Era Vargas e política de trabalho
Tese: Era Vargas e política de trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleabdala • 12/11/2013 • Tese • 4.075 Palavras (17 Páginas) • 209 Visualizações
Etapa n.° 3
Aula-tema: A era Vargas e a política trabalhista
A Revolução de 1930 foi um golpe de estado que aniquilou o grupo oligárquico dominado pela elite cafeeira paulista, trazendo para o poder uma junta militar, que passa para o governo a Getúlio Vargas, e desde a Era de Vargas a sociedade brasileira sofre com a tirania de todos os que detêm o poder no nosso país, sendo a dominação das classes sociais em relação ao domínio político, a má distribuição de renda, e as participações eleitorais em todo o país são manipuladas constantemente no período das eleições mesmo sendo proibidas, na qual muitos infringem a lei, porque o processo beneficia muitos dos envolvidos, a partir de cálculos possíveis em relação a vitória dos candidatos os eleitores obteriam benefícios, e ou não os elegeriam, entretanto todos denigrem os seus valores morais e intelectuais se submetendo as mais terríveis manipulações políticas de uma sociedade capitalista. Tanto os candidatados quanto os eleitores são desrespeitosos consigo mesmo, porque não conseguem analisar as necessidades da sociedade num todo comum.
Politicamente todos os eleitores e candidatos enxergam, escutam, assimilam, fazem o que convém aos mesmos, e o que os influenciam seria a capacidade de se conectarem com as pessoas de maneira confiável, racional não sendo coerentes em suas escolhas políticas que quando confirmadas não recebendo o benefício a que esperava se contradizem aos que foram eleitos, ou se apropriam indevidamente de cargos políticos, municipais, estaduais, federais.
O governo de Vargas teve a alta capacidade de manipular os dois lados da sociedade brasileira, na elite e no proletariado, a parte mais pobre de uma nação. Vargas fez uma revolução no governo brasileiro, se apoderou da presidência da república, em 1945 , onde implantou o estado novo conhecido como ditadura, ou seja, um país de tirania e domínio, mas além de todos os malefícios que trouxe a sociedade, também beneficiou a sociedade pobre com auxílios, assim sendo o próprio governa se beneficiam com a população menos favorecidas com mais votos em suas campanhas políticas.
A crise que representou o final da década de 20 se agravou com a força da insatisfação militar, e com a opção das oligarquias regionais pela via armada. Assim, o setor cafeeiro também foi atingido, e as chances de eclodir uma revolução aumentaram. Mas a política ilegal desde os anos de 1930 até os dias de hoje são para os que não possuem valores morais, intelectuais e éticos de uma sociedade em que os seus membros agem democraticamente ao inverso desta categoria de homem social e político que nos representam diante de todo o Brasil e no exterior. Ainda que a política esteja envolvida em meios de apoderação de poder e não de democracia igualitária, e assim a sociedade continuará sendo um pais escravo de valores morais e sociais, homens intelectualizados, mas direcionados como se fossem donos do poder supremo, e para os que não conseguem raciocinar na igualdade vivem num passado marcado pela época da ditadura, portanto o Brasil só se tornará uma potência universal quando nos tornarmos seres capazes de agir por nossa própria razão de ser pensante e racional num país de desigualdade em todos os aspectos sociais de um grupo que percorreu por várias lutas desde racismo até o preconceito, mas não há razão para pensar pela troca de causas sem estratégias e ocupação social enquanto cidadão.
Muitos brasileiros conhecem os seus direitos na sociedade, mas não usufruem do mesmo quando a necessidade de mudanças benéficas, sendo que a mudança é uma questão controversa, algo indubitável, contestam as causas trabalhistas, a má formação educacional, a saúde precária, a violência, a má distribuição de renda, a casa própria entre outras problemas que os proletariados enfrentam desde o governo de 1549 criado por D. João III, que por sua vez eram elegidos por aqueles que detinham o poder até os dias atuais, mesmo sabendo que o voto é algo secreto, pois os mesmos destinados são manipulados e garantidos por trocas de bens que beneficiam de alguma forma os eleitores.
Etapa n.° 4
Aula-tema: Ditadura militar: o AI-5, milagre brasileiro e os anos de chumbo
Ditadura militar é uma forma de governo onde o poder político é efetivamente controlado por militares e a maior parte dos regimes militares são formadas após um golpe de estado derrubando o governo anterior.
No Brasil, com a renúncia de Janio Quadros a Presidência, a política ficou em crise no Brasil e o vice que assumiu foi João Goulart, no qual seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes mais altas, pois todos temiam uma guinada do Brasil para o lado Socialista.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realizou um grande comício no Rio de Janeiro, onde defendeu as Reformas de Base que prometia mudanças na estrutura agrária, econômica e educacional do país e com isso a classe alta organizou uma manifestação contra a intenção de João Goulart pelas ruas do centro de São Paulo.
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia, com a entrada das tropas de Minas Gerais e São Paulo pelas ruas em 31 de março de l964 e para evitar uma guerra os militares tomam o poder e em 9 de abril é decretado o Ato Institucional Número 1 e este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
Em 15 de Abril de l964 Castello Branco que era General Militar foi eleito Presidente da República pelo Congresso Nacional e declarou defender a democracia em seu governo, estabeleceu eleições Indiretas para Presidente e acabou com os partidos políticos e autorizou o funcionamento de 2 partidos (MDB e ARENA). Enquanto o MDB era de oposição e a ARENA representava os Militares.
O Governo Militar aprova uma nova constituição para o País e com isso confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
Em 1967 assume como presidente o general Arthur da Costa e Silva e seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais e a oposição ao regime militar cresce no país, e com isso começam as greves, guerrilhas urbanas e surgem muitos assaltos a bancos e seqüestros. No dia 13 de Dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 (AI-5), este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas corpus e aumentos
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