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Escolas Contabeis

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Por:   •  12/9/2014  •  2.642 Palavras (11 Páginas)  •  444 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 4

2 AS ESCOLAS DE PENSAMENTO CONTÁBIL........................................... 5

2.1 CONTISMO.................................................................................................. 6

2.2 PERSONALISMO........................................................................................ 6

2.3 CONTROLISMO.......................................................................................... 8

2.4 NEOCONTISMO........................................................................................ 10

2.5 PATRIMONIALISMO.................................................................................. 11

3 CONCLUSÃO............................................................................................. 12

REFERÊNCIAS.......................................................................................... 14

1. INTRODUÇÃO

As escolas de pensamento contábil:

Escolas de pensamento contábil: correntes filosóficas que formaram o arcabouço teórico (estrutura teórica) capaz de fornecer fundamentação à ciência contábil como a conhecemos nos dias de hoje.

A consolidação científica se deu poucos anos depois, com Francesco Villa, a partir de 1840 no renascimento italiano, sendo Villa o responsável pelo grande progresso da Ciência Contábil.

Villa, autor da obra premiada pelo Imperador da Áustria, La contabilitá, distinguiu o fenômeno registrado do simples registro ou informação sobre ele. Enfocou a substância da riqueza patrimonial como a base da satisfação das necessidades peculiares de cada azienda.

Surgem, então, grandes pensadores após 1840, dentre eles:

• Francesco Villa, com a Escola Lombarda;

• Giuseppe Cerboni, com a Escola Toscana;

• Fábio Besta, com a Escola Veneziana;

• Eugen Schmalenbach, com a Escola Alemã;

• Gino Zappa, com a tradição da Escola Veneziana;

• Vincenzo Masi, com a corrente do pensamento patrimonialista;

• D’Áuria, com a corrente do pensamento universalista;

• Lopes de Sá, com os estudos do Neopatrimonialismo.

Contabilidade como objeto de estudo: o início da formação dessa estrutura se deu a partir do interesse de estudiosos e pesquisadores pelos conhecimentos contábeis e pelos modos de controle no âmbito das operações mercantis, bem como a partir da disseminação em larga escala do livro de Luca Pacioli.

O surgimento das escolas de pensamento contábil se deu em um período de intensas discussões filosóficas e de embates entre posicionamentos contrários.

Estudiosos estabeleciam e ensinavam conceitos, proposições e metodologias contábeis aos novos estudantes, porém, na época do surgimento das escolas de pensamento contábil não havia um consenso em variadas questões e muitas divergências de opiniões.

Dessa forma, teorias e conceitos ensinados por um concorrente de pensadores e estudiosos (escola de pensamento) eram muitas vezes combatidos por pensadores de outras correntes (escolas).

Cada escola de pensamento contábil deu sua contribuição para consolidar a ciência contábil como a conhecemos hoje e que caminha para uma harmonização internacional.

Escolas de pensamento contábil: correntes filosóficas contábeis.

As primeiras escolas de pensamento contábil foram europeias. Europa: berço das escolas de pensamento contábil. As escolas de pensamento contábeis mais conhecidas e que mais influenciaram a ciência contábil são:

1. Escola Contista:

Surgiu no século XV. Impulsionada pelos primeiros livros impressos de contabilidade, principalmente, o do famigerado Lucas Pacioli. Objeto de estudo da escola: o objeto de estudo da contabilidade seria tão somente as contas. A principal preocupação dessa escola de pensamento era com o funcionamento das contas. Daí o nome “contista”. Alcance: Teve grande influência entre contadores italianos e franceses. Suas teorias permaneceram inalteradas até o século XVIII, motivo pelo qual a literatura pertinente afirma que esse foi um longo período de estagnação científica contábil.

É uma escola ou não é uma escola de pensamento contábil? Muitos estudiosos não a consideram como escola, mas outros afirmam que é uma escola de pensamento contábil, porque foi o primeiro movimento a reunir contadores sob uma mesma corrente filosófica.

Teoria das Cinco Contas de Edmundo Degranges (1795): a Escola Contista se baseou nessa teoria, a qual, em suma, dizia que o comércio teria cinco objetivos principais, os quais lhe serviam como meio de troca, a saber:

a) Mercadorias;

b) Dinheiro;

c) Efeitos a receber;

d) Efeitos a pagar;

e) Lucros e perdas.

Essas cinco contas resumiriam toda a contabilidade, mesmo que o comerciante tivesse contas a receber de mais de dez pessoas distintas, todas estaria contempladas na conta efeitos a receber e assimpara as outras contas também.

A escola contistas perdeu influencia entre os estudiosos da ciência contábil devido à falta de suporte científico a sua tese, porque, em síntese, a conta não é a causa, mas o efeito que expressa o fenômeno patrimonial e uma ciência não se preocupa em estudar os efeitos, mas a causa enquanto objeto de observação.

Dessa forma, a escola de pensamento contábil contista deu lugar à escola de pensamento contábil personalista.

2. Escola Personalista (Toscana):

Esta escola, profundamente ligada à área jurídica, de séria reação ao pensamento contista transformou a conta em Pessoa, possuindo direitos e

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