seja escoado do modo mais rápido e disciplinado, promovendo-se o seu deságüe em pontos convenientemente escolhidos.

Têm-se assim, ambos os sistemas, a sua finalidade cumprida através do trabalho hidráulico de transporte das águas por linhas de escoamento previamente escolhidas, o que conduz a adoção das sistemáticas convenientes para dimensionamento dos condutores hidráulicos.

Isso posto, salienta-se que para o dimensionamento hidráulico dos dispositivos de drenagem surge como primeiro parâmetro a ser definido a descarga de projeto, que é a vazão afluente ao dispositivo de drenagem, cuja avaliação se faz sempre por via indireta.

A razão para que sejam adotados procedimentos indiretos para a definição da vazão afluente, decorre do fato de ser ela resultado de escoamento dos deflúvios referidos a pequenas bacias contribuintes, que por suas dimensões e durações temporárias,

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